Copo de 3: outubro 2014

29 outubro 2014

Château de Fesles - Bonnezeaux 2003

Os vinhos do Loire (França) fazem parte do lote dos meus favoritos, gosto da variedade de estilos que encontramos nas castas Melon de Bourgogne, Chenin Blanc, Sauvignon Blanc ou Cabernet Franc, da belíssima capacidade de envelhecimento que grande parte dos vinhos tem e pela identidade muito própria do local que alguns produtores conseguem sabiamente transmitir através dos seus vinhos.

Em Anjou-Saumur reside a melhor expressão da uva Chenin Blanc, a pequena Coteaux du Layon alberga duas fantásticas AOC, Quarts de Chaume e Bonnezeaux, exclusivas para vinhos doces de topo. Em destaque o Chateau de Fesles 2003, um belíssimo vinho onde surge a botrytis acompanhada de um fantástico equilíbrio entre a riqueza da fruta e a acidez. O vinho conquista no imediato, envolvente e sedutor, untuoso e delicado com notas de pêssego e laranja, noz moscada, baunilha, fundo a desvendar a botrytis de forma subtil e muito elegante a mistura entre sensação de cremosidade com toda a frescura de uma fruta muito limpa e rodeada de aromas muito bem detalhados. Não compromete em momento algum, untuoso no palato, forra tudo com saborosas notas de fruta, especiarias, calda de fruta bem fresca, aveludado mas profundo e delicioso... uma tentação pois quando o copo esgota procuramos por mais uma gota na garrafa. 94 pts

28 outubro 2014

Porto Ferreira Dona Antónia Reserva

O relançamento da marca de Vinho do Porto bem conhecida da mesa dos Portugueses fica marcado por uma renovação de imagem de toda a gama e pelo lançamento de Dona Antónia Reserva Branco. Este Vinho do Porto Branco vem assim juntar-se ao já existente Reserva Tawny em mais uma homenagem à Ferreirinha, uma mulher carismática, visionária e verdadeiramente apaixonada pelo Douro, considerada hoje uma personalidade incontornável daquela região.

Os dois vinhos são fáceis de gostar, mostram um perfil cativante e prazenteiro capaz de proporcionar bons momentos a todos aqueles que por cerca de 10€ os levarem para casa. Enquanto que o Reserva Tawny é um velho conhecido, aquele vinho que tantas vezes surge à mesa naquela momento festivo como por exemplo no Natal. Mostra-se agora melhor que nunca, adaptado aos tempos modernos, mais atrevido e roliço, ganhando algum peso na fruta (ameixa, alperce) e frutos secos, boa compota, bouquet tentador com notas de boa evolução, fruta passa. Boca com passagem rica e saborosa, muita presença da fruta, em harmonia entre frescura e doçura. Perfeito a acompanhar um Bolo Inglês ou Bolo Rei.

É uma nova aposta e ao mesmo tempo um retomar uma velha tradição da casa, o vinho é todo um novo desafio e ao mesmo tempo uma deliciosa experiência que abre novos caminhos no que toca a acompanhamentos com a gastronomia mais festiva. A começar pela panóplia de aromas que nos surgem e aguçam o apetite, muito floral com madeiras, laranja, tudo com boa intensidade envolto num aroma guloso e envolvente. O fundo é especiado, um toque de caril, fruto seco, pêssego em calda com um grande equilibrio na boca, fresco e boa dose de doçura com fruto seco melado num final muito longo. Servido fresco com umas filhoses enroladas com mel.

26 outubro 2014

Astrales 2004

O vinho que se segue foi comprado em leilão por uma ninharia e é na verdade um dos grandes vinhos com assinatura de Eduardo García, enólogo e filho do reputado enólogo Mariano García. As coisas ficam um pouco mais esclarecidas quando se colocam na mesa nomes pelos quais Eduardo García é responsável, como os San Román (Toro), Mauro (Castilla y León), Paixar (Bierzo) e claro está este Astrales na Ribera del Duero. O ano 2004 foi excelente, dos melhores que há memória na região nos últimos tempos, somando a tudo isto junta-se a mestria de quem sabe trabalhar os vinhos como poucos, o resultado só pode ser aquele que é provavelmente o melhor Astrales feito até hoje.

