Já estavam a tardar mas aqui estão elas, as merecidas férias, o Copo de 3 vai de férias neste mês de Agosto mas promete voltar com mais novidades, mais vinhos, mais entrevistas, mais reportagens...
Para este Agosto deixo as minhas escolhas pessoais no que toca a vinhos brancos e rosados, aqueles companheiros que costumo ter sempre na garrafeira prontos a servir num final de tarde com os amigos, ou para acompanhar um peixe grelhado ou uma mariscada, são as minhas Escolhas de Verão:
Rosados:
Herdade das Servas Rosé 2005
Monte da Peceguina 2005
Adega Coop Borba - AdegaBorba.PT 2005
Brancos leves e frutados:
Quinta da Aveleda 2005
Muralhas de Monção 2005
Muros Antigos Loureiro 2005
Couteiro Mor 2005
Companhia das Lezirias Fernão Pires 2005
Quinta dos Grilos 2005
Brancos encorpados:
Tiara 2005
Redoma 2005
Lavradores de Feitoria Sauvignon Blanc 2005
Deu la Deu Alvarinho 2005
Castello D´Alba Reserva 2005
Coop de Borba Antão Vaz com Arinto 2004
Esporão Reserva 2005
João Portugal Ramos Antão Vaz 2005
31 julho 2006
PROVA Vinha do Poeta 2003
Vinha do Poeta 2003
Castas: Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz - Estágio: 6 meses de barrica francesa e mais 3 meses em garrafa - 13% Vol.
Tonalidade granada de média intensidade.Castas: Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz - Estágio: 6 meses de barrica francesa e mais 3 meses em garrafa - 13% Vol.
Nariz a mostrar notas iniciais de alguma compota, fruta presente e madura, travo especiado com algum floral que se vai desenvolvendo com o tempo no copo em conjunto com leve baunilha e chocolate. Tudo bem colocado, leve e sem grandes protagonismos.
Boca tem entrada leve e afinado, bem redondo e sem grandes arestas por limar, fresco com fruta madura presente, especiaria e um fundo fresco com balsâmico em destaque a dar boa persistência média/alta.São cerca de 2,50€ de harmonia, equilibrio, apesar de corpo fino e bem colocado dá uma bela prova.Do produtor Caves da Montanha, Dão, sai este vinho que se mostra como uma homenagem aos poetas.
A disparidade de certas notas que este teve revelam que o vinho pode ter tido uma nobre evolução e apresentar-se em melhor forma nesta altura, é certo que os poetas da nossa terra podiam merecer melhor homenagem mas como o poeta é homem do povo este vinho está em boa sintonia. A comprar e beber nos próximos tempos.
14,5
A disparidade de certas notas que este teve revelam que o vinho pode ter tido uma nobre evolução e apresentar-se em melhor forma nesta altura, é certo que os poetas da nossa terra podiam merecer melhor homenagem mas como o poeta é homem do povo este vinho está em boa sintonia. A comprar e beber nos próximos tempos.
14,5
29 julho 2006
A excentricidade tem limites...
A noticia pode não ser muito recente, mas dos lados de Azeitão mais propriamente do gigante Bacalhoa Vinhos de Portugal saiu um novo vinho, Berardo Reserva Familiar 1995.
Um vinho que se pretende como uma homenagem à família Berardo, relembro que José Berardo é o actual accionista da empresa, com uma produção muito limitada de apenas 1.700 garrafas sendo vendido exclusivamente na loja da empresa por um preço de... e agora é que está o choque, 200€ que segundo o Sr. Berardo «É um vinho que fiz para o meu gosto e para guardar para o futuro, para mim e para os meus amigos, mas estou a ver que tenho mais amigos do que eu pensava.»
Ora 200€ por um vinho que o dito Sr. mandou fazer, não o fez claramente como disse, é um patamar que situa este vinho como o mais caro vinho de Portugal, situando-se acima do Alentejano Pêra Manca e do histórico Duriense... Barca Velha.
Mais comparações de preços podem ser feitas, basta reparar que um mítico Vega Sicilia Único Reserva Especial ronda os 180€ ou mesmo os grandes vinhos de Bordéus (Margaux, Haut Brion, Latour, Cheval Blanc, Lafite...) um Penfolds Grange ou um RWT são vinhos que em grande parte rondam esses 200€ e certos anos até ultrapassam em larga escala, mas normalmente são vinhos que andam perto dessa quantia.
Será lógico uma excentricidade destas ? Tentativa de chamar a atenção ? O vinho tem qualidade para tal ? É para não vender as garrafas, se fosse assim não as metia à venda...
Na minha visão um Barca Velha ou um Pera Manca não valem os 150€ que pedem por eles, mas claro que se o vinho tem esse preço é porque alguem o compra... mas temos grandes vinhos e penso que o nosso tecto mais correcto sejam os 60-70€ no que toca à excelência de vinhos de mesa, retiro os Porto e Madeiras e mesmo Moscatel.
28 julho 2006
PROVA Alandra Tinto
Castas: Sem referências - 13% Vol.
Nariz a mostrar-se com fruta madura, aroma quente com algum vegetal que aparece de fundo, especiado qb e uma ponta de alcool muito fugaz.
Boca a mostrar-se com certa frescura, médio de corpo com fruta presente com alguma secura no final.
Um vinho do prestigiado produtor alentejano, Esporão, neste caso o vinho de entrada de gama Alandra vinho de mesa tinto, bem simples e directo, sem grandes atributos que mesmo com um preço que ronda os 2,5€ a não justificar o investimento.
