Copo de 3: Os Melhores do Ano

16 fevereiro 2007

Os Melhores do Ano

O evento vínico mais esperado do ano realiza-se hoje no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, o Jantar e Cerimónia de entrega de Prémios para Os Melhores do Ano da Revista de Vinhos onde se inclui a esperada lista dos vinhos de Excelência.

Foi uma grande noite, grande ambiente, grandes vinhos e sobretudo grandes amigos, na mesa 81 digamos a mesa mais animada de todo o jantar, estiveram presentes 4 elementos do Vinho a Copo, o Pedro de Os Vinhos, o Rui Miguel do Pingas no Copo, o Paulo Silva do Vinho da Casa e o Nuno Garcia do Saca a Rolha, e eu do Copo de 3.
A noite era de festa e foi em festa que começou, com uns aperitivos acompanhados por alguns dos melhores espumantes e alvarinhos que se fazem em Portugal, seguindo-se o jantar com as entregas de prémios.
Posso adiantar que a mesa 81 foi sem dúvida a mesa de Excelência do jantar, e constantemente assediada por algumas altas individualidades tal a qualidade dos vinhos escolhidos por aquele circulo de amigos, assim que me lembre estavam Abandonado 2004 só eu sei o trabalho que deu em arranjar a garrafa, Pintas 2004, Redoma Reserva Branco 2005, Pancas Premium 2003, Monte d´Oiro Reserva 2003, Bacalhoa Moscatel Roxo 1997, Esporão Private Selection 2003, Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador Tinto 2004, Marques Borba Reserva 2003, Leo Donor 2003, Quinta do Mouro 2002, Herdade do Perdigão 2004 Reserva, Herdade dos Grous 2005 Reserva e Hexagon 2003.
PS: Ir ao Porto e não entrar um vintage para a sobremesa foi algo que ficou em falta, mas em falta geral porque nem as vimos...

No que toca a prémios:

Vinhos de Excelência:
Espumante Murganheira Vintage 2002
Muros de Melgaço 2005
Redoma Reserva Branco 2005
Abandonado 2004
Barca Velha 1999
Batuta 2004
Charme 2004
CV 2004
Pintas 2004
Vinha da Ponte 2004
Vale Meão 2004
Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador Tinto 2004
Quinta Foz Arouce VV Santa Maria 2003
Pancas Premium 2003
Leo D´Honor 2003
Hexagon 2003
Marques de Borba Reserva 2003
Esporão Private Selection Tinto 2003
Torre do Esporão 2004
Herdade dos Grous Reserva 2005
Pera Manca Tinto 2003
Herdade do Perdigão Reserva 2004
Quinta do Mouro 2003
Dourat 2003
JMF Moscatel Roxo 1971
Dom Rozés 40 anos
Krohn 1966
Blandy Bual 1948

Os restantes prémio foram:
Produtor Revelação - Altas Quintas
Produtor do Ano - Domingos Alves de Sousa
Enólogo do Ano - Luis Duarte
Técnico de Viticultura do Ano - Equipa da Real Companhia Velha
Empresa do Ano Vinhos Generosos - Bacalhoa Vinhos
Enólogo do Ano Vinhos Generosos - Peter e Charles Symimgton
Adega Cooperativa do Ano - Cooperativa de Santo Isidro de Pegões
Organização Vitivinícola do Ano - Instituto Superior de Agronomia
Enoturismo do Ano - Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
Garrafeira do Ano - Garrafeira Veneza
Escanção do Ano - Licinio Carnaz
Restaurante do Ano - Amadeus
Restaurante do Ano Gastronomia Portuguesa - O Galito
Prémio Especial de Gastronomia - José Quitério
Prémio Especial de Carreira Senhor do Vinho - José Casais


Resta-me dar os parabéns a toda a equipa da Revista dos Vinhos pela excelente noite que nos proporcionou e que continue em grande por muitos e longos anos.

19 comentários:

Anónimo disse...

Caro Amigo Grande mesa. Vamos continuar hoje na essência e mais logo noutro jantar. Um abraço e folgo por saber que fizeram boa viagem. AJS

prtbarata disse...

Grande jantar e ENORME MESA!!! Parabéns e até ao próximo evento, certo Alentejano? :)

Chapim disse...

Que inveja alentejano... É tudo o que vos digo!!!

Boas provas!!!

João Barbosa disse...

foi bonita, a festa, pá! :-)

Anónimo disse...

