Copo de 3: setembro 2007

28 setembro 2007

Bersano Piemonte Barbera 2006

Desde Itália, mais propriamente da região de Piemonte, chega este vinho produzido pelo produtor Bersano.
Um vinho elaborado a partir da casta Barbera, uma das mais cultivadas na Itália, e segundo as informações recolhidas, é uma casta que dá origem a vinhos densos de cor, baixos taninos e com alto nível de acidez. É na zona de Piemonte em que a casta Barbera dá origem aos seus melhores exemplares.

Bersano Barbera Piemonte 2006
Castas: 100% Barbera - Estágio: n/indicado - 12,5% Vol.

Tonalidade ruby escuro de média concentração.
Nariz que revela um aroma frutado em sintonia com especiarias, toque vegetal de azeitonas pretas com um ligeiro perfume que paira em segundo plano. Ligeira sensação de suave arredondamento com chocolate de leite, num todo que se mostra bastante agradável.
Boca que marca bem a sua presença mas com taninos bem educados, mostrando até certa harmonia, fruta presente com passagem de boca a revelar boa frescura e suavidade, final de boca de boa persistência.

Um vinho que se mostra agradável, bem feito e acima de tudo a ser diferente. Os 12,5% Vol. com que se apresenta fazem com que não sature durante uma refeição e se beba com agrado. Mostrou-se acompanhante à altura de um Spaghetti Carbonara. O preço rondou os 5,50€ no Carrefour.
15

Almagrande branco 2006

O “Almagrande” é o Super Premium da Cavipor, com chancela de Osvaldo Amado, é vinificado a partir da casta Arinto/Pedernã e classificado como Regional Minho na sua versão branco.

Almagrande branco 2006
Castas: 100% Arinto - Estágio: parcial em carvalho francês com 1 mês em garrafa - 12,5% Vol.

Tonalidade amarelo citrino de baixa concentração.
Nariz frutado e jovem, com ananás, melão, citrinos, frescura com toque de flor de limoeiro com fundo de relva fresca. O vinho mostra-se ainda envolto num ligeiro toque amanteigado/baunilha que surge acabando em final mineral.
Boca a mostrar um vinho de boa estrutura, acidez a dar boa frescura ao conjunto com toque frutado presente em companhia de ligeiro vegetal. Mantém-se durante toda a passagem de boca mostrando uma bela espacialidade, a envolver tudo mostra ainda alguma untuosidade proveniente da passagem pela madeira. Final de boca de boa persistência.

Um vinho que se mostrou bastante agradável e bem feito, com um entrosamento bastante interessante entre fruta e madeira. Um casamento feliz que vai permitir ligações tão diferentes como um peixe no forno ou uma cataplana de marisco. Um belo exemplar de Arinto por cerca de 6€
15,5

27 setembro 2007

Merino 2006

Situada no concelho de Redondo, a Herdade de São Miguel, lança para o mercado a nova colheita deste vinho que se situa como a sua entrada de gama, invocando a raça de ovelhas merinas, foi baptizado como Merino.

Merino 2006
Castas: Aragonês, Trincadeira Preta e Periquita - 13% Vol.

Tonalidade ruby escuro de média/baixa concentração.
Nariz a apresentar-se de baixa intensidade, fresco e jovem com a fruta madura a marcar presença em companhia de apontamento vegetal seco, ainda que de conjunto leve e com sugestão de um leve adocicado, com alguma frescura e ligeiro aroma de fumo no fundo.
Boca com boa entrada, o vinho mostra-se suave e equilibrado, fruta presente bem madura, redondo a parecer por vezes adocicado, boa frescura, final de boca agradável e de boa persistência.