12,5
24 julho 2006
PROVA Castello D´Alba Reserva Branco 2005
Castello D´Alba Reserva Branco 2005
Castas: tradicionais do Douro - Estágio: carvalho americano e francês com battonage durante 5 meses - 14% Vol.
Bonita tonalidade amarelo citrino com leve douradoCastas: tradicionais do Douro - Estágio: carvalho americano e francês com battonage durante 5 meses - 14% Vol.
Nariz a mostrar boa intensidade, com baunilha e fruta madura tropical (maracujá, ananás) e algum citrino (limão, laranja) bem presente em boa parceria com alguma untuosidade, ligeiro amanteigado, notas de frutos secos, com notas de aroma floral que se junta com um ligeiro mineral de fundo. Fresco e apelativo.
Boca a mostrar bom corpo, com boa concentração, fruta bem presente, redondo e afinado, acidez a dar boa dose de frescura ao vinho, numa boa ligação com a madeira, mostra equilibrio entre boca e nariz, ligeiro mineral no final, conjunto muito bem conseguido com final de boca de persistência longa.
Nos tempos mais quentes a prova de vinhos tende quase sempre para vinhos brancos e rosés, talvez por serem mais apelativos e obviamente por serem servidos e bebidos frescos, este vinho elaborado pela VDS é um bom exemplo disso. O preço mais uma vez é uma bela surpresa, a rondar os 5€ no Continente, um vinho que tem tudo para ser uma bela companhia para este Verão e com um pé no Outono, que se mostrou uns furos acima do Reserva 2004.
16,5
Bordéus 2005 - loucura ou talvez não...
A loucura dos preços chegou mais uma vez a Bordéus, as garrafas mesmo antes de sairem para o mercado já atingem preços exurbitantes.
Para ajudar ainda mais, um Sr Parker prova e classifica ainda antes de o vinho estar à venda, ora nesta parte quem se ri são os produtores e distribuidores que assim sabem se podem ganhar mais algum à conta de uma melhor nota.
O melhor de tudo isto são mesmo os preços, para melhor nos entendermos: Uma garrafa de Chateau Latour 2005 é vendida por 600€, mais 275% do que a colheita de 2004 e mais 213% que a colheita de 2000. Uma caixa de 12 garrafas Latour 2005 fica nuns bonitos 7.200€
Para não falar num Chateau Ausone 2005 que bate records, comparado com 2000 está + 221% e com 2004 + 376% ora neste momento uma garrafa atinge os bonitos 1.000 euros, o que equivale a uns 12.000 euros uma caixa de 12 garrafas como costuma ser vendido.
Claro está que com 7200€ podemos comprar muita coisa, desde um Smart em segunda mão a uma Honda VFR 800 F-I também em segunda mão, umas férias de sonho em qualquer parte do mundo, e no que toca a vinhos podiamos comprar 20 caixas (de 6 garrafas) de Charme 2004, ou 42 garrafas de Vega Sicilia Unico 1994 (RP 98+), 120 garrafas de Taylors Vintage 2003, fazer uma garrafeira com 200 exemplares dos melhores vinhos de Portugal, supondo que um casal gasta por mês 200 euros, abastece durante 3 anos sem qualquer problema, ou podemos sempre comprar 18947 Kg de Arroz, 14400 Kg de Esparguete, 16364 litros de leite, 14694 Kg de Laranjas, 1800 Kg de carne picada...
Ora com tudo isto, é de dizer estes Franceses estão loucos... venham as férias com os amigos e regadas com os melhores vinhos Portugueses...
Para ajudar ainda mais, um Sr Parker prova e classifica ainda antes de o vinho estar à venda, ora nesta parte quem se ri são os produtores e distribuidores que assim sabem se podem ganhar mais algum à conta de uma melhor nota.
O melhor de tudo isto são mesmo os preços, para melhor nos entendermos: Uma garrafa de Chateau Latour 2005 é vendida por 600€, mais 275% do que a colheita de 2004 e mais 213% que a colheita de 2000. Uma caixa de 12 garrafas Latour 2005 fica nuns bonitos 7.200€
Para não falar num Chateau Ausone 2005 que bate records, comparado com 2000 está + 221% e com 2004 + 376% ora neste momento uma garrafa atinge os bonitos 1.000 euros, o que equivale a uns 12.000 euros uma caixa de 12 garrafas como costuma ser vendido.
Claro está que com 7200€ podemos comprar muita coisa, desde um Smart em segunda mão a uma Honda VFR 800 F-I também em segunda mão, umas férias de sonho em qualquer parte do mundo, e no que toca a vinhos podiamos comprar 20 caixas (de 6 garrafas) de Charme 2004, ou 42 garrafas de Vega Sicilia Unico 1994 (RP 98+), 120 garrafas de Taylors Vintage 2003, fazer uma garrafeira com 200 exemplares dos melhores vinhos de Portugal, supondo que um casal gasta por mês 200 euros, abastece durante 3 anos sem qualquer problema, ou podemos sempre comprar 18947 Kg de Arroz, 14400 Kg de Esparguete, 16364 litros de leite, 14694 Kg de Laranjas, 1800 Kg de carne picada...
Ora com tudo isto, é de dizer estes Franceses estão loucos... venham as férias com os amigos e regadas com os melhores vinhos Portugueses...
23 julho 2006
PROVA Dumonte 2004
Das terras do Alentejo, pelo produtor Caves Velhas sai este:
Tonalidade ruby escuro de mediana concentração.