O vinho é 100% Tinto Fino de parcelas muito velhas com algumas a rondar os 80 anos de idade, estágio de 18 meses de barrica numa produção total de 39.000 garrafas. A marca de quem os faz sente-se desde o primeiro sorvo, destaca-se a harmonia entre força e elegância, o trabalho sempre muito refinado das madeiras que dão lugar a fruta de enorme qualidade/definição. Os morangos, amoras e cerejas bem envoltos em licor, notas de balsâmico, tabaco,  tosta muito suave, denso e profundo, grande e requintada complexidade. Na boca continua a festa, potência e frescura lado a lado, ainda com um ligeiro toque agreste em fundo. Muito longo, muito presente, muito prazer com harmonia e suavidade com a fruta sumarenta a marcar toda a passagem pelo palato, final fresco e prolongado. 93Pts

25 outubro 2014

Quinta do Rol

A centenária Quinta do Rol desde sempre ligada às tradições e à terra, localizada no coração da região da Lourinhã, vai na terceira geração da família de Carlos Melo Ribeiro, o actual proprietário que a herdou de seu pai.
O nome da Quinta do Rol surge durante o século 19 pelo seu proprietário, um jogador ferrenho que, aquando da falta de dinheiro para pagar as suas dívidas, teria um Rol/lista de Quintas para tal efeito. Desde sempre ligada à produção de Pêra Rocha, também a produção de aguardente na destilaria própria remonta ao século 18, altura em que se produzia em grande quantidade para fornecer os produtores de vinho do Porto.
Blend_All_About_Wine_Quinta_do_Rol_Rita_Melo_Ribeiro Quinta do Rol – no coração de Lourignac  Quinta do Rol – no coração de Lourignac  Blend All About Wine Quinta do Rol Rita Melo Ribeiro
Rita Melo Ribeiro at Quinta do Rol © Blend All About Wine, Lda.
Quando Carlos Melo Ribeiro chegou ao comando dos destinos da Quinta do Rol, cedo deu conta da especificidade climática da região; a proximidade com mar, os solos e o relevo, é detentora de um micro clima que a torna uma das três regiões em todo o mundo (à semelhança de Cognac e Armagnac) reconhecida como específica para a produção de aguardentes vínicas de qualidade superior, com denominação de origem. Para tal replantou as vinhas com as castas Ugni Blanc, Malvasia Fina e Alicante Branco para produção da Aguardente e outras castas onde despontam a Sauvignon Blanc, Pinot Gris, Pinot Noir, Chardonnay… com vista à produção de vinho de mesa e espumante de qualidade.
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Quinta do Rol Aguardente Velha XO © Blend All About Wine, Lda.
Acerca da aguardente, a região demarcada da Lourinhã data de 1992 e é a terceira a nível mundial, depois das conhecidas regiões demarcadas de Cognac e Armargnac, ambas em França. A Quinta do Rol conta com uma produção anual de 10 mil litros e esteve mais de dez anos a produzir para não vender, à espera que chegasse o momento certo de colocar no mercado um dos produtos mais exclusivos produzidos em Portugal, a Quinta do Rol Aguardente Velha XO.
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Quinta do Rol Espumante Blanc de Blancs 2008 © Blend All About Wine, Lda.
Quinta do Rol Espumante Blanc de Blancs 2008

Feito de Chardonnay, alia frescura a uma ligeira sensação de mousse, envolve e apetece num misto de fruta tropical e massapão. A fruta em tons citrinos mostra presença na boca, com frescura, saboroso e bem estruturado.

Quinta do Rol Selecção branco 2012

O único vinho de lote (Arinto, Alvarinho e Chardonnay) da Quinta do Rol, a mostrar frescura com conjunto algo fechado, toque mais verde e citrino, alguma untuosidade conferida pela batonnage a que teve direito. Boca com frescura, boa presença, marcado pela boa definição de sabores, pêra verde num conjunto que se sente tenso.

