Copo de 3: Prova de vinhos Real Companhia Velha

28 junho 2005

Prova de vinhos Real Companhia Velha

Esta prova foi feita com dois vinhos do Porto, sendo vinhos com alguma idade, o cuidado em servir foi grande pois o depósito já estava bem presente nos dois exemplares.

Real Companhia Velha - Royal Oporto 10 anos

Este vinho foi engarrafado em 1987, e portou-se com grande dignidade.

Na cor já se nota a idade, tem uma tonalidade ruby escuro com bordo em tons de tijolo.

Aromas iniciais a pólvora seca e amêndoa torrada, que com o tempo vão dando lugar a frutos secos, caixa de tabaco, um ligeiro toque de chocolate, fruta em compota.

Revelou-se muito bem na boca, com uma elegante persistência, nada pesado e faz companhia à prova de nariz.


Real Companhia Velha - Família Real Tinto Aloirado Doce

Com uma bonita e brilhante cor âmbar, parece um Whisky, mostrou-se fechado de aromas no começo, com algum álcool em destaque, toque de perfume e pó de talco. Com o tempo foi abrindo e surgiram notas de laranja, amêndoa torrada, mel, flores a reforçar o tal aroma perfumado, juntamente com alguns aromas a caixa de charutos.

Na prova de boca, tem um bom corpo, notas de mel, flores, amêndoa, e uma ligeira ponta de álcool que lembra um licor, que deixa um rasto doce com uma ponta final fresca.

PS: Depois de algumas chamadas de atenção sobre a idade de um vinho do Porto, penso que seria mais interessante explicar:

Os Tawny podem sofrer longos processos de envelhecimento, Porto 10 anos; 20 anos; 30 anos e +40 anos. Estas datas referem-se à idade média dos Portos que deram origem ao vinho em questão.

A um Tawny de uma só colheita, ou seja, que sofreu longo período de amadurecimento, mas com a totalidade das uvas de uma única colheita, é designado"Colheita".

Informação retirada do site: http://www.sbav-sp.com.br/artigos.asp?cod_art=4

O tal que era Desintervenção afinal não o é, as minhas desculpas, mas fui mal informado pelo senhor vendedor, o qual irei explicar a situação mais detalhadamente.

9 comentários:

Anónimo disse...

Continuo a aprender mais algumas coisas sobre os nectares dos deuses!

Comer é uma necessidade do estômago; beber é uma necessidade da alma!
Victor Hugo

Anónimo disse...

Não vi o nome Desintervenção no rótulo... Já agora, sabes-me dizer de onde vem essa designação?
Obrigado.

João de Carvalho disse...

DESINTERVENÇÃO,é o nome que se dá aos vinhos produzidos depois da desintervenção do estado naquela zona. Isto é apenas o que sei, mas também eu estou curioso por saber mais, assim que for possível colocarei mais informação.

Anónimo disse...

"A marca Desintervenção tratava-se de um vinho do Porto Tawny de Superior Qualidade era um vinho de lotação, que quando ia para a garrafa tinha uma média de idade de 12 anos.
A marca Desintervenção foi criada em 1978 para assinalar o regresso da Companhia Velha aos seus verdadeiros donos.
Actualmente já não se comercializa essa marca."
Informação cedida por mail pelo Sr. José Camilo,da Real Companhia Velha.

João de Carvalho disse...

Agradeço a explicação caro amigo CC, é sempre bom ficarmos a saber mais um pouco sobre os nosso vinhos.

Anónimo disse...

Fico meio aparvalhado que neste blog apagam as criticas e deixam os aplausos. Fui eu que escrevi sobre os erros graves sobre a idade dos vinhos. Que bela forma de democracia!

Provavelmente esta tambem vai ser apagada, por que outra critica! Procurei e procurei no rotulo por desintervencao... e nada! Em nenhum lado aparece o nome desintervencao! Engracado, nao e?

E tiverem de ser vertidos com cuidado por causa de deposito? Como? Dois tawnies correntes com deposito? Fique a saber que estes vinhos sao filtrados antes de serem engarrafados e que nao formam deposito.

E mais um pormenor, um tawny corrente e um 10 anos estao longe de serem vinhos de museu.

AC

João de Carvalho disse...

Parece que temos um amotinado no Blog, uma pessoa que não tem coragem para dizer quem é...

Mas vamos deixar passar as suas críticas, porque isto afinal é uma democracia, desde claro que cada um diga o que quer dentro de uma certa educação.

Sobre o Desintervenção,atenção o mesmo foi-me dito quando da compra da garrafa, e como eu pouco sei, limitei-me a indicar o que me disseram...

Sobre os vinhos em questão, sim são duas peças de museu, já que marcam um acontecimento importante naquela zona e julgo que não vamos ter muitas mais garrafas Desintervenção de anos futuros.

Sobre a questão do ter depósito... basta ver com atenção na fotografia e vai poder conferir com os seus próprios olhos, o depósito vê-se muito bem nas paredes da garrafa.

E se tiver boa visão, sugiro que tente lêr o que diz nas garrafas na parte inferior do rótulo.

Estamos esclarecidos, as suas críticas AC não passam de puro mal dizer. E toda a gente o confirmou.

Anónimo disse...

Senhor AC vá tratar de copiar umas notas de prova de vinhos do ano passado e deixe quem sabe trabalhar... neste momento e depois da trafulhice que fez não tem credibilidade para dizer o que seja...

luckyluke disse...

eu tenho na minha garrafeira uma garrafa de desintervenção. é mesmo garrafa de museu? tem algum valor comercial? pergunto porquw sou leigo nesta matéria.
muito obrigado

 
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