Dando um saltinho até Toro (Espanha), região onde o Grupo Vega Sicilia se instalou com as Bodegas Pintia de onde saiu este Pintia 2004, vinho 100% Tinta de Toro (30-50 anos de idade média das vinhas) com 14 meses de barrica nova maioritariamente Francesa e posterior estágio em garrafa até altura da comercialização. É juntamente com todos os outros vinhos deste prestigiado grupo, um vinho de gabarito, uma referência da zona onde nasce e um vinho de enorme categoria. Com quase dez anos de vida, esperava portanto um conjunto mais desenvolvido e comunicador, ao que parece este está amuado, precisa de tempo e mesmo assim pouco muda. Um vinho que quando nasce é poderoso e que a sua prova se torna uma verdadeira batalha, sente-se a energia que os grandes de Toro emanam.
Ora neste 2004 quase com dez anos de vida esperava algo diferente, menos amontoado e mais dialogante. Mostra inicialmente um travo químico a lembrar tinta de caneta, depois a madeira (tosta e baunilha) seguida de frutos do bosque bem sumarentos e frescos, bombom de ginja com tabaco e couro, fundo com toque de grafite. Coeso, apertado na complexidade, profundidade de aromas mas é de tempo que parece precisarg. Na boca (melhor que no nariz) é frescura embrenhada num conjunto com boa presença e passagem agradável no palato, harmonia a fazer-se sentir, fruta vermelha que se trinca acompanhada de especiaria, o final é longo e persistente. O preço desde vinho ronda quase sempre os 30€, o conjunto é todo ele de muito bom nível, pessoalmente esperava mais e melhor, um vinho mais pecaminoso, mais ao nível do que a casa mãe me tem vindo a acostumar noutros lados. 90 pts
Ora neste 2004 quase com dez anos de vida esperava algo diferente, menos amontoado e mais dialogante. Mostra inicialmente um travo químico a lembrar tinta de caneta, depois a madeira (tosta e baunilha) seguida de frutos do bosque bem sumarentos e frescos, bombom de ginja com tabaco e couro, fundo com toque de grafite. Coeso, apertado na complexidade, profundidade de aromas mas é de tempo que parece precisarg. Na boca (melhor que no nariz) é frescura embrenhada num conjunto com boa presença e passagem agradável no palato, harmonia a fazer-se sentir, fruta vermelha que se trinca acompanhada de especiaria, o final é longo e persistente. O preço desde vinho ronda quase sempre os 30€, o conjunto é todo ele de muito bom nível, pessoalmente esperava mais e melhor, um vinho mais pecaminoso, mais ao nível do que a casa mãe me tem vindo a acostumar noutros lados. 90 pts