Quinta do Rol Pinot Gris 2011

Apresenta um leve fumado a lembrar pederneira, fruta gordinha envolta em boa frescura, delicado e tenso. Fresco na boca, mineralidade com secura no final.

Blend_All_About_Wine_Quinta_do_Rol_Sauvignon_Blanc Quinta do Rol – no coração de Lourignac  Quinta do Rol – no coração de Lourignac  Blend All About Wine Quinta do Rol Sauvignon Blanc
Quinta do Rol Sauvignon Blanc 2011 © Blend All About Wine, Lda.
Quinta do Rol Sauvignon Blanc 2011

Gostei da abordagem deste Sauvignon Blanc com descritores da casta pouco ou nada tropical mas muito mais herbáceo, pimento, salgado, fruta de segundo plano com toque fumado. Frescura e boa presença na boca num Sauvignon que apetece beber.

Quinta do Rol Pinot Noir Reserva 2009

Afirma-se durante a prova como um Pinot Noir com músculo, pouco definido, nariz fresco com frutos vermelhos e leve vegetal (musgo), embora se perca na falta de definição por estar ainda demasiado compacto. Boca com fruta madura de bom porte, frescura, boa amplitude, ligeira secura vegetal em final de boca, longo e persistente.

24 outubro 2014

Alambre 20 Anos

Portugal é o único país do Mundo capaz de colocar à mesma mesa três generosos tão distintos e ao mesmo tempo de classe Mundial, provenientes de três regiões fantásticas e únicas. Estes vinhos são o Vinho do Porto, Vinho da Madeira e obviamente o Moscatel de Setúbal.

O Moscatel de Setúbal é um vinho generoso com Denominação de Origem Protegida (DOP) reconhecida desde 1907. No entanto, na José Maria da Fonseca a produção destes vinhos remonta a 1834 o que possibilita ter um património inédito de vinho moscatel em stock.O Alambre 20 Anos é elaborado a partir da casta Moscatel plantada em solos argilo-calcários, que da produção anual vê uma parte ser destinada ao envelhecimento mais prolongado em cascos de madeira usada na mítica Adega dos Teares Velhos (Vila Nogueira de Azeitão). O vinho em causa é uma referência obrigatória e um dos meus favoritos, tendo lugar indiscutível entre os melhores vinhos doces de Portugal, com um preço que a rondar os 24€ lhe dá uma invejável relação preço/satisfação. Fruto de um conjunto de grandes envelhecidos e lotados com mestria, resulta um blend de 19 colheitas em que a mais nova tem pelo menos 20 anos e a mais antiga perto de 80 anos.

Muito complexo e intenso. Elegante, com notas de frutos secos e fruta passa, laranja cristalizada, mel, ligeiro vinagrinho, envolto em frescura e harmonia. Boca com grande presença, gordo mas com bastante frescura, macio com travo melado e de fruta, num final maravilhoso. É o par perfeito para acompanhar o final da noite com um bom chocolate negro com laranja ou simplesmente para abrilhantar um jantar de amigos em grande classe. 96 pts

Publicado em Junho 19, 2014 Blend All About Wine

Herdade do Rocim 2011

Está já à disposição a mais recente colheita do Herdade do Rocim (Vidigueira), produzido a partir das castas Aragonez, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah. Um vinho cujo preço a rondar os 8€ se tem sabido manter num interessante patamar de qualidade, bastante afinado e envolvente. Notei neste 2011 um ligeiro afinar o que lhe retirou alguma concentração/estrutura ao conjunto, não deixando mesmo assim de mostrar muito boa fruta madura, envolta em boa frescura, cacau, especiaria, tudo muito aprumado. Na boca tem entrada suave com fruta bem presente a massajar o palato, cantos arredondados em estrutura média e final especiado. O resultado final é bastante positivo, muito virado para a mesa na vertente mais regional. 90 pts