Monte d´Oiro Reserva 2002?
Confusão no ano, ou existe mesmo?
Ando a coleccioná-lo, e penso que o 2002 não foi feito... Verdade?

Anónimo disse...

Foi engano do amigo Alentejano (João Pedro, tens de estudar melhor a lição da próxima visita ao nosso stand no EVS... ;-) )
O QMdO foi produzido nos seguintes anos: 1997 (inaugural), 1999, 2000, 2001 e 2003. O que estava no jantar da RV era o último lançado no mercado, ou seja o 2003. Na rentrée (Set/Out) chega a colheita de 2004!
Abraços,
FBS

Anónimo disse...

Francisco BS,
Como é que os coleccionadores chegam às esgotadas colheitas de 1997 e 1999...?
Em leilões...?
Há algum stock minúsculo acessível aos amantes incondicionais?????!!!!
Uma dica, peço-lhe, a Homenagem a A. Carqueijeiro 1999 será melhor apreciada já, ou devo conter-me e esperar quanto tempo?
E para quando mais vinho assim, direi, a 200%?

João de Carvalho disse...

Pois foi mesmo um erro da minha parte quando coloquei esqueci de verificar, e assim ficou visto ter ido passar uns dias ao Alentejo.

Mas já está editado, as desculpas pela possível confusão criada.

Anónimo disse...

No problem JP, estás perdoado... ;)

Caro Paulo, relativamente às suas perguntas:

- 1997 e 1999: Sinceramente não faço ideia. Na Quinta ainda temos algumas garrafas de cada, infelizmente não disponível para venda mas precisamente para a nossa garrafeira particular (para uma prova duma revista, para lhes acompanhar a evolução, etc). Mas é natural que haja garrafeiras que ainda os tenham nas prateleira (salvo erro ainda há pouco tempo vi um MdO97 na "Sabores da Quinta", Páteo Bagatella, Lisboa)

- HAC 1999: Se tiver 2 garrafas recomendo que beba uma de imediato e guarde a outra mais uns 2 ou 3 aninhos. Mas se só tiver uma o caso é mais complicado... Apesar do vinho estar perfeitamente bebível, maduro, adulto, sóbrio, complexo e a atravessar uma óptima fase, é natural que ainda continue uma boa evolução em garrafa (agora mais devagarinho do que nos anos iniciais, claro). Mas na minha opinião pessoal recomendava-lhe que não esperasse mais. Bebi-o há pouco tempo com uma "Perdiz à Convento de Alcântara" e achei o vinho estupendo (eu sei que sou suspeito...). Acho que o prazer que pode retirar dele, quando consumido em situação adequada, é enorme e se fosse a si aproveitava a próxima ocasião de "festa", arranjava boa companhia (prato+pessoa), desligava o telemóvel e a televisão e brindava a qualquer coisa! Não o decante mas deixe-o respirar ao longo da refeição, para observar a evolução dos aromas. E boa prova!

- Após o sucesso do HAC99, é naturalmente nossa intenção voltar a editá-lo. Não criar uma marca que todos os anos sai para o mercado, mas antes dar uma mãozinha à Mãe-Natureza quando ela for gentil e ajudá-la a procurar a perfeição! Temos neste momento vários lotes cuja evolução acompanhamos atentamente com essa intenção, agora é esperar. Mas posso adiantar-lhe que os anos de 2001 e 2003 foram muito bons...

João de Carvalho disse...

Bem eu do Reserva tenho do 2003 que é uma delícia de vinho, ainda o tentei provar no jantar mas o Frexou agarrou-se à garrafa e não a largou :)

Mas com as boas notícias que dás caro amigo FBS, fico à espera então do HAC 2001.

Anónimo disse...

Francisco,

Deliciado com a resposta.
Vou deixar aqui uma sugestão, imagino que seja difícil de realizar (agora com a Vinalda em cena...), mas não tenho tamanho suficiente de unhas para roer ao imaginar que posso vir a ter de investir 150€ por cada um desses potencias tesouros. E se a QMD criasse um clube, tal como o Pêra Manca, de "wine geeks" devotos, onde pudessem aceder aos novos lançamentos a salvo das especulações furiosas (furiosa e febril será certamente a procura do próximo HAC...), uma alocação mínima para os fiéis apreciadores do vosso trabalho? Sei que nestas coisas mercantis é tudo muito delicado, mas se criado para um grupo limitado de inscrições, não fará grande mossa ao vosso distribuidor. Digo eu... sem disfarçar o meu interesse despudorado...! Alguém terá de ser o fenómeno Sine Qua Non em Portugal (não provei nada deles, mas conheço e fenónemo e os efeitos)!