Tonalidade ruby escuro de mediana concentração.
Nariz inicial com algum vegetal, a notar-se fresco inicialmente com a fruta vermelha madura a aparecer pouco depois em companhia de uma aroma a esteva, o vinho com o tempo no copo passa para uns tons mais quentes, caixa de charutos, leve baunilha tudo afinado e bem colocado.
Boca de entrada média com a acidez a dar boa frescura ao vinho, vegetal em conjunto com a fruta, fraco de complexidade com final de boca a mostrar ligeira secura, persistência final média.
O preço foi de 1,99€ numa superfície comercial, é um vinho de entrada de gama a mostrar-se certinho e afinado, a beber sem problemas.
14
17 julho 2006
Vega Sicilia... na versão branco.
Um dos nomes míticos do mundo dos vinhos, vem de Espanha, desde Valbuena de Duero (Valladolid) Ribera de Duero e é certamente o fiel representante dos vinhos de Espanha no mundo.
Desde 1915 , ano em que viram a luz os vinhos Vega Sicilia e Valbuena, que a qualidade e a mística anda em volta deste produtor.
O último vinho branco desta casa remonta o ano de 1948, pelo que este novo vinho é um acontecimento importante para o produtor e para todo o mundo do vinho.
Foram plantadas em 1994 quatro variedades de uva branca, todas elas de origem francesa (viognier, chardonnay, roussane e marsanne) tendo o produtor esperado 10 anos para que a planta entre numa fase mais adulta e com melhor produção, e em 2004 foi realizada a primeira experiência. Segundo Pablo Alvarez este branco tem o domínio de roussane e marsanne, e aproximadamente 10% de viognier, sendo esta uma das 14 combinações que foram realizadas para a primeira colheita. Destas 4 castas todas elas foram envelhecidas e fermentadas em 11 tipos de carvalho diferente, sendo que serão necessários mais 4 anos para ter uma decisão definitiva quanto ao seu lançamento, sendo o previsto com 15 meses de madeira e 4 anos de garrafa
O vinho segundo a informação é marcado por um absoluto equilibrio entre fruta e madeira, untuoso, denso e persistente na boca onde a viognier apesar da baixa percentagem está presente.
Resta pois esperar, e em 2010 quem sabe poder apreciar este VEGA-SICILIA BLANCO 2004.
16 julho 2006
PROVA Alandra Rosé
Seguindo a onda dos vinhos Rosés que faz dois anos tem vindo a surgir a grande velocidade, qual tsunami rosé que nos invade com uma oferta cada vez maior por parte dos produtores, que não querendo ficar atrás também entram na onda, quais surfistas.
O vinho em prova é o primeiro vinho de mesa provado no Copo de 3, um vinho que despensa muitas apresentações, trata-se do Alandra, o produto de entrada de gama do Esporão, que faz bem pouco tempo deixou de ter a data da colheita para passar a ser vinho de mesa.
Aqui em versão rosé, com 13% e tonalidade mais vermelha que rosada a mostrar-se limpo e apelativo.
No nariz tem uma intensidade aromática média/baixa com a fruta vermelha (morango, groselha, framboesa) a tomar conta da prova, tudo bem colocado e directo, um fundo de hortelã em perfil fresco, com a subida de temperatura algum álcool a mais marca presença.
Na boca de corpo médio, mostra-se simples e refrescante, fruta presente com acidez bem colocada, mostra ligeira doçura mas sem exagerar, acaba fresco cumprindo o objectivo mas não deixa muitas saudades. Um rosé simples e agradável, a beber sem complexos sempre que apetecer e sem ter de gastar muito dinheiro.
13,5
15 julho 2006
Joe Berardo compra parte da Sogrape
Ao que parece o Sr. Joe Berardo, facilmente associado ao mundo do vinho pelas marcas Quinta do Carmo e Bacalhoa Vinhos, comprou cerca de 33% da Sogrape.
A notícia revela que esta parte foi adquirida a uma das duas famílias a quem pertencia a Sogrape.
Pela notícia o objectivo será uma futura venda destes 33% possivelmente à outra parte interessada.
A notícia revela também que é uma vontade do Comendador colocar a Bacalhoa Vinhos na Bolsa de Valores.
10 julho 2006
Fraude no mundo dos Beaujolais...
Georges Duboeuf, el sedicente 'rey del beaujolais', ha sido declarado el 4 de julio culpable de fraude por un juzgado de París, y tendrá que pagar una multa de 30.000 euros tras descubrirse que el vino de su bodega procede de una mezcla ilegal de uvas de diferentes procedencias, y no de la zona cuya denominación de origen llevaban. En un juicio que ha conmocionado el mundo vinícola francés, Duboeuf, uno de los productores más conocidos de Francia, se enfrentó a la acusación de burlar el estricto sistema nacional de etiquetado y calidad, y de mezclar uvas baratas, medias y de calidad alta, procedentes de viñedos distintos, para ocultar una mala cosecha en el año 2004.
Durante la investigación realizada el año pasado en la bodega de Duboeuf en Lancié, la brigada antifraude de los vinos nacionales descubrió que una serie de barricas, equivalente a alrededor de 300.000 botellas, habían sido mezclados. El sistema francés de control de denominaciones de origen prohibe las mezclas de uvas de procedencias diferentes para asegurar la exactitud de la denominación de origen de cada botella de vino.
