Foi no ano de 1962 que se fundaram as Bodegas San Alejandro en Miedes, município situado a 96km de Zaragoza, sendo englobados na comarca de Calatayud.
Contando com mais de 300 associados, são aproximadamente 1.100 hectares de vinha, variando entre os 750 e 900 metros de altitude, onde castas como Garnacha, Tempranillo, Macabeo, Merlot, Syrah e Cabernet marcam presença.
A salientar que um 85% da produção é para exportação, onde o nome que mais brilha nos produtos desta Cooperativa, é sem dúvida o vinho que foi baptizado com o nome de um famoso escritor oriundo da região no séc XVII: Baltasar Gracián.
Neste caso temos um varietal Garnacha de vinhas velhas, vinhas estas com mais de 75 anos situadas a 900 metros de altitude.
Baltasar Gracian Garnacha Vinas Viejas 2003
Castas: 100% Garnacha - Estágio: 10 meses barrica - 14,5% Vol.
Tonalidade ruby escuro de média/alta concentração
Nariz a mostrar uma complexidade média, bem estruturado com notas de fruta (frutos do bosque) bem madura, alguma frescura com ligeira compota a acompanhar. É com algum tempo que o toque floral aparece, completando com algum requinte o conjunto que já de si mostra qualidade. O envolvimento com a madeira parece ser sóbrio e elegante, sem exageros ou exaltações, bem integradas as notas de chocolate de leite, especiarias (pimenta negra e rosa), caramelo e ligeira baunilha. Num segundo plano mostra a faceta floral com violetas e um fundo de ligeira sensação mineral.
Boca com boa entrada, equilibrado e de corpo médio, com a fruta a marcar presença de início, frescura presente com toque de caramelo, compota, especiado e vegetal seco no final. Bem delineado, arredondamento sentido com taninos bem interligados, madeira mais uma vez a mostrar-se em sintonia com a fruta. Num todo muito apelativo e que apetece beber, final de boca de média persistência.
Nitidamente uns furos abaixo do 2001, mas mesmo assim não deixa de ser um belo Garnacha.
O preço ronda o escandaloso 5,75€ remetendo para uma das grandes relações preço/qualidade, aqui provadas no Copo de 3.
Um vinho que vale a pena comprar para ir bebendo e mesmo guardar, porque se dá bem com a passagem do tempo. Este 2003 pela prova dada pode ser guardado mais um tempo, mas o melhor mesmo é beber e comprar a nova colheita. Outras colheitas provadas: 2001
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Contando com mais de 300 associados, são aproximadamente 1.100 hectares de vinha, variando entre os 750 e 900 metros de altitude, onde castas como Garnacha, Tempranillo, Macabeo, Merlot, Syrah e Cabernet marcam presença.
A salientar que um 85% da produção é para exportação, onde o nome que mais brilha nos produtos desta Cooperativa, é sem dúvida o vinho que foi baptizado com o nome de um famoso escritor oriundo da região no séc XVII: Baltasar Gracián.
Neste caso temos um varietal Garnacha de vinhas velhas, vinhas estas com mais de 75 anos situadas a 900 metros de altitude.
Baltasar Gracian Garnacha Vinas Viejas 2003
Castas: 100% Garnacha - Estágio: 10 meses barrica - 14,5% Vol.
Tonalidade ruby escuro de média/alta concentração
Nariz a mostrar uma complexidade média, bem estruturado com notas de fruta (frutos do bosque) bem madura, alguma frescura com ligeira compota a acompanhar. É com algum tempo que o toque floral aparece, completando com algum requinte o conjunto que já de si mostra qualidade. O envolvimento com a madeira parece ser sóbrio e elegante, sem exageros ou exaltações, bem integradas as notas de chocolate de leite, especiarias (pimenta negra e rosa), caramelo e ligeira baunilha. Num segundo plano mostra a faceta floral com violetas e um fundo de ligeira sensação mineral.
Boca com boa entrada, equilibrado e de corpo médio, com a fruta a marcar presença de início, frescura presente com toque de caramelo, compota, especiado e vegetal seco no final. Bem delineado, arredondamento sentido com taninos bem interligados, madeira mais uma vez a mostrar-se em sintonia com a fruta. Num todo muito apelativo e que apetece beber, final de boca de média persistência.
Nitidamente uns furos abaixo do 2001, mas mesmo assim não deixa de ser um belo Garnacha.
O preço ronda o escandaloso 5,75€ remetendo para uma das grandes relações preço/qualidade, aqui provadas no Copo de 3.
Um vinho que vale a pena comprar para ir bebendo e mesmo guardar, porque se dá bem com a passagem do tempo. Este 2003 pela prova dada pode ser guardado mais um tempo, mas o melhor mesmo é beber e comprar a nova colheita. Outras colheitas provadas: 2001
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9 comentários:
Excelente Vino, Joao. Me alegro de que te gustara. Un abrazo,
Sobre Vino
En efecto, y has dado en el clavo de lo más sorprendente de este vino, el "escándaloso", por bajísimo, precio que tiene: quien encuentre botellas, que compre todo lo que pueda!!!
Saludos
Joan
Já agora, onde é que é possível encontrar este vinho em Pt? No Corte Inglês?
Um abr
NF
Pelo que sei em Portugal não temos distribuidor deste produtor, que já de si é difícil encontrar em Espanha.
As garrafas que tenho foram compradas via internet.
Esta Adega já recebeu boas pontuações do Robert Parker em 2004: 91 pontos para um vinho de exportação chamado "Las Rocas de San Alejandro 2002"
Sem esquecer os 93 pontos do 2001
Caro Alentejano,
De facto, até em Espanha não é fácil de o encontrar, se não fôr em... já se sabe, nos sitios onde eles têm que aparecer.
Esta é a única colheita que conheço, muito boa.
Abraços,
Abílio Neto
Só uma nota..é Calatayud e não Catalayud. Curioso pois eu tambem me engano sempre no nome desta localidade.
Agradeço o reparo... engraçado que nem os amigos Espanhóis repararam.
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