Se há vinho do Douro que gosto bastante e que faço questão de ter guardado em casa, exemplo do que é um vinho de guarda, é o Quinta da Gaivosa. Este vinho com contornos de clássico é um dos grandes da região, são mais de 20 anos a mostrar a todos os que o provam, o melhor que o Douro nos pode dar. Quem não se lembra de colheitas como o 1994, 1995, 1997, 2003, 2005 e agora mais recentemente o 2008 que vem no seguimento dos grandes Gaivosa.
As vinhas velhas são a sua alma, vinho que nos pede tempo, cheio de carisma e complexidade, enorme estrutura ainda por refinar com uma belíssima frescura pelo meio. Fruta em grande quantidade e qualidade, madura, limpa, pura, sem detritos à sua volta, cativante pelo que já mostra, com travo a pinheiro (bálsamo). Madeira sabiamente talhada, sem excessos, apenas com conta peso e medida, quase que um trabalho de alfaiate. Na sua força e raça que agora mostra, é vinho que conquista pela fantástica prova de nariz e boca, pela complexidade que tem no nariz que sempre que cheiramos parece ter algo de novo, e pela sua presença na boca, quase que explodindo de sabor por todo o palato, com final longo e muito persistente.
Por agora acompanha na perfeição pratos de bom tempero, com os anos vai acalmar e refinar os seus apetites. O preço ronda quase sempre os 30€, penso que é adequado face à qualidade e garantias que o vinho nos dá face aos anos em que o podemos desfrutar na plenitude das suas melhores capacidades... neste caso foi acompanhado por um cabrito assado no forno. 94pts
As vinhas velhas são a sua alma, vinho que nos pede tempo, cheio de carisma e complexidade, enorme estrutura ainda por refinar com uma belíssima frescura pelo meio. Fruta em grande quantidade e qualidade, madura, limpa, pura, sem detritos à sua volta, cativante pelo que já mostra, com travo a pinheiro (bálsamo). Madeira sabiamente talhada, sem excessos, apenas com conta peso e medida, quase que um trabalho de alfaiate. Na sua força e raça que agora mostra, é vinho que conquista pela fantástica prova de nariz e boca, pela complexidade que tem no nariz que sempre que cheiramos parece ter algo de novo, e pela sua presença na boca, quase que explodindo de sabor por todo o palato, com final longo e muito persistente.
Por agora acompanha na perfeição pratos de bom tempero, com os anos vai acalmar e refinar os seus apetites. O preço ronda quase sempre os 30€, penso que é adequado face à qualidade e garantias que o vinho nos dá face aos anos em que o podemos desfrutar na plenitude das suas melhores capacidades... neste caso foi acompanhado por um cabrito assado no forno. 94pts
Provei este vinho na essencia do vinho e apesar de ter sido dos ultimos a provar e o palato estar já viciado, este não enganou...nem este nem todos os vinhos do Alves de Sousa...que prova fantastica e que Homem alegre e simpatico...como se o vinho fosse a alma do produtor....provei o memórias e então é que tudo se esbateu...impressionante!
ResponderEliminarRui Oliveira, é contagiante a alegria e carinho com que o Engº Domingos e o seu filho Tiago abordam as suas criações. Não me esqueço da primeira vez que tive contacto com os vinhos da Quinta da Gaivosa, a grande lição que tive acerca do Douro das castas e dos solos que davam origem aos vinhos que ia provando... naquela altura rodopiava no copo um famoso Tinto Cão ali feito que guardo gratas memórias.
ResponderEliminaro sr domingos levou este vinho ao delidelux... é como o algodão.
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