"Todo se había mezclado: el beaujolais con el beaujolais villages, los vinos de 'crus' o pagos [Moulin-à-Vent, Juliénas, Brouilly, Fleurie, etcétera] con el beaujolais villages", explicó durante el juicio el fiscal. Los volúmenes incriminados fueron de 69.000 litros de supuestos 'crus' y de 120.000 a 140.000 kitros de supuesto beaujolais villages. En el juicio, que se ha llevado a cabo en la localidad de Villefranche-sur-Saône, en el valle del Ródano, el hombre al que los críticos vinícolas franceses denominan 'el papa del beaujolais' negó que la mezcla de uvas se hiciera intencionadamente, y achacó el problema a un error humano. Además, Duboeuf afirmó que el vino en cuestión no se ha vendido ni comercializado.
PROVA Quinta do Cardo Rosé 2005
Proveniente da Beira Interior, este Quinta do Cardo Rosé 2005, pertencente à Companhia das Quintas é uma novidade este ano, elaborado a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Mourisco, apresenta-se com 12,5% e uma tonalidade avermelhada com leve rebordo salmão.
De aroma fresco, com fruta vermelha (framboesa, amora, morango) presente em conjunto com leve floral, toque de rebuçado com leve fundo especiado, tudo em boa harmonia e uma intensidade média/alta.
Na boca tem entrada refrescante, boa acidez a equilibrar com alguma doçura presente ainda que leve, corpo leve e frutado com final de persistência média.
Com um preço aproximado de 4€ é um rosé elegante e bem feito a dar uma boa prova e acompanha sem problemas massas ou saladas.
15,5
08 julho 2006
PROVA Taylor´s Vintage 2003
A Taylor´s é uma das melhores casas de vinho do Porto, os seus vinhos são cotados vintage após vintage entre os melhores e a sua procura é sempre alta. Este Vintage 2003 não foge à regra e desde pequeno já se falam maravilhas, as notas de prova dos especialistas por todo o mundo revelam um vinho de excelência muito perto da perfeição, se é que existe esta palavra no mundo do vinho.
Mostra uma tonalidade muito escura, quase opaco a lembrar tinta da china com rebordo de tons azulados, uma pérola negra no formato líquido.
A intensidade de aromas cria uma empatia imediata, com as notas florais (violetas) muito presentes, acompanhadas de muita fruta madura (amoras, framboesas, ameixa) com ligeiro toque compotado, com a passagem de algum tempo surgem os aromas torrados, baunilhas, especiado com combinação de cacau, toffee, tabaco, e alguma sensação de licor no final. Uma exuberância presente e que se instala durante toda a prova, tudo em grande harmonia.
Mostra-se desde o principio muito estruturado na boca, encorpado seria o termo mais adequado, enche por completo o palato, sólido e frio mas ao mesmo tempo guloso e redondo com a fruta por cima dos taninos, fresco na boca, muita fruta presente com mais notas de compota, chocolate, café, e no final ligeira sensação de álcool. É vinho que tem uma persistência muito muito elevada.
Apesar de dar uma prova mais que satisfatória, mais gulosa que outra coisa, neste momento penso que um vinho deste calibre precisa de tempo, mesmo muito tempo para desenvolver todo o seu esplendor e toda a sua magnitude.
Vinhos destes merecem ser apreciados no máximo da sua elegância, abrir uma garrafa destas neste momento é pura «gulodice» e eu já cai na tentação, com um preço a andar na casa dos 60-70€.
19+
07 julho 2006
PROVA Lidl Chile Valle Central Sauvignon Blanc/Chardonnay 2005
É mais um vinho disponível no Lidl, e mais um vinho com origem no Chile, desta vez Valle Central. As castas escolhidas foram a Sauvignon Blanc e a Chardonnay.
É um vinho que se apresenta com uma tonalidade citrino de fraca intensidade com um leve dourado.
Na prova de nariz destaca-se com fruta tropical bem presente, alguma fruta branca em conjunto com ligeira untuosidade, rebuçado de fundo com ligações a aroma vegetal (relva) e final mineral.
Na boca não acompanha o nariz, apesar de uma entrada fresca, redondo e com a acidez a dar boa frescura ao conjunto, mostra ligeira persistência com mineral, mas não passa disto mesmo.
Em resumo temos um vinho que ganha claramente no nariz, mais complexo, que na prova de boca, bem mais simples sem se mostrar muito, mostrando-se bem feito e agradável qb, e pelo preço de 1,90€ vale a pena.
13,5
05 julho 2006
E o Valle Pradinhos Branco 2004 vai para...
O vencedor desta iniciativa foi o Sr. Pedro Sousa da Batalha, o qual quero felicitar pela sua participação e pela sua vitória, quero aproveitar para agradecer aos restantes participantes que enviaram entrevistas.
Ficamos então com a entrevista vencedora e com as respectivas respostas, espero que gostem:
Pedro Sousa - Como e quando começou a paixão pelo vinho? (Qual o 1º vinho)
Copo de 3 - Ora bem, apesar de na minha família se costumar beber vinho durante a refeição, principalmente ao jantar, sempre vi muita garrafa lá por casa mas nunca liguei, ouvia as histórias do meu tio avô que falava de Barca Velha como o grande tinto que ele bebia com uns amigos e do Palácio da Brejoeira, o melhor branco para ele…
Mas a curiosidade começou mesmo a apertar com uma oferta de um amigo do meu pai, uma caixa com 6 garrafas de vinho todas elas diferentes da zona de Borba… na altura estavam algumas marcas bem conhecidas a aparecer no mercado. Ora ficámos muito intrigados com que vinhos seriam aqueles, queríamos conhecer mais sobre aqueles produtores, saber como tirar o máximo partido daqueles néctares, compramos a Revista dos Vinhos e o Guia do João Paulo Martins, comecei a ir visitar produtores com o meu pai, a febre depois passou para os amigos, e foi assim que me comecei a apaixonar por este mundo.