Um vinho que se pode considerar certinho e simples, directo nos seus atributos mas bastante agradável, ideal para o dia a dia sem se ter de gastar muito dinheiro. Colheitas provadas anteriormente: 2005
14

Periquita branco 2006

O Periquita Branco foi lançado pela primeira vez na colheita de 2004, no mercado sueco e no Brasil na colheita de 2005. Em Portugal este vinho é lançado pela primeira vez com a colheita de 2006 com um PVP de €4,20

Periquita Branco 2006
Castas: Moscatel de Setúbal (80%) e Arinto(20%) - Estágio: 12% do Moscatel de Setúbal foi fermentado em cascos de carvalho de 2º ano - 12% Vol.

Tonalidade amarelo citrino com toque esverdeado.
Nariz revela um vinho jovem e fresco, bom impacto floral com fruta branca com toque tropical/citrino. O Moscatel dá uma ligeira sensação de adocicado em fundo. Tudo muito directo e sem rodeios.
Boca com entrada fresca, fruta presente com algum arredondamento em final de toque mineral com persistência suave.

Um vinho correcto e agradável, nem mais nem menos.
14

25 setembro 2007

Guia - Vinhos de Portugal 2008

Todos os anos são lançadas as chamadas Bíblias dos Enófilos, ou por outras palavras os Guias de Vinhos, e como é tradição este foi o primeiro a sair para o mercado.
Neste caso em concreto, é sem dúvida O GUIA, são 14 anos de trabalho que o transformaram numa referência obrigatória para todos os enófilos, onde o Crítico João Paulo Martins dá a sua opinião sobre os vinhos que encontramos no mercado e os que vamos encontrar no próximo ano. Porque um dos objectivos que nos leva a comprar um guia de vinhos é saber quais as novidades, saber que vinhos vamos poder encontrar nos próximos tempos, ter uma orientação fiável sobre o real valor dos mesmos, saber se o vinho está de acordo com o nosso gosto pessoal para o poder comprar e muitas vezes até comparar com o que foi dito pelo autor, porque o vinho dá para comparar opiniões e com isto aprende-se bastante.

Este ano o Guia 2008, aumentou o número de páginas passando de 416 de 2007 para umas 464 neste 2008, o que revela mais vinhos provados (o autor afirma serem quase 3000 o que é obra). Um guia cheio de frontalidade como seria de esperar, algumas notas de prova que são autênticos puxões de orelhas aos produtores, vinhos que são louvados por uns são aqui colocados num plano mais terreno, aquele confronto de opiniões em que uns concordam mais que outros... mas afinal o mundo do vinho é mesmo isto, um mundo de opiniões.
É o meu guia de eleição e que me acompanha durante todo o ano, apesar de se notar que alguns produtores não se mostram interessados em mostrar os seus novos vinhos, este tem tudo o que se podia esperar do «guia de vinhos mais lido em Portugal».

Resta-me então deixar os sinceros parabéns ao autor do guia, pelo excelente trabalho apresentado.

21 setembro 2007

Cortes de Cima 2004

Um dos nomes incontornáveis no que toca a vinhos de qualidade no Alentejo, é sem dúvida alguma, Cortes de Cima.
Este produtor situado bem perto da Vidigueira, desde que apareceu no mercado soube conquistar o público com os seus vinhos, colheita após colheita, acostumando o consumidor a duas palavras, qualidade e fiabilidade.
Em prova a nova colheita do vinho que ostenta o nome do produtor.

Cortes de Cima 2004
Castas: 51% Aragonez, 45% Syrah, 4% Trincadeira - Estágio: 12 meses carvalho americano (80%) e carvalho francês (20%) - 14,5% Vol.

Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz de intensidade mediana, fresco e com fruta vermelha madura (amora, cereja) com boa presença, aliada a toque compotado. A boa ligação com os empireumáticos de bom nível é notória, resultante um vinho prazenteiro e a gozar de uma boa dose de complexidade. O segundo plano revela-se com ligeiro floral/vegetal seco em companhia com fumo e ligeiro toque especiado. Tudo isto num conjunto bem delineado e pleno de harmonia.
Boca com entrada de boa estrutura, suave e harmonioso na passagem de boca com frescura suficiente. Sente-se um claro arredondamento/cremosidade do conjunto, com a fruta a marcar presença na companhia de torrados, cacau, ligeiro vegetal em fundo de mão dada com especiaria, num final de boa persistência.

