É com nova imagem que o Kopke Reserva 2015 se apresenta aos consumidores. Um tinto do Douro criado a partir de Touriga Nacional e Tinta Roriz, onde a fruta se mostra fresca, delineada e muito apelativa, envolta numa ligeira geleia de morango. O estágio de 14 meses em barricas novas e de segundo ano, deram-lhe um aconchego extra, arredondaram-lhe ligeiramente os cantos e permitiram um incremento da complexidade, notas de baunilha, cacau, que se juntam ao restante conjunto. Muito elegante e fresco, com ligeira austeridade e um fundo de travo especiado. Na boca mostra-se cheio de sabor, envolvente com muita fruta presente, travo vegetal fresco com notas terrosas e secura no bom final que mostra ter. O preço ronda os 14€. 91 pts
29 janeiro 2018
25 janeiro 2018
Inevitável 2015
É o topo de gama da Casa Santa Vitória (Alentejo) e mostra-se na colheita 2015 com um lote 50/50 de Cabernet Sauvignon/Syrah. Durante 14 meses estagiou em barricas de carvalho francês que lhe enriqueceram a alma e o conteúdo, mostrando-se um vinho cheio de energia, amplo, notas balsâmicas com fruta (groselha, amora) suculenta e ácida, chocolate preto, charuto, grão de café e baunilha. No fundo é ligeiramente especiado mas muito convidativo e elegante no trato. Encorpado com a fruta a marcar o palato, cantos largos e arredondados, sendo daqueles vinhos que pede comida por perto, muita energia a mostrar-se com tudo cheio de vigor e apoiado por uma bela estrutura. É um belíssimo vinho com preço a rondar os 25€ que irá ganhar certamente com mais uns tempos em cave. 93 pts
24 janeiro 2018
O Fugitivo Branco em Curtimenta 2015
Este como tantos outros vinhos da Casa da Passarella (Dão) e espeficicamente desta gama O Fugitivo, têm como base uma inspiração nas tradições e métodos de vinificação de outros tempos praticados na região do Dão. Nesta vontade de recuperar o que era feito, para o colocar ao serviço dos nossos tempos, vão sendo lançados vinhos como este Curtimenta. O aroma marcado por notas de uma leve oxidação é complexo, dominado pelos tons amarelos de flores e tisanas, citrinos, cêra de abelha e uma austeridade mineral que lhe marca o fundo. Desmarca-se pela diferença, muito carácter na boca, saboroso, fresco e com rasto final seco. O preço ronda os 20€ e encontra-se num grande momento de forma a acompanhar uns cachaços de bacalhau com umas migas de broa. 92 pts
22 janeiro 2018
Quinta do Cardo Reserva Síria 2015
Este Síria Reserva é feito a partir de uvas provenientes de vinhas velhas, a Vinha Lomedo e a Vinha da Capela, plantadas nos anos 70. Parte do vinho teve passagem por madeira por onde ficou durante 10 longos meses. O vinho é um grande exemplo da casta, só suplantado pelo Vinha Lomedo que a seu tempo aqui iremos falar. Neste Reserva o que encontramos é um Síria muito fresco, tenso e com uma auteridade mineral (pederneira) que nos recebe e se funde com aromas muito limpos a invocar a casta, citrinos (tangerina, limão), pêssego em calda, num todo que mostra a madeira em plena harmonia. Dá um gozo tremendo no copo, num misto de ligeira untuosidade para depois se expandir numa onda de frescura e sabor.Ronda os 15€ e faz um brilharete à mesa com peixe, marisco e boa companhia. 92 pts
Kopke Reserva Branco 2016
Os vinhos de mesa (Douro) da Casa Kopke surgem com uma nova roupagem, agora para melhor e mais de acordo com a muito boa qualidade dos seus vinhos. Neste caso o Kopke Reserva branco 2016 criado a partir do lote das castas Viosinho, Arinto e Folgazão que tiveram direito a uma curta passagem de por madeira. Vinho equilibrado e aromático, a mostrar-se com muita frescura, a fruta (pomar e citrinos) mostra-se limpa com toque floral em segundo plano e ligeira austeridade mineral. Boca marcada pela fruta bem vincada no sabor, toque de ligeira mousse de citrinos numa suave sensação de cremosidade com final seco e de boa persistência. Sirva-se a acompanhar um peixe-espada grelhado por exemplo. O preço ronda os 15€ por garrafa. 90 pts