Sobre o primeiro vinho… a coisa é mais difícil de dizer… os primeiros vinhos que eu bebi com uma qualidade acima da média foram Quinta do Mouro 1994, Quinta da Terrugem 1996, Vila Santa 1997, e o mais marcante um Pêra Manca 1994.
Pedro Sousa - Como surgiu o Copo de 3?
Copo de 3 - Foi uma vontade que tive em arranjar um sítio onde colocar as minhas notas de prova, com a possibilidade de colocar uma foto do rótulo e poder consultar sempre que fosse necessário. O nome sempre esteve ligado ao mundo do vinho e aos seus apreciadores, vem de antigamente e é uma maneira de o manter vivo pois com a passagem do tempo vejo que as tascas e tabernas desapareçem juntamente com o copo de 3 que era pedido ao balcão. Curiosamente não disse a ninguém ao princípio, pois era algo mesmo para mim, mas depois alguém descobriu e pronto… hoje é o que se sabe.
Pedro Sousa - Quanto tempo dedicas, em média, ao conhecimento, à descoberta e à prova do vinho?
Copo de 3 - Penso que isto é uma aprendizagem constante ao longo de uma vida, nunca chegamos a saber tudo, dediquei mais tempo ao princípio, agora vou lendo algumas coisas pela Internet, Fóruns, Blogs, ou mesmo falando com os amigos da causa que é com quem se aprende bastante e se vai sabendo de novidades ou discutindo este ou aquele vinho.
No que toca à prova de vinhos eu costumo provar sempre que tenho oportunidade, dedicando o tempo necessário para que o vinho me transmita tudo o que tem para contar.
Pedro Sousa - Como bom filho da terra, defendes com unhas e dentes os vinhos do Alentejo, mas é só mesmo uma questão de bairrismo ou achas mesmo que a nível de qualidade são superiores aos das outras regiões, como por exemplo à do Douro!?
Copo de 3 - Como Alentejano claro que defendo a minha região, os seus costumes e produtos, o que inclui os vinhos, penso que é normal uma pessoa quando se identifica com as suas raizes defender a sua terra, os seus produtos...
Como enófilo gosto de todos, desde que tenham qualidade e me proporcionem prazer ao beber, penso que isto seja o fundamental.
Como é óbvio, estou mais acostumado a beber vinhos do Alentejo do que vinhos de outras zonas, o que não implica que eu só beba vinho do Alentejo pelo contrário, gosto de muitos vinhos do Douro, estou a gostar cada vez mais dos novos Dão, e das outras regiões tenho algumas referências.
No geral penso que o Alentejo oferece mais qualidade principalmente nas gamas médias e a preços mais sensatos do que qualquer outra região.
Pedro Sousa - Nos últimos anos houve um aumento qualitativo nos vinhos Nacionais, consegues nomear pelos menos um produtor que te tenha surpreendido mais. (Porquê?)
Copo de 3 - Sim, por exemplo antes pouco ligava aos vinhos das Caves Aliança, conhecia uns Galeria, Alabastro, Quinta da Terrugem e pouco mais, até que no Dão e Douro que decorreu no Museu Militar tive oportunidade de provar o Garrida Touriga Nacional 2001 e o 4 Ventos Reserva 2001 que me deixaram apaixonado e claro sem esquecer o T Terrugem e o Quinta das Baceladas.
Também destaco a Coop de Borba pela surpresa que têm sido os seus novos vinhos, com preços ajustados e uma qualidade acima da média.
Pedro Sousa - Como apreciador de vinhos Espanhóis, o que achas que falta, se é que falta, a Portugal para chegar ao mesmo patamar da vizinha Espanha? Achas que há pouco investimento na investigação, promoção ou é mesmo as castas que fazem a diferença?
Copo de 3 - O que faz falta para além de tempo é investimento na nossa promoção lá fora, não basta andar a dizer que temos os melhores vinhos cá dentro quando lá fora são conhecidos por uma minoria. Espanha tem uma imagem muito forte, tem castas que são associadas ao país, como a Tempranillo ou o Albariño, tem vinhos muito bem cotados e com fama mundial, apesar de preços de outro mundo, casos de L´Ermita, Pingus e Vega Sicília.
Talvez precisemos de um maior estudo das castas, do seu comportamento com a madeira, tudo isto importa para optimizar a qualidade de um vinho, depois os resultados começam a aparecer.
As nossas castas têm tudo para vingar lá fora, temos o factor mais importante do nosso lado se o soubermos aproveitar, a diferença, pois temos castas pouco conhecidas que dão origem a vinhos de grande qualidade enquanto que o mercado se encontra saturado com Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling… Espanhóis amigos meus ficaram rendidos aos encantos da Encruzado, Touriga Nacional, Antão Vaz entre outras.
Pedro Sousa - Consegues-te identificar com algum País produtor do “Novo Mundo”? (Qual e porquê, ou porque não).
