É sabido que Dirk Niepoort tem uma maneira muito especial de interpretar as vinhas e de fazer os seus vinhos. Sempre numa procura de fazer melhor e afinar aquilo que muitos consideram perfeito, eis que surge o topo de gama dos vinhos de mesa desta casa. A primeira versão seria de enorme segredo e mal viu a luz do sol, seguiram-se mais colheitas com um perfil sempre e refinar e a mostrar porque razão é hoje em dia um dos melhores vinhos de Portugal.
O nome deste vinho (Batuta) é um nome que nos remete para o maestro, neste caso temos Dirk Niepoort como o grande maestro de uma das melhores orquestras sinfónicas que dá pelo nome de Niepoort. É esta Batuta que comanda toda a restante sinfonia, desde os ensaios ou Projectos até aquela sinfonia menos complexa a permitir o Diálogo aberto entre apreciadores, ou aquela que nos mostra uma outra Vertente com mais complexidade, o certo é que o ambiente saudável e de grande nível engloba toda a gama, qual Redoma, mesmo com a melhor das Reservas. E para que se goste e se fique um apreciador convicto e muito atento, nada melhor do que se apresentar com Charme em noite de gala.
Batuta 2004
Castas: Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional e outras - Estágio: 20 meses em barricas carvalho francês - 14% Vol.
Tonalidade ruby muito escuro e concentrado.
Nariz que cativa logo ao primeiro contacto, mostrando-s de bela intensidade e com complexidade de grande nível. A fruta negra bem madura (bagas, ameixa) dá boa conta de si e envolve bem toda a prova, em conjunto com ligeira compota. Uma brisa leve e fresca remete para um ligeiro floral (violetas) acompanhado de especiarias (pimenta preta, cravinho, noz moscada), cacau, café e baunilha que lhe confere uma sensação de cremosidade. Para finalizar a presença de tosta em bela harmonia com todo o conjunto, mostrando ainda um ligeiro balsâmico com toque mineral de fundo.
Boca com belíssima entrada e onde tudo está perfeitamente estruturado e arrumado. Fruta a marcar presença logo de início em companhia de uma boa dose de frescura e ligeiro toque mineral. A presença de compota e cacau tornam o vinho mais pecaminoso, fonte de prazer e cobiça, redondo e polido, goza de grande harmonia entre factores não tão comuns à grande maioria dos vinhos. Prova plena de complexidade, sério e com uma passagem de boca de realce, as especiarias fazem das suas em conjunto com baunilha e tabaco. No final, se é que o tem, ainda surgem notas de suave balsâmico carimbando uma persistência elevada.
É um vinho que não deixa ninguém indiferente, pela qualidade, pela excelência, por tudo aquilo que nos oferece e ainda pode vir a oferecer. Este é daqueles vinhos que nos leva a pecar, a Gula de querer beber todo, o Orgulho de se dizer que provou, a Inveja daqueles que tem mais que nós, a Preguiça de ter de abrir a garrafa, a Luxúria de poder comprar uma caixa, a Avareza de as querer só para nós e por final a Raiva de ir à garrafeira e ver que aquela que abrimos era a última. São no total 12.000 garrafas com o preço bem acima dos 50€
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O nome deste vinho (Batuta) é um nome que nos remete para o maestro, neste caso temos Dirk Niepoort como o grande maestro de uma das melhores orquestras sinfónicas que dá pelo nome de Niepoort. É esta Batuta que comanda toda a restante sinfonia, desde os ensaios ou Projectos até aquela sinfonia menos complexa a permitir o Diálogo aberto entre apreciadores, ou aquela que nos mostra uma outra Vertente com mais complexidade, o certo é que o ambiente saudável e de grande nível engloba toda a gama, qual Redoma, mesmo com a melhor das Reservas. E para que se goste e se fique um apreciador convicto e muito atento, nada melhor do que se apresentar com Charme em noite de gala.
Batuta 2004
Castas: Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional e outras - Estágio: 20 meses em barricas carvalho francês - 14% Vol.
Tonalidade ruby muito escuro e concentrado.
Nariz que cativa logo ao primeiro contacto, mostrando-s de bela intensidade e com complexidade de grande nível. A fruta negra bem madura (bagas, ameixa) dá boa conta de si e envolve bem toda a prova, em conjunto com ligeira compota. Uma brisa leve e fresca remete para um ligeiro floral (violetas) acompanhado de especiarias (pimenta preta, cravinho, noz moscada), cacau, café e baunilha que lhe confere uma sensação de cremosidade. Para finalizar a presença de tosta em bela harmonia com todo o conjunto, mostrando ainda um ligeiro balsâmico com toque mineral de fundo.
Boca com belíssima entrada e onde tudo está perfeitamente estruturado e arrumado. Fruta a marcar presença logo de início em companhia de uma boa dose de frescura e ligeiro toque mineral. A presença de compota e cacau tornam o vinho mais pecaminoso, fonte de prazer e cobiça, redondo e polido, goza de grande harmonia entre factores não tão comuns à grande maioria dos vinhos. Prova plena de complexidade, sério e com uma passagem de boca de realce, as especiarias fazem das suas em conjunto com baunilha e tabaco. No final, se é que o tem, ainda surgem notas de suave balsâmico carimbando uma persistência elevada.
É um vinho que não deixa ninguém indiferente, pela qualidade, pela excelência, por tudo aquilo que nos oferece e ainda pode vir a oferecer. Este é daqueles vinhos que nos leva a pecar, a Gula de querer beber todo, o Orgulho de se dizer que provou, a Inveja daqueles que tem mais que nós, a Preguiça de ter de abrir a garrafa, a Luxúria de poder comprar uma caixa, a Avareza de as querer só para nós e por final a Raiva de ir à garrafeira e ver que aquela que abrimos era a última. São no total 12.000 garrafas com o preço bem acima dos 50€
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8 comentários:
é um belíssimo vinho sim senhor...
Da próxima vez que tiver uma de 3 litros na mão, fujo para outro país. hehehe
Belo registo o teu.
Grande abraço.
Só uma coisa...
17-17-17,5-18....
VAIS REBENTAR A ESCALA DAQUI A UNS DIAS???
Acho que a sequência ainda é capaz de subir um pouquinho.... será?
Boas provas!
Está na Garrafeira à espera de uma oportunidade...
O meu nome a partir de hoje é OPORTUNIDADE. Não esperes mais pedro, estou a chegar.
Parabéns João Pedro!
Bela descrição dessa epopeia que é beber um batuta...
Meu namorado degustou este vinho em uma feira e a-d-o-r-o-u! Eu ainda não tive o prazer...
abs,
Nina.
Um texto bem imaginado, com a descrição dos nomes dos vários vinhos da casa e os sete pecados mortais a marcar a prova. Gostei. Da prova ainda não, mas há uma encomenda à espera.
Nunca me passou pelo estreito, mas só pela descrição, já me estou a "espumar" todo.
Um post ao mais alto nível!!!
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