Muito recentemente tive oportunidade de provar vinhos diferentes, vinhos feitos em Espanha e Itália, vinhos resultantes de mentes irrequietas, mentes jovens onde a aposta por demonstrar que daquela casta se pode fazer grande coisa e levaram o seu projecto adiante... os resultados começam a surgir, assiste-se a um despertar de mentalidades, de atenções para algo que surpreende, sem ter de investir muito... produções pequenas mas com garantia de qualidade. Aquilo que se devia pensar quando se faz vinho em Portugal, em vez de pensar no aumentar a produção para o dobro e depois afogarem-se em viagens ao estrangeiro a ver se despacham umas caixas pela Santa exportação... e enquanto isso acontece, os vinhos continuam por cá na mesma.
Venha descobrir as histórias por detrás de cada vinho, as adegas onde são produzidos, as regiões, os eventos, os livros e as provas, tudo isso aqui no Copo de 3. São mais de 20 anos à volta de um copo e a percorrer alguns dos melhores produtores em busca dos seus melhores néctares.
tens o recente caso dos "monte cascas" que resgataram duas vinhas muito velhas, uma em colares e outra em almeirim e das quais fazem dois vinhos verdadeiramente diferentes.
ResponderEliminaralem da mente irrequieta do dirk niepoort com todos os seus projectos e de mais alguns produtores que merecem a atenção de quem gosta de bom vinho. é verdade que menos do que em espanha ou em italia, mas tambem somos mais pequenos...
Miguel, Dirk Niepoort já é bem conhecido e reconhecido... eu falo de projectos novos, coisas recentes que despontem pela qualidade com respectivo reconhecimento e procura dentro e se possível fora de portas. Na realidade Monte Cascas safou umas vinhas velhas e fizeram dois vinhos... mas falta todo o resto à sua volta, se ficassem apenas com os vinhos das vinhas velhas certamente teriam mais tempo para aprimorar a coisa, agora com tamanha gama acho que a atenção se dispersa muito e até em demasia...
ResponderEliminarE depois se tirarmos este caso, o que temos ? A desculpa do ser pequenos não impede que se peguem em vinhas velhas que ainda existem e se façam coisas com interesse... o problema é certamente falta de empenho e de génio criativo. Porque cá ninguém arrisca, ou porque não se sabe ou porque não se quer correr o risco de aprender e evoluir.
E fazer-se uma micro adega em que se pegam nuns 5 hectares de vinha dividida em várias parcelas com produções pequenas a rondar as 1000 ou 500 garrafas com matéria de qualidade, não será um investimento tão avultado como uma fábrica de vinho com 200 barricas mais 20 depósitos de inox e uma adega de luxo...
Para além disso, olhamos a montra de vinhos de Itália e Espanha de qualquer hiper, e em relação aos preços e imagem, ficamos cheios de curiosidade, e apetite de exprimentar...
ResponderEliminarAbraço
Pois é Pedro, mas também não entendo as razões que levam alguns produtores a mudarem rótulos que são quase património da enofilia nacional... onde é que já se viu os grandes vinhos do mundo mudarem o seu rótulo, a sua imagem perante a universalidade enófila ???
ResponderEliminarAinda no outro dia ouvia atentamente um estrangeiro versado nestas "cousas" do vinho em que dizia claramente, em Portugal o vinho de mesa tal como o conhecemos nos dias de hoje nasceu na década de 90... não em 1890 mas sim em 1990... ora quando nascemos nós, já outros sabiam ler, escrever e até namoravam... portanto não é de estranhar que sejamos imaturos, gostemos do copianço fácil e descarado que se demonstra pela igualdade entre pares e por último, somos sempre os últimos a chegar a coisas que outros já dominam, e neste caso falo por exemplo da Biodinamica.
E o IVV deixa?
ResponderEliminarSe deixa ? Sobre a Biodinamica... já temos produtores em Portugal a adoptar essa norma, os extintos Quinta da Covela era bom exemplo.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarA título de exemplo: Quinta de Lemos, Quinta do Javali, os novos Douro da C. da Silva,...., mas se quiseres arranjo-te mais.
Em centenas, 2 ou 3 sou o mesmo que quase nada... mas sempre são uma gotinha num oceano.
ResponderEliminarExiste claramente um medo da e na mudança, é uma realidade que esmaga as ideias das nossas gentes... essse medo impossibilita o investimento noutros "alguéns" que nada comprovaram porque das portas não terem a "chave"!
ResponderEliminarBem, sem querer formar um off-topic, digo em forma de desabafo, caro João de Carvalho, este post aplica-se os vinhos e os blogs de vinho portugueses.
ResponderEliminarE nesses paises, as jovens mentes irrequietas também lançam os primeiros topos de gama acima dos 35 euros (Ex: Quinta de Lemos, para usar um dos acima citados)? Ou, pelo contrário, dão uma chance às jovens carteiras irrequietas de alguns consumidores de poderem apostar neles e numa evolução sustentada? Se calhar estão com medo que não os levem a sério se o produto tiver uma relação Q-P dentro da razão...
ResponderEliminarRui, nem todos os novos produtores lançam vinhos topos de gama acima dos 35€...
ResponderEliminarEstou visitando o site pela primeira vez e gostei bastante !
ResponderEliminarJá adicionei o site nos favoritos para estar acompanhando sempre as novidades !
Parabéns e Sucesso !
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