30 junho 2006
O Copo de 3 vai dar vinho...
29 junho 2006
Beja, os vinhos das planicies...
Nos tempos que correm é preciso um enófilo menos esclarecido ou algo desatento para não reparar que a zona do Alentejo onde tem aparecido mais novidades, e algumas de peso é o Baixo Alentejo e mais propriamente BEJA.
Quase que poderíamos falar numa nova Zona Vitivinícola que surge no Alentejo, seria a nona depois de Borba, Redondo, Évora, Portalegre, Reguengos, Vidigueira, Granja/Amareleja e Moura, esta nova seria sediada em Beja tal o número de produtores que tem aparecido na região nos últimos tempos.
Grandes investimentos têm surgido na zona com alguns dos mais inovadores projectos a nível de Adegas e mesmo de Enoturismo, são a nova onda de vinhos do Alentejo, que conquistam tudo e todos (basta reparar nos prémios que têm conquistado ao longo deste curto espaço de tempo) com a sua qualidade bem patente, frutos de uma enologia de ponta com alguns dos melhores enólogos a darem o seu contributo.
A destacar:
Casa de Santa Vitória : Produtor recente, tem como entrada de gama o Versátil (mudou de Insólito para Versátil), na gama média o Casa de Santa Vitória branco Tinto e rosé, depois aparece na gama média alta o Casa de Santa Vitória Reserva e como topo de gama o recente Inevitável.
Henrique Uva : Tem como vinhos de entrada de gama os Terras D´Uva Branco e Tinto, na gama média o Alfaraz e gama média alta o Alfaraz Reserva, nos próximos tempos vamos ter o lançamento do topo de gama e de uma curiosidade.
Herdade dos Grous : Começa pelos Herdade dos Grous branco e tinto, e como topo de gama o Herdade dos Grous Reserva.
Herdade da Malhadinha Nova : Novo produtor que já deu muito que falar e sempre que lança um novo vinho é motivo de notícia... como entrada de gama temos os Monte da Peceguina Tinto, Branco e Rosé, surge um varietal Aragonês da Peceguina, um inovador Pequeno João e o topo de gama da casa, Malhadinha versão Branco e Tinto.
Encosta do Guadiana : A entrada de gama é feita com o Herdade das Albernoas, seguido da gama média com os Herdade Paço do Conde Branco, Tinto e Rosé e como topo de gama o Herdade Paço do Conde Reserva.
Monte Novo e Figueirinha : Mais um produtor com vinhos bastante interessantes com preços atractivos associados a uma qualidade correcta, começando nos Alqueire, Herdade da Figueirinha, Herdade das Fontes e por fim os Fonte Mouro desde o Reserva Tinto o Colheita Seleccionada Branco e o Garrafeira Tinto.
Resta então desejar boas provas.
Prova Ibérica de Vinhos Alvarinhos
Copo de 3 na Revista de Vinhos
Resultados de `Portugal tem vinho branco de nível internacional´
26 junho 2006
PROVA Cortello 2004
24 junho 2006
PROVA Deu la Deu Alvarinho 2005
Mas que quer dizer Deu la Deu ?
Regressando um pouco no tempo, corria a guerra entre D. Fernando de Portugal e Henrique II de Castela. O monarca castelhano manda um preposto, o galego Pedro Rodriguez Sarmento, com um formidável exército, cercar o Castelo de Monção, exactamente quando da ausência de seu capitão mor, que era Vasco Gomes de Abreu. Dentro do castelo sitiado estava a esposa, um mulher notável que dava pelo nome de Deu-la-Deu Martins.
Depois de um longo cerco às muralhas de Monção, a fome reinava no interior da fortaleza, o que impunha a rendição, quando apenas lhe restava meio saco de farinha, com ela mandou fazer pães quentes, os quais guardou num saco, Deu-la-Deu num misto de audácia e astúcia, subindo as amuradas do castelo, arrojou os pães nos soldados inimigos e gritava-lhes que, considerando o tempo decorrido, deviam estar com fome. Esta estratégia teve um excelente efeito psicológico. O inimigo pensando que a abundância na fortaleza era tal que a rendição pela fome era impossível, levantou o cerco.
