Foi no ano de 2002 que dois amigos, Jorge Roquette da Quinta do Crasto e Jean-Michel Cazes do Château Lynch-Bages, decidiram criar uma empresa, Xisto - Roquette e Cazes, com o objectivo de: “Fazer um grande vinho com as castas do Douro, um vinho que mostre estrutura e complexidade, que possua o poder e o sol de Portugal conjugados com a elegância de Bordéus.”, segundo as palavras de Jean-Michel Cazes no âmbito desta aventura.
Xisto 2004 Castas: Touriga Nacional (60%), Touriga Franca (15%) e Tinta Roriz (25%) - Estágio: 18 meses em barricas de carvalho francês (60% novas e 40% de um ano) - 14% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração alta.
Nariz intenso e a denunciar ao primeiro contacto um vinho pleno de classe e finesse em tudo aquilo que tem para nos mostrar. A fruta jovem e bem madura revela uma qualidade assinalável (amora, cereja) muito acompanhada pela presença de uma barrica bem fina, a lembrar vinhos de outras paragens onde se sente este mesmo trabalho. Os torrados finos e muito elegantes, que a seu tempo lembram um mocaccino recém tirado, com uma sensação de cremosidade que recorda um batido de baunilha. A complexidade que tem permite que a evolução seja notável, o toque refrescante e floral (violetas) surge acompanhado por um cunho resinoso/vegetal assentes em laje xistosa.
Boca conquistadora, de bela arquitectura, onde antes se respirava harmonia agora pode-se dizer que se bebe harmonia. O vinho tem um belo corpo, cheio e vigoroso, mas ao mesmo tempo delicado e elegante. Tem a fruta madura e silvestre sincronizada com toque de cremosidade baunilha, torrado, especiaria e floral/vegetal não muito intenso. Frescura mais que refrescante evitando excessos ou quebras, com final a lembrar xisto molhado, final de persistência média/alta.
Sente-se um vinho algo contido, mas desde já cheio de brilho e encanto na forma como se mostra durante toda a prova. É tempo o que pede e precisa para se mostrar em pleno, valendo a pena guardar algumas garrafas para tal efeito. O preço salvo algum deslize pontual, rondará os 35-40€
17,5
Nariz intenso e a denunciar ao primeiro contacto um vinho pleno de classe e finesse em tudo aquilo que tem para nos mostrar. A fruta jovem e bem madura revela uma qualidade assinalável (amora, cereja) muito acompanhada pela presença de uma barrica bem fina, a lembrar vinhos de outras paragens onde se sente este mesmo trabalho. Os torrados finos e muito elegantes, que a seu tempo lembram um mocaccino recém tirado, com uma sensação de cremosidade que recorda um batido de baunilha. A complexidade que tem permite que a evolução seja notável, o toque refrescante e floral (violetas) surge acompanhado por um cunho resinoso/vegetal assentes em laje xistosa.
Boca conquistadora, de bela arquitectura, onde antes se respirava harmonia agora pode-se dizer que se bebe harmonia. O vinho tem um belo corpo, cheio e vigoroso, mas ao mesmo tempo delicado e elegante. Tem a fruta madura e silvestre sincronizada com toque de cremosidade baunilha, torrado, especiaria e floral/vegetal não muito intenso. Frescura mais que refrescante evitando excessos ou quebras, com final a lembrar xisto molhado, final de persistência média/alta.
Sente-se um vinho algo contido, mas desde já cheio de brilho e encanto na forma como se mostra durante toda a prova. É tempo o que pede e precisa para se mostrar em pleno, valendo a pena guardar algumas garrafas para tal efeito. O preço salvo algum deslize pontual, rondará os 35-40€
17,5