20 outubro 2014

Niepoort Dão Rótulo 2012

Este vinho é o primeiro resultado da mais recente aposta de Dirk Niepoort na região do Dão, onde em 2013 comprou a Quinta da Lomba. Apresenta-se como entrada de gama, muito ao estilo do Diálogo (Douro) de fácil abordagem e centrado na frescura da fruta, a servir de entrada no mundo do vinho Niepoort, acima deste ainda vai surgir o Conciso (Dão). Este Rótulo passou 22 meses em depósito de cimento até serem engarrafas cerca de 33.000 garrafas e foi colocado muito recentemente no mercado com um preço de 6,53€ na garrafeira Estado d´Alma (Lisboa). O vinho está agradável, fresco, com muita fruta gorda amontoada, moderno e actual, com tudo muito bem arrumado, harmonia de conjunto, na boca tem boa presença com estrutura mediana, boa frescura... pouco mais a acrescentar ou dizer. Mostra-se bom companheiro da gastronomia regional podendo ser consumido no imediato  88 pts

10 outubro 2014

Vale da Mata branco 2013


Assistimos nos dias que correm a mais um momento marcante no percurso dos vinhos  brancos "made in Portugal" com o surgimento de mais uma nova vaga de grande qualidade que se tem vindo a instalar e afirmar, nas mesas dos mais atentos consumidores. Se aliarmos a tudo isto o facto de Portugal ser sistematicamente reconhecido pela altíssima qualidade do peixe da sua costa, também a cada ano que passa vê aumentar a qualidade dos seus vinhos brancos, sendo que o culminar desta natural evolução será com a afirmação/promoção lado a lado do peixe com os brancos da nossa costa. Um desses exemplares que me encheu as medidas é este Vale da Mata branco 2013 produzido pela Herdade do Rocim (Alentejo), nascido e criado na região de Lisboa nas encostas da Serra de Aire, mais precisamente nas Cortes.

Um branco elaborado a partir das castas Arinto, Vital e Viosinho que tiveram passagem durante cinco meses por barrica mais três meses em garrafa. Revelou-se desde o início uma alegre surpresa pela frescura e harmonia do conjunto, cheiroso e airoso, um daqueles casos que apetece ir rodopiando e cheirando. Muita nota de citrinos com tisana, a barrica aconchega o conjunto de boa complexidade, muita frescura, flores com toque mineral em fundo.Boca muito bem estruturada, envolve bem o palato com o sabor da fruta (citrinos, pêra), untuosidade ligeira conferida pela madeira mas sempre muito fresco com travo citrino e a rasgar no final da boca a mineralidade, num conjunto a prometer boa evolução. Se somar a tudo isto o preço que ronda os 8,50€ estamos perante uma proposta muito tentadora para beber ou guardar. 92 pts