Também me custa saber que dos 150€ que paguei (eu e muito mais gente), a vossa parte disso deve ter rondado os 20%... e isso é muito injusto.

Que lhe parece?

Paulo

João de Carvalho disse...

Os HAC 1999 custaram 35€ no Pingo Doce na Feira dos Vinhos Raros e Preciosos... tal como os Pera Manca que custam uns 45€ na adega e depois passam para os 150€ cá fora.

Anónimo disse...

Meu Caro Paulo,
(ó João Pedro, tu desculpa utilizar o Copo de 3 como canal de comunicação, mas quem te manda ter um bom blog?!?)

A Vinalda não é nenhum lobo mau que atrapalha a vida da QMdO ou qualquer outro produtor! Bem pelo contrário, é um dos maiores (diria mesmo melhores) distribuidores de vinhos no país, com quem nós assinámos um contrato que lhes confere direito exclusivo de comercialização dos nossos vinhos em Portugal. E, tal como noutras situações, esta contratualização foi negociada e ambas as partes têm direitos e obrigações...

Ora, o nosso contrato actual não prevê um clube do género do que referiu, mas permite p.ex. efectuarmos vendas à porta da adega a quem por lá passar (naturalmente, e para evitar tentações de revendedores "disfarçados", em quantidades limitadas e a preços de mercado). Portanto, quando estiver pelos lados de Alenquer faça-nos uma visita que teremos muito gosto em recebê-lo!

Quanto à questão das margens, garanto-lhe que foi bem menos que 20%... dos 150€ que referiu. É que esse valor está mesmo muito inflaccionado face ao preço a que o vinho saíu da adega.
(sugiro a leitura do seguinte tópico http://www.os5as8.com/forum/viewtopic.php?t=611&postdays=0&postorder=asc&start=0)

Um abraço,

Francisco

João de Carvalho disse...

Caro Francisco estás à vontade... é para isso que cá está o Copo de 3.

Focas um ponto bastante interessante, quando dizes que o preço foi bem menos de 20% dos 150€ que se pedem pelo vinho... é que assim vou ter de passar por aí.

Já agora que me dizes a uma visita do Copo de 3 à Quinta do Monte D´Oiro ?

Anónimo disse...

Os meus parabens por este blogue que só hoje descobri, e por mero acaso. Estive presente na Essencia do Vinho durante todo o fim de semana, mas desconhecia a existencia deste jantar organizado pela Revista de Vinhos. Como critico não acha estranha a escolha da data deste jantar a coincidir com a data da essencia do vinho? Não seria melhor para a Cidade Invicta receber dois grandes eventos mais espaçados no tempo?


Jose Esquivel

João de Carvalho disse...

E porque não, a escolha da data da Essência coincidir com o dia do jantar que se realiza pela 10ª vez e ao que parece sempre na mesma altura do ano ?

Como o João Geirinhas já explicou num outro blog, são dois eventos distintos que em nada colidem no que toca a interesses, visto que até o jantar se realiza depois de a Essência do Vinho ter fechado as portas.
Além de que a Essência é um local de prova aberto ao público e o jantar da RV é um evento onde se vai apenas por convite, e não estou a ver as pessoas do Alentejo ou de pontos distantes a terem de ir 2 vezes consecutivas ao Porto.

Anónimo disse...

Caro Amigo

Agradeço sua resposta tão pronta, mas não sei quem é o João Geirinhas nem qual o outro blogue. O meu comentário foi feito apenas no sentido da falta de eventos deste tipo no Porto, e quando raramente se organizam têm todos lugar nos mesmos dias, o que é uma pena. Desconhecia também que este acontecimento fosse apenas para convidados, e assim sendo já entendo talvez um pouco melhor pois podem ter querido aproveitar a presença de determinadas pessoas na invicta.

Jose Esquivel

O Regedor disse...

Moral da história (acerca do HAC1999 ser menos de 20% de 150€):

alguém anda a ficar rico com o nosso gosto pelo vinho.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Quando quiseres meu caro, é só questão de combinarmos! (manda mail)

 
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