18 janeiro 2018
Santa Vitória Grande Reserva 2014
A Casa de Santa Vitória é uma empresa do Grupo Vila Galé focada na produção e comercialização de vinhos e azeites Alentejanos de qualidade. Localizada perto de Beja, é de onde sai este Grande Reserva 2014 criado a partir das castas, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Syrah. O lote final esteve 14 meses em barricas novas de carvalho francês, após engarrafamento teve direito a mais um ano de repouso em garrafa. O preço ronda os 12€ por garrafa, num alentejano de boa estirpe, marcado pelos tons maduros da fruta vermelha acompanhada de notas de cacau, floral, conjunto muito compacto com um travo balsâmico que lhe dá frescura em fundo agreste e especiado. Encorpado e cheio de sabor, tom morno com apontamentos de geleia fresca, muito saboroso e final longo e persistente. Grande companhia à mesa com um cozido de grão. 91 pts
17 janeiro 2018
Quinta das Bágeiras Garrafeira 1995 1º Prémio
Criado na Quinta das Bágeiras (Bairrada) a partir de vinhas velhas da casta Baga localizadas em solo argilo-calcáreos. O vinho teve fermentação sem desengaço em pequenos lagares e um curto estágio no Tonel 3, com engarrafamento sem filtração em Janeiro de 1997 num total de 5200 garrafas. Este lote iria ser reconhecido pela Confraria dos Enófilos da Bairrada como o Melhor Vinho de 1995 ficando conhecido como o "1ºPrémio" uma vez que há outro Quinta das Bágeiras Garrafeira 1995. Apresenta uma enorme finesse num perfil bem clássico e acetinado, com notas vegetais/balsâmicas dadas pelo engaço, ligeira nota de madeira velha seguida de bombom de cereja com a fruta muito limpa (cereja, bagas silvestres) e envolvente que arredonda ligeiramente os cantos com grande frescura. Boca com muita finesse, num tinto que se impôe pela frescura da fruta ainda cheia de vigor e que se mostra saborosa e envolta numa fina capa balsâmica, tudo muito preciso, complexeo e com um longo final, onde parece morar um ligeiro toque terroso. Um grande tinto da Bairrada num grande momento de forma. 95 pts
Maria Izabel Vinhas da Princesa Vinhas Velhas Branco 2014
Um dos grandes projectos nascidos no Douro, a Quinta Maria Izabel, estende-se por 130 hectares numa das zonas, Folgosa do Douro, mais privilegiadas da região. A palavra de ordem é qualidade e o investimento foi feito nesse mesmo sentido, Dirk Niepoort foi o nome escolhido para tomar conta dos vinhos ali criados. Espectativas em alta e que se confirmam ao ter no copo as primeiras criações. Este é o topo de gama dos brancos, oriundo de vinhedo muito velho onde moram as castas Rabigato, Códega, Verdelho e Malvasia Fina, com direito a passagem muito criteriosa por madeira, resultante um grande vinho branco vendido a rondar os 40€. Muita classe num aroma cativante e de refinada complexidade num conjunto com muita frescura, sensação de cremosidade esbatida com notas de fruta de caroço, citrinos e fundo mineral. Amplo e elegante no palato, com fruta muito limpa envolta numa acidez de grande nível, grande estrutura de suporte com rasto seco e mineral num final longo. 94 pts
16 janeiro 2018
Quinta do Valdoeiro Chardonnay 2016
As Caves Messias têm vindo a reformular a sua gama de vinhos, neste caso o Chardonnay da Quinta do Valdoeiro (Bairrada) surge com novo rótulo. O vinho tem uma ligeira passagem por madeira, mostra-se com boa elegância e uma nota aromática centrada na fruta de pomar bem limpa e madura. Num conjunto sem excessos na exuberância, tem passada firme e precisa, com uma boa estrutura de boca onde a frescura comanda a sua passagem de corpo e final mediano. O preço ronda os 8€ num branco com um comportamento exemplar à mesa, com por exemplo um arroz de tamboril. 90 pts
15 janeiro 2018
Quinta do Cardo Reserva Chardonnay 2015