Copo de 3 - Por alguns dos vinhos que tenho provado, nos brancos gosto muito dos Chardonnay da Califórnia pelo perfil que conseguem ter e pela excelência da casta aliada a uma grande qualidade, enquanto que nos tintos me fico com os Syrah da Austrália, o RWT da Penfolds foi um vinho que me marcou nos Syrah, tem um perfil que gosto particularmente. Talvez me lembre alguns vinhos do Alentejo.
Pedro Sousa - Achas que os hábitos de consumo dos Portugueses, mudou, vai mudar em relação aos brancos e roses. Há mais qualidade ou os consumidores estão a abrir horizontes?
Copo de 3 - Olha, antes nas tascas do Alentejo sempre se bebeu mais branco que tinto, eram famosos os brancos da Vidigueira, hoje por questão de modas ou por dizerem que o branco fazia mal à saúde o vinho tinto neste momento vende mais, mas penso que o branco está a subir em boa velocidade e o rosé começa a aparecer. A qualidade tem vindo a aumentar mais nos brancos que nos rosés, e para tal acontecer temos de ter os consumidores a pedirem mais e melhor, pois sem público alvo penso que não valia a pena investir.
Pedro Sousa - Como vês o actual panorama de críticos em Portugal, são realmente profissionais ou simplesmente enófilos que descrevem as características organolépticas do vinho?
Copo de 3 - Vejo com duas vertentes, a que eu mais aprecio e onde coloco os verdadeiros críticos, que é a vertente mais técnica e directa, onde se analisa o vinho de forma mais específica e directa sem muitos rodriguinhos… e temos a outra vertente onde encontramos enófilos apaixonados que exprimem a sua paixão com uma vertente mais poética e com muitos floreados, por vezes até demais, que se torna por vezes maçador e repetitivo.
Pedro Sousa - Há algum crítico com que te identifiques mais?
Copo de 3 - Desde o início que me segui pelo Guia do João Paulo Martins, regra geral revejo-me nas notas que atribui no seu guia ou na Revista dos Vinhos.
Pedrou Sousa - Há qualidade nos guias e revistas publicadas actualmente no nosso País?
Copo de 3 - Sim, claro que sim.
Pedro Sousa - No Campeonato do Mundo de Futebol, que vinho escolherias para servir á selecção Portuguesa? (Marca e porquê)
Copo de 3 - Um Taylor´s Vintage 2003, que tem uma excelente estrutura como base, mostra-se exuberante, com um toque especiado, tem aquela finura no toque e grande passagem, o que lhe confere uma notável persistência na memória sem esquecer que tem um enorme potencial pela frente e ainda nos vai dar muitas alegrias no futuro.
Ficamos então com a entrevista vencedora e com as respectivas respostas, espero que gostem:
Pedro Sousa - Como e quando começou a paixão pelo vinho? (Qual o 1º vinho)
Copo de 3 - Ora bem, apesar de na minha família se costumar beber vinho durante a refeição, principalmente ao jantar, sempre vi muita garrafa lá por casa mas nunca liguei, ouvia as histórias do meu tio avô que falava de Barca Velha como o grande tinto que ele bebia com uns amigos e do Palácio da Brejoeira, o melhor branco para ele…
Mas a curiosidade começou mesmo a apertar com uma oferta de um amigo do meu pai, uma caixa com 6 garrafas de vinho todas elas diferentes da zona de Borba… na altura estavam algumas marcas bem conhecidas a aparecer no mercado. Ora ficámos muito intrigados com que vinhos seriam aqueles, queríamos conhecer mais sobre aqueles produtores, saber como tirar o máximo partido daqueles néctares, compramos a Revista dos Vinhos e o Guia do João Paulo Martins, comecei a ir visitar produtores com o meu pai, a febre depois passou para os amigos, e foi assim que me comecei a apaixonar por este mundo.
Sobre o primeiro vinho… a coisa é mais difícil de dizer… os primeiros vinhos que eu bebi com uma qualidade acima da média foram Quinta do Mouro 1994, Quinta da Terrugem 1996, Vila Santa 1997, e o mais marcante um Pêra Manca 1994.
Pedro Sousa - Como surgiu o Copo de 3?
Copo de 3 - Foi uma vontade que tive em arranjar um sítio onde colocar as minhas notas de prova, com a possibilidade de colocar uma foto do rótulo e poder consultar sempre que fosse necessário. O nome sempre esteve ligado ao mundo do vinho e aos seus apreciadores, vem de antigamente e é uma maneira de o manter vivo pois com a passagem do tempo vejo que as tascas e tabernas desapareçem juntamente com o copo de 3 que era pedido ao balcão. Curiosamente não disse a ninguém ao princípio, pois era algo mesmo para mim, mas depois alguém descobriu e pronto… hoje é o que se sabe.
Pedro Sousa - Quanto tempo dedicas, em média, ao conhecimento, à descoberta e à prova do vinho?
Copo de 3 - Penso que isto é uma aprendizagem constante ao longo de uma vida, nunca chegamos a saber tudo, dediquei mais tempo ao princípio, agora vou lendo algumas coisas pela Internet, Fóruns, Blogs, ou mesmo falando com os amigos da causa que é com quem se aprende bastante e se vai sabendo de novidades ou discutindo este ou aquele vinho.
No que toca à prova de vinhos eu costumo provar sempre que tenho oportunidade, dedicando o tempo necessário para que o vinho me transmita tudo o que tem para contar.
Pedro Sousa - Como bom filho da terra, defendes com unhas e dentes os vinhos do Alentejo, mas é só mesmo uma questão de bairrismo ou achas mesmo que a nível de qualidade são superiores aos das outras regiões, como por exemplo à do Douro!?