Um vinho que dá uma bela prova e que pode ser guardado por mais alguns anos. Muito bem feito com todos os elementos no seu devido lugar, equilibrado e mediano em largura e comprimento, revelando-se um valor seguro colheita após colheita. Colheitas provadas anteriormente: 2002
16

18 setembro 2007

Quinta Alto da Senhora da Guia Reserva Branco 2005

Nossa Senhora da Guia, apadrinha a Quinta no Douro com o mesmo nome, situada no Alto da Povoação de São Miguel de Lobrigos.
A Quinta do Alto da Senhora da Guia, remonta ao inicio do século XX é a sede da exploração agrícola de que fazem parte a Quinta da Calçada e a Vinha de Viso ambas no concelho se Santa Marta de Penaguião e a Quinta das Várzeas, em Vacalar, Armamar, hoje pertença de José Pedro Sousa, na tradição da herança familiar.
Em prova estão dois vinhos deste produtor, o Quinta Alto da Senhora da Guia Reserva Branco 2005 e o Alto da Guia Rosé 2006 (na prova seguinte).

Quinta Alto da Senhora da Guia Reserva Branco 2005
Castas: Malvasia Fina e Fernão Pires - 14% Vol.

Tonalidade amarelo palha com leve citrino.
Nariz a revelar um vinho de média intensidade, fruta bem madura com nuance floral acompanhada de presença mineral. Em conjunto afinado o segundo plano mostra um lado vegetal fresco com sensação de algumas notas petroladas.
Boca com entrada fresca, revelando um vinho com certo arredondamento. Fruta bem presente em harmonia com vegetal e mineral de fundo. Conjunto afinado e com boa frescura.

Um vinho agradável e a mostrar algum carácter, mostrando-se bem dentro das suas possibilidades. O preço ronda os 4€.
14

Alto da Guia Rosé 2006

Dando seguimento às provas da Quinta Alto da Sra da Guia, é vez de ser provado o Alto da Guia Rosé 2006.

Alto da Guia Rosé 2006
Castas: Tinta Amarela, Tinta Roriz e Touriga Franca - 13,5% Vol.

Tonalidade rosada com toque salmão
Nariz a despertar para um vinho jovem e cheio de fruta madura, mostra um suave toque vegetal no segundo plano seguido de uma brisa floram em fundo.
Boca com entrada ligeira, fruta presente com ligeira acidez a dar frescura ao vinho. Perde um pouco para o nariz, faltando algo mais que contar na prova de boca.

O álcool parece querer brincar às escondidas pelo que a temperatura de serviço convém ser bem vigiada. Um rosé diferente que ainda assim não se chega a destacar nem a marcar a diferença.
13

14 setembro 2007

Antão Vaz da Peceguina 2006

A casta Antão Vaz é sem dúvida alguma, a responsável por alguns dos melhores brancos que se produzem no Alentejo. As suas virtudes são bem conhecidas, quando encanta em dueto com a Arinto ou mesmo quando se apresenta a solo.
Do inesgotável mundo de surpresas que é a Herdade da Malhadinha Nova, depois te termos assistido ao aparecimento do Pequeno João, do Aragonês da Peceguina, eis que nos surge na colheita de 2006 um varietal Antão Vaz.

Antão Vaz da Peceguina 2006
Castas: 100% Antão Vaz - 14% Vol.

Tonalidade amarelo citrino com toque leve palha
Nariz a mostrar boa intensidade de conjunto, fruta madura (tropical, citrino e polpa branca) bem presente aliada com toque floral que envolve as primeiras sensações. Em segundo plano lembra o aroma de chá com final ligeiramente mineral.
Boca com entrada bem estruturada, fruta bem presente (citrino, tropical) complementando-se com uma boa dose de frescura. Mostra algum arredondamento em mediana complexidade, num final de boca com persistência média.