Não sendo novidade, este Reserva Chardonnay 2015 é um dos belíssimos vinhos recentemente lançados pela renovada Quinta do Cardo (Beira Interior). Os vinhos deste produtor faz muito que andam no mercado e nos copos dos apreciadores, estando bem patente na memória de muitos o Quinta do Cardo Síria que durante anos se foi destacando pelos aromas diferenciadores que a casta manifesta naquele local. Este é o Reserva Chardonnay, vinho que fermentou e estagiou durante 10 meses em barricas, resultando apenas 1700 garrafas vendidas a coisa de 15€. Perfil bem fresco e sério, descritores da casta bem presentes com a fruta de pomar, ananás, ligeira baunilha com toque de pão torrado, fundo fresco e com notas de pederneira. Boa presença na boca, fresco, ligeira untuosidade num conjunto muito elegante e pronto a brilhar à mesa. 92 pts
10 janeiro 2018
Quinta do Noval 2007
O primeiro lançamento deste Quinta do Noval nasceu com a colheita de 2004, este 2007 é a terceira e nasce de um blend de Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinto Cão das mesmas vinhas que dão origem aos afamados Portos. Por ele já passou uma década, foram 10 anos de repouso no escuro da garrafeira, o vinho mostra-se com um bouquet fantástico, afinado, fresco e a invocar um Douro magestoso e de excelência. Preciso e de aromas bem frescos, muita fruta escura com cereja, amora e mirtilo a darem o mote de entrada para os aromas de ervas de cheiro, balsâmico, pimenta rosa, chocolate preto, tabaco seco num fundo terroso/mineral. Grande afirmação de um conjunto amparado por uma belíssima frescura que lhe dá vida na boca, elegância e força com tudo novamente muito bem definido, desfile da fruta madura e suculenta, apimentado e terroso, com final de boa memória. Um belíssimo vinho que está para durar. 95 pts
09 janeiro 2018
Quinta da Leda 2015
Rumamos ao Douro, mais propriamente à Quinta da Leda da Casa Ferreirinha onde nasce este Quinta da Leda 2015 com preço que ronda os 35€. Nascido naquele que é o berço do Barca Velha, este tinto robusto e cheio de energia mostra uma fruta negra (ameixa, framboesa, amora) carnuda e sumarenta que despoleta uma explosão de aromas e sabores durante a prova. O conjunto muito coeso que vai mostrando notas especiadas, balsâmico, esteva com madeira nova a marcar o fundo, numa austeridade com gulodice se assim podemos dizer. Está para durar e na boca mostra-se cheio de sabor mas também com um fundo onde a austeridade e os taninos parecem querer ter direito a mais um tempo de descanso para organizarem as ideias. Para já é vinho que precisa de pratos de bom tempero, uma barriga de porco assada lentamente no forno será sempre uma excelente escolha. Será curioso voltar a ele daqui por uma década. 95 pts
08 janeiro 2018
José de Sousa Mayor 2015
A Adega José de Sousa Rosado Fernandes existe desde 1878, foi adquirida pela José Maria da Fonseca em 1986 e possui 114 talhas, onde é realizado um método de fermentação ancestral. Após a fermentação, o vinho tem uma maceração pelicular de 4 semanas, seguido do qual estagia 9 meses em cascos de madeira nova de carvalho francês. O lote de castas é composto por 58% Grand Noir, 30% Trincadeira, 12% Aragonês e o resultado final desde os anos 90 que tem vindo a conquistar apreciadores. Surge na colheita 2015 com nova roupagem, o preço ronda os 22€, mas o seu inquilino mantém o mesmo traço de qualidade que desde sempre nos tem acostumado. Conjuga frescura com a opulencia e gulodice da fruta bem carnuda a pingar notas de geleia, madeira integrada no conjunto com um bouquet aprumado e distinto, nota balsâmica de fundo. Na boca tem pujança necessária para durar uns bons anos em cave, mas também para se beber com muito prazer neste momento. Brilha alto com umas presas de porco preto grelhadas no carvão. 93 pts
05 janeiro 2018
Fonseca Tawny 10 Anos