08 outubro 2014

Quinta de Chocapalha

A Quinta de Chocapalha está situada nas proximidades da Aldeia Galega da Merceana (Alenquer) a 45km de Lisboa. Um local onde a tradição do vinho está bem enraizada e cuja qualidade dos seus vinhos e vinhas remonta ao século XVI, com a história mais recente a colocar a Quinta nas mãos da família Tavares da Silva nos anos 80 do século passado.
Alice e Paulo Tavares da Silva, pais da enóloga Sandra Tavares da Silva, compraram a propriedade e dando continuidade às antigas tradições da casa, enveredaram pela produção de vinho tendo feito um investimento tanto nos 45ha de vinhas como na própria adega.
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Prova na Quinta da Chocapalha © Blend All About Wine, Lda
Os resultados deste investimento apenas iriam ver a luz do dia na colheita de 2000, ano em que se entendeu, e bem, que os vinhos já tinham alcançado um patamar de qualidade acima da média. O sucesso estava mais que garantido, a procura constante da excelência aliada a uma simpatia da parte de quem nos recebe fazem deste projecto algo muito especial, tão especial que a demanda pelos seus vinhos levou a que em 2012 tivesse sido inaugurada uma nova e bonita adega, mais funcional e com a capacidade de resposta para os dias que correm. A tradição continua bem viva na Quinta de Chocapalha e a arte de fazer bom vinho parece perdurar.
Uma prova muito bem conduzida, sempre de sorriso no rosto onde reinou a boa disposição. O dia estava chuvoso e infelizmente não foi possível visitar as vinhas, mas as vinhas vieram até nós numa prova onde foram apresentadas as mais recentes novidades com um pequeno bónus pelo caminho.
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Vinhos ao almoço © Blend All About Wine, Lda
Os vinhos têm um brilho muito próprio, influência da proximidade do mar e da natureza dos solos calcários, permitindo uma frescura acentuada com fruta de grande qualidade onde a definição de aromas e sabores faz toda a diferença. Para todos aqueles que poderiam em algum momento duvidar da capacidade de envelhecimento destes vinhos foi dado a provar o Arinto by Quinta de Chocapalha 2008 que mostrou toda a classe de um vinho adulto com uma bonita complexidade e frescura, sinais de que a casta Arinto quando bem trabalhada precisa de tempo para se mostrar.
A marca Mar de Lisboa surge como uma gama mais acessível, com rótulos bem-dispostos, tanto o branco 2013 como o tinto 2012 se mostraram capazes de bons momentos à mesa, feitos a pensar no consumo diário, bem frescos, boa harmonia com a fruta muito presente, ligeira austeridade no tinto com taninos espigados, caindo a minha escolha no Mar de Lisboa branco 2013.
A marca Quinta de Chocapalha engloba toda a gama média da casa, onde se encontra o branco e o tinto com o mesmo nome e um lote de varietais bastante interessantes com vinhos que se destacam pelo carácter muito próprio, assumidamente frescos e com uma fruta sempre presente mas muito bem balanceada com o restante conjunto.
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Quinta de Chocapalha Arinto 2013 © Blend All About Wine, Lda
Quinta de Chocapalha Sauvignon Blanc 2013
Um Sauvignon Blanc que mostra uma faceta mais vegetal, mineral, seco e com grande frescura, leve fumado de fundo em companhia de fruta de caroço. Mostra garra na boca, frescura e sabor com bom final.

Quinta de Chocapalha Arinto 2013
Ainda muito tenso, nervoso, marcado pelas notas de citrinos com folha de limoeiro tão característica da casta Arinto. Acidez marcante num vinho cheio de garra, austeridade no palato a pedir tempo de garrafa prometendo a riqueza exibida pelo 2008.

Quinta de Chocapalha Cabernet Sauvignon 2012
Um Cabernet Sauvignon bem evidente nas boas e frescas notas vegetais, destaque para ligeiro pimentão que se desvanece com tempo de copo dando lugar a fruta silvestre madura num conjunto fresco e de grande qualidade. Não deixa de dar uma piscadela de olho a Bordéus no perfil que assume, fresco, com bom corpo e taninos a segurarem todo o conjunto.
A marca Chocapalha fica destinada apenas para os topos de gama da Quinta, aqui encontramos o Chocapalha Reserva branco e os tintos Vinha Mãe e CH.

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CH by Chocapalha Touriga Nacional 2011 © Blend All About Wine, Lda
Chocapalha Reserva branco 2013
Em prova ao lado do Reserva 2012, a Chardonnay largou o Viosinho que tinha e aparece agora com 15% de Arinto. Perdeu parte da untuosidade que tinha na anterior versão para se mostrar agora mais perfumado e solto, fresco, envolto numa fragrância muito delicada e feminina, untuosidade da Chardonnay num conjunto fresco, saboroso com muito boa presença no palato, muita classe em final frutado e persistente.

Chocapalha Vinha Mãe 2010
Vinho intenso, fresco e profundo, onde brilham os frutos do bosque maduros, especiarias, coeso e muito cerrado, cheio de vida com uma passagem marcante pelo palato. Envolvente e com uma estrutura firme, fresco e a mostrar ligeira austeridade de taninos no final longo e persistente.

CH by Chocapalha Touriga Nacional 2011
Mostra uma Touriga Nacional fresca e perfumada num conjunto pujante, extraído e com muita intensidade. A fruta preta muito suculenta e fresca mostra-se ao lado de violetas, atraente e ao mesmo tempo a dar sinais que mais algum tempo de garrafa só lhe vai fazer bem. Grande amplitude na boca, marcante com muito sabor a fruta, barrica a aconchegar tudo com ligeira mineralidade em final muito persistente.

 
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