É um vinho onde a casta se mostra com bom nível, tudo afinado e sem grandes deslumbramentos. Um vinho em que se sente a falta de algo mais, talvez um pouco mais de presença de boca. Os cerca de 10€ que custa não abona muito em seu favor.
15,5

13 setembro 2007

Rosé da Peceguina 2006

É um dos responsáveis pela actual onda de vinhos rosés em Portugal. A quando do seu lançamento em 2004, este vinho da Herdade da Malhadinha Nova, foi uma autêntica pedrada no charco dada a sua irreverência em comparação com tantos outros que por cá já andavam. Hoje em dia a marca continua de boa saúde, o perfil mudou ligeiramente com a mudança de lote no segundo ano de colheita, mas tem-se vindo a mostrar sempre jovem e bastante atractivo. Depois do cacho de uvas que andou nos primeiros dois anos no rótulo, eis que chegamos à era da lagarta.

Rosé da Peceguina 2006
Castas: Touriga Nacional e Aragonês - 13,5% Vol.

Tonalidade salmão com toque ruby vivo.
Nariz a mostrar um vinho jovem com fruta vermelha (morango e framboesa) madura, floral ligeiro em companhia de sensação fresca.
Boca com entrada muito harmoniosa, fruta presente com acidez a dar boa dose de frescura, aliada a um toque de doçura que não se mostra excessivo. Muito redondo, em final de boca de média persistência.

Temos um rosé que nos acostumou a um bom perfil de qualidade ano após ano. Talvez um pouco longe da qualidade do 2004, mas não nos deixa ficar mal. Um rosé bem feito e que acompanha várias entradas em grande estilo. Outras colheitas provadas: 2004
15

05 setembro 2007

Soalheiro 2006

Em prova temos aquele que foi a primeira marca de vinho verde Alvarinho de Melgaço. Foi em 1982 que a Quinta do Soalheiro, do produtor António Esteves Ferreira, começou a produzir este Alvarinho que ano após ano, marca lugar entre os melhores exemplares. A Quinta do Soalheiro comemora este ano 25 anos de produção de Alvarinho, e é altura de provar e dar a conhecer o Soalheiro 2006.

Soalheiro 2006
Castas: 100% Alvarinho - Estágio: garrafa - 12,5% Vol.

Tonalidade amarelo citrino de leve nuance esverdeada.
Nariz a revelar aroma de boa intensidade, frescura evidente mostrando-se um Alvarinho jovem e cheio de força. O fio condutor de uma fruta de qualidade (citrinos,fruta branca) e bem madura é sustentado por uma mineralidade vincada. Em segundo plano oscila uma brisa floral, completando e dando o seu contributo para um conjunto de boa complexidade.
Boca de boa complexidade, estruturado com acidez a marcar e a dar boa dose de frescura, fruta presente com destaque para toque citrino. Sempre com boa passagem de boca, ligeiro toque verdasco em conjunto com final mineral. Um vinho que se mostra em grande forma, pleno de harmonia e final de persistência média.

Um Alvarinho com elevado padrão de qualidade, algo a que a marca já nos acostumou. Talvez um pouco diferente da colheita 2005, pois a acidez neste 2006 se mostra tão presente (devido ao clima). Por cerca de 9€ temos oportunidade de poder beber um dos grandes Alvarinhos de Portugal, ainda com muito que dar e falar.
16,5

04 setembro 2007

O Nogueiral - Alvarinho 2006

É no coração do Alto Minho na vila de Melgaço, no lugar do Peso, que o vitivinicultor Augusto João Fernandes produz exclusivamente a partir da casta Alvarinho, o vinho Alvarinho ''O Nogueiral''
Todo o processo de vinificação é feito na adega do vitivinicultor com o apoio técnico do enólogo Eng. Fernando Moura.

O Nogueiral - Alvarinho 2006
Castas: 100% Alvarinho - Estágio: 30 dias em garrafa - 13% Vol.