Copo de 3 - Como Alentejano claro que defendo a minha região, os seus costumes e produtos, o que inclui os vinhos, penso que é normal uma pessoa quando se identifica com as suas raizes defender a sua terra, os seus produtos...
Como enófilo gosto de todos, desde que tenham qualidade e me proporcionem prazer ao beber, penso que isto seja o fundamental.
Como é óbvio, estou mais acostumado a beber vinhos do Alentejo do que vinhos de outras zonas, o que não implica que eu só beba vinho do Alentejo pelo contrário, gosto de muitos vinhos do Douro, estou a gostar cada vez mais dos novos Dão, e das outras regiões tenho algumas referências.
No geral penso que o Alentejo oferece mais qualidade principalmente nas gamas médias e a preços mais sensatos do que qualquer outra região.
Pedro Sousa - Nos últimos anos houve um aumento qualitativo nos vinhos Nacionais, consegues nomear pelos menos um produtor que te tenha surpreendido mais. (Porquê?)
Copo de 3 - Sim, por exemplo antes pouco ligava aos vinhos das Caves Aliança, conhecia uns Galeria, Alabastro, Quinta da Terrugem e pouco mais, até que no Dão e Douro que decorreu no Museu Militar tive oportunidade de provar o Garrida Touriga Nacional 2001 e o 4 Ventos Reserva 2001 que me deixaram apaixonado e claro sem esquecer o T Terrugem e o Quinta das Baceladas.
Também destaco a Coop de Borba pela surpresa que têm sido os seus novos vinhos, com preços ajustados e uma qualidade acima da média.
Pedro Sousa - Como apreciador de vinhos Espanhóis, o que achas que falta, se é que falta, a Portugal para chegar ao mesmo patamar da vizinha Espanha? Achas que há pouco investimento na investigação, promoção ou é mesmo as castas que fazem a diferença?
Copo de 3 - O que faz falta para além de tempo é investimento na nossa promoção lá fora, não basta andar a dizer que temos os melhores vinhos cá dentro quando lá fora são conhecidos por uma minoria. Espanha tem uma imagem muito forte, tem castas que são associadas ao país, como a Tempranillo ou o Albariño, tem vinhos muito bem cotados e com fama mundial, apesar de preços de outro mundo, casos de L´Ermita, Pingus e Vega Sicília.
Talvez precisemos de um maior estudo das castas, do seu comportamento com a madeira, tudo isto importa para optimizar a qualidade de um vinho, depois os resultados começam a aparecer.
As nossas castas têm tudo para vingar lá fora, temos o factor mais importante do nosso lado se o soubermos aproveitar, a diferença, pois temos castas pouco conhecidas que dão origem a vinhos de grande qualidade enquanto que o mercado se encontra saturado com Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling… Espanhóis amigos meus ficaram rendidos aos encantos da Encruzado, Touriga Nacional, Antão Vaz entre outras.
Pedro Sousa - Consegues-te identificar com algum País produtor do “Novo Mundo”? (Qual e porquê, ou porque não).
Copo de 3 - Por alguns dos vinhos que tenho provado, nos brancos gosto muito dos Chardonnay da Califórnia pelo perfil que conseguem ter e pela excelência da casta aliada a uma grande qualidade, enquanto que nos tintos me fico com os Syrah da Austrália, o RWT da Penfolds foi um vinho que me marcou nos Syrah, tem um perfil que gosto particularmente. Talvez me lembre alguns vinhos do Alentejo.
Pedro Sousa - Achas que os hábitos de consumo dos Portugueses, mudou, vai mudar em relação aos brancos e roses. Há mais qualidade ou os consumidores estão a abrir horizontes?
Copo de 3 - Olha, antes nas tascas do Alentejo sempre se bebeu mais branco que tinto, eram famosos os brancos da Vidigueira, hoje por questão de modas ou por dizerem que o branco fazia mal à saúde o vinho tinto neste momento vende mais, mas penso que o branco está a subir em boa velocidade e o rosé começa a aparecer. A qualidade tem vindo a aumentar mais nos brancos que nos rosés, e para tal acontecer temos de ter os consumidores a pedirem mais e melhor, pois sem público alvo penso que não valia a pena investir.
Pedro Sousa - Como vês o actual panorama de críticos em Portugal, são realmente profissionais ou simplesmente enófilos que descrevem as características organolépticas do vinho?
Copo de 3 - Vejo com duas vertentes, a que eu mais aprecio e onde coloco os verdadeiros críticos, que é a vertente mais técnica e directa, onde se analisa o vinho de forma mais específica e directa sem muitos rodriguinhos… e temos a outra vertente onde encontramos enófilos apaixonados que exprimem a sua paixão com uma vertente mais poética e com muitos floreados, por vezes até demais, que se torna por vezes maçador e repetitivo.
Pedro Sousa - Há algum crítico com que te identifiques mais?
Copo de 3 - Desde o início que me segui pelo Guia do João Paulo Martins, regra geral revejo-me nas notas que atribui no seu guia ou na Revista dos Vinhos.
Pedrou Sousa - Há qualidade nos guias e revistas publicadas actualmente no nosso País?
Copo de 3 - Sim, claro que sim.