Segundo informa a casa Fonseca, durante o mês de janeiro, depois de cada vindima, a Fonseca separa uma reserva de vinhos do Porto de qualidade Vintage, muito concentrados e potentes. Estes vinhos são selecionados fundamentalmente a partir das próprias quintas da empresa e avaliados segundo o seu potencial de envelhecimento. São estes vinhos que à medida que vão envelhecendo, vão ficando mais aloirados fruto do processo de oxidação no casco. Um Tawny 10 Anos é por isso um vinho cujo lote final tem uma média de permanência em casco de 10 anos, podendo haver lotes mais velhos e outros mais novos neste puzzle perfeitamente montado. Surge com notas de fruta em geleia, frescura com notas soltas de frutos secos, muito bolo inglês, madeira velha num todo muito elegante e cheio de energia. Boca com grande presença da fruta com ameixa em passa, fruto seco em segundo plano, grande equilibrio entre frescura/doçura num final seco e pronunciado. É um valor seguro entre os Porto 10 Anos, o preço ronda os 20€. 91 pts
Pêra-Grave Reserva 2014
Nasce em Évora na Quinta de São José de Peramanca este Pêra-Grave Reserva 2014 cujo preço ronda os 20€ por garrafa na loja do produtor. As lides da Quinta estão a cargo da família Grave, enquanto que a enologia é de Nuno Cancela de Abreu. As castas que lhe compoem o lote são Syrah e Touriga Nacional, com passagem de 12 meses em barricas de carvalho. O vinho para além de bastante elegante mostra-se com um perfil aromático muito próprio, bastante perfumado e solto, com notas de violeta e fruta escura bem madura (ameixa, amora, framboesa) envolta em ligeira compota com travo da madeira, café em grão e especiaria. Boca com boa presença, saboroso, fruta bem fresca a marcar a prova num final médio/longo. Uma surpresa que se revelou bastante agradável. 91 pts
04 janeiro 2018
Kopke Colheita 1965
A Casa Kopke, fundada em 1638 por Christiano Kopke, é a mais antiga casa de Vinho do Porto e faz parte desde 2006 da Sogevinus. Os Colheita desta casa são exemplo do que de melhor esta categoria de Vinho do Porto nos tem para mostrar. São vinhos capazes de tornar qualquer noite num momento único. Este Colheita 1965 é disso exemplo, com uma evolução no copo fascinante, tanto pela capacidade com que se desdobra em camadas de aromas e sabores, como pela qualidade e pureza daquilo que vai mostrando qual catálago bem aprimorado. O tom é aconchegante e ao mesmo tempo fresco, sempre num toque de caramelo salgado com tons de fruta passa e fruto seco torrado, licor, caixa de especiarias com notas de madeira velha... Na boca mostra-se luxuoso, com uma belíssima acidez que o envolve, tudo muito equilibrado num final interminável e sedutor. 97 pts
Anselmo Mendes Parcela Única 2013
Durante anos o Muros de Melgaço apresentou-se como topo de gama, hoje continua a ser um excelente vinho mesmo com as novas criações do mestre Anselmo Mendes. De entre todas o Parcela Única cedo chamou para si o trono destinado ao grande vinho daquela casa, hoje concorre com o Tempo, mas é com todas as certezas um dos grandes brancos nacionais. O nome diz tudo, é vinho feito de uma única parcela da casta Alvarinho, a que mais se destaca e a que melhor se comporta, depois é esperar que nos caia no copo. Por aqui o que se encontra é um branco muito focado, preciso e ao mesmo tempo com uma perfumada e delicada complexidade, dotado de um excelente equilibrio, embalado por uma acidez mandona de travo seco e mineral que o fazem perdurar na boca. Ali pelo meio apanhamos um toque de favo de mel, geleia de pêssego e muitas ervas aromáticas acabadinhas de cortar. O tempo que já passou por este 2013 apenas lhe deu asas para voar ainda mais alto, um vinho fantástico com um preço a rondar os 25€. 96 pts
03 janeiro 2018
Wine Revolution by Jane Anson
Wine Revolution: The World's Best Organic, Biodynamic and Craft Wines
(JACQUI SMALL, 2017, 28€)
(JACQUI SMALL, 2017, 28€)
É a mais recente obra da conceituada escritora na área dos vinhos, Jane Anson. A popularidade que este tipo de vinhos tem vindo a ganhar nos últimos anos mereceu a atenção da autora que se debruçõu sobre o tema. O livro apresenta-se como um guia onde os produtores são escolhidos segundo critérios bem definidos tais como a certeza de que as práticas são aplicadas, que têm uma linha de produção consistente onde os seus vinhos mostram a identidade do terroir.