Por este feito o brasão de Monção ostenta uma mulher, segurando um pão em cada mão, no alto de uma torre, com a legenda – “Deus a deu – Deus o há dado”. Homenagem merecida de uma heroína, repleta de coragem e astúcia, que passou a ser conhecida pelo nome de “Deu La Deu Martins”. Até hoje os vereadores recem empossados dirigem-se ao seu túmulo e prestam-lhe os agradecimentos por esta notável acção.
21 junho 2006
PROVA Porta de Santa Catarina Reserva 2003
20 junho 2006
Uma prova com Reservas...
Na zona de Estremoz temos actualmente grandes produtores de vinhos, com esta prova colocamos em confronto alguns dos nomes mais sonantes com o objectivo de avaliar os seus mais recentes topos de gama. Fomos buscar o novo Reserva do Monte Seis Reis, um produtor que deu mostras de grande qualidade com os seus varietais de 2003, da casa Encostas de Estremoz veio o seu novo Reserva 2003 que se estreia como topo de gama da casa e promete bastante, da casa Herdade das Servas juntou-se o seu Reserva 2003 e no final fomos à casa Dona Maria de onde veio o seu Dona Maria Reserva 2003.
Os vinhos foram decantados com 1 hora de antecedência e servidos a 15ºC subindo posteriormente para a temperatura da sala, 18ºC
Os vinhos foram servidos de forma aleatória e surgiram algumas surpresas (devidas a algumas expectativas criadas) quando se destaparam as garrafas.
1º Herdade das Servas Reserva 2003
2º Dona Maria Reserva 2003
3º Encostas de Estremoz Reserva 2003
4º Seis Reis Reserva 2003
PROVA Herdade das Servas Reserva 2003
O vinho aqui provado, topo de gama da Herdade das Servas, tem sido seguido com alguma atenção pelo Copo de 3. Quando me foi apresentado, em prova, pelo seu produtor, já demonstrou bastante nível, e verifiquei que assim continua numa última prova realizada, elaborado pelos enólogos Luís Duarte e Tiago Garcia tem na sua composição, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Syrah e Aragonez, tendo estagiado em carvalho americano e francês, apresenta-se com tonalidade ruby escuro de boa concentração e 15%.
PROVA Dona Maria Reserva 2003
PROVA Encostas de Estremoz Reserva 2003
PROVA Monte Seis Reis Reserva 2003
O Monte Seis Reis deu que falar com os seus vinhos de 2003, com destaque para os badalados varietais, Syrah e Touriga Nacional. Recentemente foi lançado para o mercado o novo topo de gama desta casa, o Reserva 2003 elaborado pelo enólogo Luís Ramos de Carvalho, elaborado com Touriga Nacional (50%), Syrah(25%) e Alicante Bouschet(25%) teve estágio de 20 meses em barrica de carvalho francês com mais seis meses de estágio em garrafa. Tonalidade ruby escuro de boa concentração, na prova de nariz mostra um caracter com mais vegetal em companhia de algum químico que quase ofusca a prova, a fruta madura um pouco escondida em conjunto com um toque balsâmico mas muito tímido, torrados com baunilha aparecem pouco tempo depois libertando ligeiro floral com algum couro de fundo em parceria com especiaria (canela, pimenta) e final ligeiramente alcoolico. Na prova de boca tem entrada com alguma frescura, acompanhado de uma pronta secura vegetal, com a fruta a aparecer em conjunto com um final prolongado e apimentado, apesar de se mostrar melhor na boca que no nariz mostra um perfil um pouco rústico e com álcool presente, a não mostrar grande harmonia de conjunto com as notas vegetais em destaque e derivados da madeira, sem grande complexidade como se pede a um vinho deste calibre. O preço é algo que não ajuda em nada neste caso, falamos de um vinho com um preço a rondar os 30€ que me parece completamente desfazado da realidade, portanto uma má relação preço/qualidade com a nota final a mostrar isso mesmo. 15,5
19 junho 2006
12 junho 2006
Fusão de comissões vitivinícolas pronta este mês
Em declarações aos jornalistas em Viseu, Jaime Silva disse que, respondendo "ao desafio de serem ambiciosos", os responsáveis do sector lhe fizeram a proposta de "passar das actuais 16 regiões vitivinícolas para oito".
