Volto a provar mais um dos grandes clássicos do Alentejo, um vinho que sem sombra de dúvidas é o ex-líbris da cinquentenária Adega Coop. Borba, o Adega Coop. Borba Reserva ou bem mais conhecido como o Rótulo de Cortiça.
Nos seus primeiros anos chegou a conviver com uma versão em branco, chegando aos dias de hoje apenas na versão que fez dele um verdadeiro ícone.
Apenas sendo lançado para o mercado em anos cuja qualidade das uvas atinge os níveis de excelência na região, este é um vinho cuja evolução ao longo do tempo, leia-se anos, pode ser uma autêntica surpresa para o provador mais descuidado.
O estigma que tantos anos carregou o nome Cooperativa, fez com que estes mesmos vinhos ficassem preteridos e encostados em detrimento de outros supostamente mais cotados, sem obviamente desmerecerem o mérito e riqueza que encerram.
Poder provar um Rótulo de Cortiça dos anos 70 ou 80, é uma experiência que recomendo bastante, e dentro dos mais recentes, destaco sem dúvidas o 1996 e o 1999.
Coop. Borba Rótulo de Cortiça Reserva 2005
Castas: Aragonez, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouschet - Estágio: 12 meses em barricas de 2º e 3º ano, de carvalho francês, e em tonéis de madeira exótica, com envelhecimento de 6 meses em garrafa. - 13,5% Vol.
Nos seus primeiros anos chegou a conviver com uma versão em branco, chegando aos dias de hoje apenas na versão que fez dele um verdadeiro ícone.
Apenas sendo lançado para o mercado em anos cuja qualidade das uvas atinge os níveis de excelência na região, este é um vinho cuja evolução ao longo do tempo, leia-se anos, pode ser uma autêntica surpresa para o provador mais descuidado.
O estigma que tantos anos carregou o nome Cooperativa, fez com que estes mesmos vinhos ficassem preteridos e encostados em detrimento de outros supostamente mais cotados, sem obviamente desmerecerem o mérito e riqueza que encerram.
Poder provar um Rótulo de Cortiça dos anos 70 ou 80, é uma experiência que recomendo bastante, e dentro dos mais recentes, destaco sem dúvidas o 1996 e o 1999.
Coop. Borba Rótulo de Cortiça Reserva 2005
Castas: Aragonez, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouschet - Estágio: 12 meses em barricas de 2º e 3º ano, de carvalho francês, e em tonéis de madeira exótica, com envelhecimento de 6 meses em garrafa. - 13,5% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração média/alta.
Nariz de boa intensidade, fruta (amora e ameixa) presente e madura, com algumas notas de compota e fruta passificada (ameixa). A passagem por madeira complementa muito bem o conjunto, dando mais complexidade a nivel de empireumáticos, aportando baunilhas, cacau, café torrado, caramelo e especiarias. Ramo de cheiros pendurado ao fundo acompanhado por um toque envernizado em fundo com ligeiro toque alicorado.
Boca de estrutura média, bem equilibrado em toda a passagem de boca, quase redondo, com algumas ligeiras arestas por limar, frescura bem presente durante toda a passagem de boca, fruta madura com compota, cacau, em final de ligeira secura vegetal com nuance especiada de persistência média.
São 150.000 garrafas que entram no mercado com preço a rondar os 8€, um vinho pronto a ser consumido desde já, mas que certamente irá melhorar com algum tempo em garrafa. Por momentos relembrei a colheita de 1996 deste mesmo vinho, a qualidade está presente e recomenda-se. Um Rótulo de Cortiça em grande forma.
16,5
Nariz de boa intensidade, fruta (amora e ameixa) presente e madura, com algumas notas de compota e fruta passificada (ameixa). A passagem por madeira complementa muito bem o conjunto, dando mais complexidade a nivel de empireumáticos, aportando baunilhas, cacau, café torrado, caramelo e especiarias. Ramo de cheiros pendurado ao fundo acompanhado por um toque envernizado em fundo com ligeiro toque alicorado.
Boca de estrutura média, bem equilibrado em toda a passagem de boca, quase redondo, com algumas ligeiras arestas por limar, frescura bem presente durante toda a passagem de boca, fruta madura com compota, cacau, em final de ligeira secura vegetal com nuance especiada de persistência média.
São 150.000 garrafas que entram no mercado com preço a rondar os 8€, um vinho pronto a ser consumido desde já, mas que certamente irá melhorar com algum tempo em garrafa. Por momentos relembrei a colheita de 1996 deste mesmo vinho, a qualidade está presente e recomenda-se. Um Rótulo de Cortiça em grande forma.
estes vinhos da adega coop. borba estão muito bons, estão. bebi agora mesmo um adegaborba.pt reserva de 2004 e fiquei impressionado!
ResponderEliminarEste é um vinho premiado em Bruxelas no ano de 2008 e com razão. Apresenta uma cor rubi límpida e harmoniosa embora nada coincidente com a descrição no próprio rótulo que aponta para nuances acastanhas e que podem confundir o mais distraído dos provadores. Durante alguns minutos apreciei este rubi definido em tons avermelhos fortes, mas os acastanhados nem vê-los. O aroma invade-nos com intensidade a frutos vermelhos bastantes maduros e na boca, ao primeiro toque, reparamos de imediato na adstringência do mesmo, todavia que desaparece em pouco tempo e dá lugar a uma sensação de pujança, corpulência e equilibrio notáveis. Destaque para o acompanhar frutado na boca que já havia sentido no nariz. Quanto ao final, este revela-se prolongado e bastante agradável. Um alentejano sem surpresas, mas que marca presença.
ResponderEliminarCaríssimo, gosto em ver por aqui e logo com uma nota de prova. Apreciei e espero que volte mais vezes com as suas opiniões sobre os vinhos que vai provando.
ResponderEliminarPS: É bom saber que o vinho em causa ainda se mostra de boa saúde.
Cumprimentos.