Texto retirado da net: "Desde que a China despertou para os prazeres do vinho, e que o seu consumo começou a ser fortemente incentivado pelo governo, o negócio das falsificações começou a encarar o vinho como um produto merecedor de investimento. Num ápice, o mercado chinês ficou inundado de imitações baratas e ingénuas, com rótulos caricatos pela inocência própria da ignorância. Infelizmente, a indústria da cópia aprende depressa, e em breve seremos inundados por rótulos mais cuidados e difíceis de detectar. Até lá, podemos ver pérolas como este Château Lafitte, escrito assim mesmo, com duplo “t”, ao contrário da grafia original que se escreve Château Lafite. Mas também são engraçadas as referências a Premiéres Côtes de Bordeaux, imagino que a appellation imaginária deste Lafitte chinês…" Por Rui Falcão in Mesa Marcada
Ora digo eu, que um jornalista profissional da área dos vinhos tem obrigação de se informar antes de escrever sobre qualquer assunto que desconhece. Pessoalmente não admito qualquer tipo de erro a um profissional e muito menos quando é especializado numa determinada área. Neste caso vamos mais além pois a notícia pode ser vista como uma colagem de uma outra que já tinha aparecido na net: http://www.grapewallofchina.com/2009/11 ... -in-china/ e onde podemos verificar que não se metem os pés pelas mãos.
É verdade que as falsificação de grandes nomes de vinho do mundo é uma realidade, e que na China essas mesmas falsificações têm aparecido. Só que apelidar determinado rótulo, com ar de troça como uma pérola de imitação barata e ingénua é assustador, tão assustador e grave quando o mesmo rótulo existe e não vem da China mas sim de Bordéus, http://www.chateaulafitte.fr/, o link até vem colocado no próprio rótulo mas deve ter passado desapercebido. Como nota adicional informo que existe também um tal Chateau Lafitte na AOC de Jurançon, com link http://www.chateau-lafitte.com/.
Mas não se fica por aqui, o autor ainda acha engraçada a referência de uma suposta appellation imaginária do tal Bordéus Chinês. O facto é que essa mesma appellation existe e até tem site na net, http://www.premierescotesdebordeaux.com/, querem ver que os Chineses também forjaram uma appellation inteira em Bordéus ?
Como nota final, não conheço qualquer dos vinhos mencionados acima, tudo isto foi feito a partir de uma breve pesquisa que fiz na internet, coisa que pelos vistos o jornalista profissional na área dos vinhos Rui Falcão não fez, pensando saber sobre algo que afinal não sabia.
PS: A não aceitação de vários comentários, incluindo o meu, a alertar para os erros feitos no dito local é de estranhar.
Ora digo eu, que um jornalista profissional da área dos vinhos tem obrigação de se informar antes de escrever sobre qualquer assunto que desconhece. Pessoalmente não admito qualquer tipo de erro a um profissional e muito menos quando é especializado numa determinada área. Neste caso vamos mais além pois a notícia pode ser vista como uma colagem de uma outra que já tinha aparecido na net: http://www.grapewallofchina.com/2009/11 ... -in-china/ e onde podemos verificar que não se metem os pés pelas mãos.
É verdade que as falsificação de grandes nomes de vinho do mundo é uma realidade, e que na China essas mesmas falsificações têm aparecido. Só que apelidar determinado rótulo, com ar de troça como uma pérola de imitação barata e ingénua é assustador, tão assustador e grave quando o mesmo rótulo existe e não vem da China mas sim de Bordéus, http://www.chateaulafitte.fr/, o link até vem colocado no próprio rótulo mas deve ter passado desapercebido. Como nota adicional informo que existe também um tal Chateau Lafitte na AOC de Jurançon, com link http://www.chateau-lafitte.com/.
Mas não se fica por aqui, o autor ainda acha engraçada a referência de uma suposta appellation imaginária do tal Bordéus Chinês. O facto é que essa mesma appellation existe e até tem site na net, http://www.premierescotesdebordeaux.com/, querem ver que os Chineses também forjaram uma appellation inteira em Bordéus ?
Como nota final, não conheço qualquer dos vinhos mencionados acima, tudo isto foi feito a partir de uma breve pesquisa que fiz na internet, coisa que pelos vistos o jornalista profissional na área dos vinhos Rui Falcão não fez, pensando saber sobre algo que afinal não sabia.
PS: A não aceitação de vários comentários, incluindo o meu, a alertar para os erros feitos no dito local é de estranhar.