Tonalidade amarelo citrino com reflexo dourado de média intensidade.
Nariz a revelar frescura logo de início, um vinho jovem e cheio de força, de média intensidade com a fruta (ananás, maçã e laranja) bem madura a mostrar-se bem presente. Banho melado com sensações florais acompanhadas de ligeiro toque herbáceo aliado a boa dose de mineralidade em fundo.
Boca de bela entrada, acidez presente a desfilar em conjunto de citrinos e algum tropical que marcam a entrada de boca. O toque vegetal faz-se sentir de imediato em sintonia com uma mineralidade de fundo. Com bom corpo, dá uma prova firme e sem cambalear, em final de boca médio, denotando já uma boa elegância. Um vinho que se mostra assertivo no seu conjunto, mostrando capacidades de poder evoluir mais um pouco em garrafa.

Um vinho que com fama merecida, os prémios que obteve falam por si. Não é daqueles Alvarinhos que nos chegam para deslumbrar, joga mais num campo de serenidade e elegância de conjunto, sem nunca deixar de ser um belo exemplar.
O preço ronda os 7€ e revela-se uma boa escolha para peixes, mariscos e entradas.
16

03 setembro 2007

Versus 2004

A terra é severa, dir-se-ia até indomesticável como um potro selvagem. O granito impõe-se sobre a paisagem e pouco espaço liberta para a vegetação, que desponta fugidia entre as fragas. Nas serranias da Beira Interior, a inclemência dos elementos desafia a resistência dos que se expõem aos caprichos da Natureza. Invernos rigorosos golpeiam o solo, estremecem as árvores, resolvem as pedras. Verões tórridos secam os cursos de água, fendem os troncos, arrepanham as folhas. Mas o carácter industrioso de três gerações da mesma família fez fecundas estas terras graníticas. Em Vermiosa, Figueira de Castelo Rodrigo, o vinhedo viceja indiferente à rudeza da morfologia e do clima. Por estes lugares, o cultivo da vinha é quase uma fatalidade. Algo que acomete o Homem enquanto condição da sua própria existência. E assim nasce o vinho, com a mesma espontaneidade com que o orvalho filtra a luz da manhã. Um ofício de pureza, um labor de coisas simples, uma sabedoria quase visceral encerra o ciclo iniciado no aconchego da terra.
Estas são as palavras sábias e cheias de sentimento que se podem ler no rótulo do vinho em prova, o Versus 2004.

Versus 2004
Castas: Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Roriz e Touriga Franca. - Estágio: Parte do lote passa 9 meses em carvalho francês - 14% Vol.

Tonalidade granada escuro de concentração média/alta em rebordo violeta.
Nariz com entrada a remeter para perfil maduro e fresco, a revelar força com toque austero e frio. Tudo isto passa dando lugar a compotas de fruta (bagas, framboesa e morango) de boa qualidade, em conjunto com torrado ligeiro, tabaco em final balsâmico. A bela complexidade que este vinho encerra permite que nos apresente um bouquet bastante cuidado, surgindo como que a conta gotas sempre mais um aroma, um detalhe para reparar e anotar. Boas notas florais (violetas) seguem uma linha especiada, sempre com a frescura presente em fundo com toque de licôr, em final algo terroso/mineral.
Boca com entrada de estrutura média, mostra-se muito afinado e bem redondo, frescura presente num vinho que se gosta de dar a conhecer. Até se pode chamar de vaidoso que não ofende, ele gosta. A complexidade de nariz não é tão notória na boca, peca pela falta de largura, mas ganha claramente em finesse e elegância do seu todo. A fruta marca presença assim como as notas de barrica, mostrando uma boa ensamblagem de conjunto. Final médio com toque balsâmico/mineral.

Um vinho que vem afinando com a passagem do tempo, está agora mais fino e equilibrado, perdeu aquela austeridade que mostrava a quando da sua entrada no mercado. Talvez seja por isso que apenas agora aparece no Copo de 3, por estar num melhor momento da sua vida, pronto a dar uma boa prova a quem a ele confie a sua escolha.
16,5
 
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