Pedro Sousa - No Campeonato do Mundo de Futebol, que vinho escolherias para servir á selecção Portuguesa? (Marca e porquê)
Copo de 3 - Um Taylor´s Vintage 2003, que tem uma excelente estrutura como base, mostra-se exuberante, com um toque especiado, tem aquela finura no toque e grande passagem, o que lhe confere uma notável persistência na memória sem esquecer que tem um enorme potencial pela frente e ainda nos vai dar muitas alegrias no futuro.
04 julho 2006
PROVA Quinta da Aveleda 2005
Ano após ano a Quinta da Aveleda vem marcando posição nas melhores escolhas entre os vinhos verdes, recentemente com a casta Alvarinho na sua composição e mudança de visual deu um toque inovador a este clássico do tempo quente.
O Quinta da Aveleda 2005 é um vinho verde elaborado a partir das castas Trajadura, Loureiro e Alvarinho, apresentando-se com 11,5% e uma tonalidade citrina claro.
Com boa intensidade aromática, a fruta mostra-se presente com lembrança tropical, alguma fruta branca e citrinos (limão e lima), tudo com uma frescura presente e com fundo floral.
Na boca entra fino e com ligeira agulha que se torna muito agradável, frescura bem presente com alguma sensação de doçura, acaba em fundo mineral, redondo na boca com final longo, persistente e refrescante. Fácil de encontrar, a um preço a rondar os 4€ é uma aposta ganha para o Verão.
15,5
PROVA Cimarosa Pedro Jimenez 2005
Com o tempo mais quente a vontade de beber vinho branco é quase norma nos apreciadores de vinho.
De passagem pelo Lidl foi comprado este representante Chileno, Cimarosa Pedro Jimenez 2005 da região Coquimbo, que devido à sua localização faz com que os vinho sejam chamados os vinhos dos Andes.
Apresentando uma tonalidade amarelo citrino leve, na prova de nariz é suave de aromas com fruta tropical a destacar-se em conjunto com ligeiro floral, tudo muito fino e bem colocado, limitando-se a ser apenas isto.
Na prova de boca mostra-se com corpo médio/baixo, fruto presente, acidez a marcar a prova sem incomodar, a dar frescura ao conjunto, leve toque de mel com fim de boca fresco e de boa persistência, toque mineral de fundo.
Um vinho simples e directo, a beber sem preocupações e a mostrar um perfil ligeiramente seco na boca e frutado no nariz, sendo uma aposta válida para o Verão com um preço que ronda os 3€
13
01 julho 2006
Dia do Vinho – Domingo, 2 de Julho
No Dia do Vinho, 2 de Julho, o sector do vinho está unido para divulgar os seus produtos junto dos consumidores. Iniciativa da ViniPortugal desde 2004, as comemorações do Dia do Vinho têm como objectivo promover e divulgar o vinho português, dando a conhecer o vinho através dos seus enólogos e produtores.
Durante o Dia do Vinho irão ser desenvolvidas várias iniciativas em todo o país, assim como algumas acções específicas em Lisboa e Porto. Muitas adegas e quintas terão as suas portas abertas e darão a provar os seus vinhos aos visitantes. Na restauração será promovida a venda de vinho de qualidade a copo.
Em Lisboa, a Sala Ogival da ViniPortugal, no Terreiro do Paço, terá das 10H00 às 20H00 as suas portas abertas ao longo do dia, durante o qual se realizarão provas de vinhos e outras acções à volta do vinho.
No Porto, o Dia do Vinho arranca com um “Tour Degustação” que irá promover menus especiais, que poderão ser acompanhados de vinhos de qualidade a copo em restaurantes seleccionados no Grande Porto.
No Palácio da Bolsa, entre as 15H00 e 20H00, os visitantes terão entrada livre para provarem vinhos, visitarem as várias exposições subordinadas ao tema vinho e participarem na iniciativa “Vinho – Um segredo em cada garrafa”, a decorrer nas Galerias do Palácio, momento durante o qual poderão conhecer produtores e enólogos portugueses que desvendarão os segredos que se escondem por trás de cada garrafa.
O Dia do Vinho é uma iniciativa da ViniPortugal que conta com o apoio da Essência do Vinho e da APCOR.
Info retirada: http://www.essenciadovinho.com/
Durante o Dia do Vinho irão ser desenvolvidas várias iniciativas em todo o país, assim como algumas acções específicas em Lisboa e Porto. Muitas adegas e quintas terão as suas portas abertas e darão a provar os seus vinhos aos visitantes. Na restauração será promovida a venda de vinho de qualidade a copo.
Em Lisboa, a Sala Ogival da ViniPortugal, no Terreiro do Paço, terá das 10H00 às 20H00 as suas portas abertas ao longo do dia, durante o qual se realizarão provas de vinhos e outras acções à volta do vinho.
No Porto, o Dia do Vinho arranca com um “Tour Degustação” que irá promover menus especiais, que poderão ser acompanhados de vinhos de qualidade a copo em restaurantes seleccionados no Grande Porto.
No Palácio da Bolsa, entre as 15H00 e 20H00, os visitantes terão entrada livre para provarem vinhos, visitarem as várias exposições subordinadas ao tema vinho e participarem na iniciativa “Vinho – Um segredo em cada garrafa”, a decorrer nas Galerias do Palácio, momento durante o qual poderão conhecer produtores e enólogos portugueses que desvendarão os segredos que se escondem por trás de cada garrafa.
O Dia do Vinho é uma iniciativa da ViniPortugal que conta com o apoio da Essência do Vinho e da APCOR.
Info retirada: http://www.essenciadovinho.com/
Subscrever:
Mensagens (Atom)