Após umas breves introduções a cada estilo de produção/agricultura praticada são apresentadas as várias categorias onde os produtores e os seus vinhos ficam agrupados. Desde os Brancos ricos de arredondados aos tintos cheios e calorosos, todas são apresentadas por um Master Sommelier onde para além das suas escolhas inclui as melhores sugestões gastronómicas para ligar com o tipo de vinho em causa. As escolhas são diversificadas e contam com vinho um pouco por todo o mundo, dando desde já os parabéns aos produtores nacionais pelos vinhos que constam das escolhas, são eles a Casa de Mouraz, Vale da Capucha e o Fonseca Terra Prima.
É um guia de descoberta para todos os interessados no tema, onde para além de muito nome sonante há sempre lugar para os menos conhecidos e badalados.
Conventual Vinha da Serra da Penha Reserva 2014
Este Conventual nasce de uma vinha com 20 anos situada na Serra da Penha (Portalegre) a partir das castas Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional. O estágio foi de 12 meses em madeira nova e usada, num vinho cujo preço ronda os 12€. Mais afinado e elegante que o Conventual Reserva 2014 e diremos também menos forçado nos aromas que debita no copo. As notas de fruta bem madura e ácida (cerejas, ameixa, groselha) juntam-se ao pimento, que denuncia a Cabernet Sauvignon, misturado com cacau e pimenta preta, ligeiro toque terroso no fundo. Na boca aparece mais polido e elegante do que se podia esperar, saboroso e a colocar em evidência tudo o que foi descrito, num final com muita fruta ácida a marcar presença. 90 pts
Conventual Reserva 2014
Surge com nova roupagem esta marca bem conhecido da Adega de Portalegre. As uvas onde predomina a Alicante Bouschet e a Touriga Nacional são provenientes de várias vinhas espalhadas pela Serra de São Mamede, com estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês. O preço ronda os 9€ num vinho cujo resultado é um todo muito compacto embora pouco definido. De perfil centrado na muita fruta vermelha que surge pouco definida e muito amontoada, conjunto tenso e nervoso, com frescura a embrulhar tudo num ligeiro travo de madeira que aparece pelo meio. No palato começa austero, vinoso e com muita fruta esmagada para terminar num final algo esbatido. 89 pts
Messias Grande Cuvée Brut Millésime 2013
Este espumante das Caves Messias faz parte do lote de vinhos que gosto de ter na cave, pronto a abrir ao longo do ano. Para quem procura qualidade com preço acessível, 5,95€ na loja da Rota da Bairrada, este é daqueles a ter sempre em conta. As castas Arinto, Bical e Chardonnay dão origem a um conjunto fresco e atraente, onde os aromas de fruta de pomar com citrinos se mistura com notas de pão tostado. Muito preciso e a mostrar grande energia, envolve a boca em frescura com uma ligeiríssima cremosidade, sendo o tom citrino o mais energético e que se faz prolongar no final. 91 pts
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