"Ainda vou dialogar com o sector este mês para ver se os consigo convencer a reduzir ainda mais", adiantou, frisando que "o ideal era que houvesse uma coincidência com a reorganização administrativa do país", ou seja, cinco comissões vitivinícolas.
"Mas não faço questão disso. É um sector que está maduro para assumir responsabilidades e portanto vou tentar ainda convencê-los a reduzir uma ou duas", acrescentou.
Também no que respeita à certificação dos vinhos, o governante espera anunciar o que pretende fazer em breve.
"Irá ficar ligada directa ou indirectamente às comissões vitivinícolas e ai é que gostaríamos que fossem menos (entidades certificadoras), para lhes dar mais sustentabilidade", adiantou.
Jaime Silva lembrou que a certificação do vinho "já hoje é feita por organismos profissionais", sendo que, "basicamente, o que fará a administração pública no futuro é a auditoria dessa certificação, para assegurar ao consumidor que tudo está a funcionar".
No que respeita à política europeia do vinho e da vinha, em discussão em Bruxelas, o ministro da Agricultura contou que a posição do Governo português já foi explicada à comissária da Agricultura.
"Explicámos-lhe que o sector do vinho é um sector prioritário para nós. Temos potencialidades e um mercado relativamente equilibrado", afirmou aos jornalistas.
Por isso, pretende que "a reforma permita aos Estados-membros desenvolverem o sector em qualidade e que, no futuro, as áreas que foram reduzidas ou retiradas da produção, possam potencialmente ser reintroduzidas".
Jaime Silva esclareceu não ver "necessidade de se privilegiar o arranque" da vinha em Portugal, dando como exemplo o caso do sector dos vinhos verdes onde "ainda há margens de produção e não houve renovação, as castas são as mesmas, há pequenos produtores".
No entanto, considera que "seria demagógico" dizer que ia negociar "para ter mais áreas de produção para poder plantar novas vinhas", quando ainda há muitas para reconverter na Beira Interior, no Norte e no Algarve.
"Estamos numa fase de reconversão, em que nalguns sectores de produção há alguns excedentes estruturais. Nós só poderemos pensar em aumentar áreas quando tivermos isto equilibrado", sublinhou.
Segundo o governante, o objectivo de Portugal é ter "flexibilidade dentro da reforma, que salvaguarde o trabalho que já foi feito até hoje".
Fonte: AgroNotícias
09 junho 2006
Copo de 3 na Revista DOVINHO
08 junho 2006
PROVA Coop Borba Cabernet Sauvignon & Syrah 2004
A mostrar uma tonalidade granada de mediana concentração, tem 14% .
Nariz com vegetal (leve pimento) aliado a fruta (vermelha e negra) madura com ligeira sensação de compota, frescura leve com toque de chocolate, especiado e ligeiro mineral (laje molhada).
Boca com entrada média, acidez a dar boa frescura, fino e redondo com alguma doçura, harmonioso, secura vegetal ainda que muito leve no final de boca com ligeiro apimentado e de persistência moderada.
Não mostrou grandes pergaminhos, mostrando-se um vinho agradável e bem feito mas longe da qualidade de outros vinhos deste produtor...
06 junho 2006
Resultados de `Gosto mais dos vinhos da região´
Alentejo 36% 35 votos
Douro 36% 35 votos
Terras do Sado 5% 5 votos
Ribatejo 4% 4 votos
Beiras/Bairrada 4% 4 votos
Minho 1% 1 voto
05 junho 2006
PROVA Quinta do Cerrado Malvasia-Fina 2004
04 junho 2006
PROVA Quinta da Gaivosa LBV 1999
03 junho 2006
TSF - PESSOAL... E TRANSMISSÍVEL com José António Salvador
( 20:20 29 de Maio 06 )
Carlos Vaz Marques