Ora de volta às terras da Ribera del Duero (Espanha), onde em 1998 o mestre Mariano Garcia (Bodegas Mauro e ex Vega Sicilia) juntamente com Javier Zaccagnini (Bodegas Ossian) fundaram as Bodegas Aalto.
O vinho desde a sua primeira colheita que tem colhido enormes elogios da crítica, pessoalmente tem dias que gosto do que tenho no copo e tem dias que não lhe acho grande piada. Este Aalto 2001 é um vinho cheio, intenso, qual bolo de chocolate por camadas onde pelo meio ainda cabe uma boa porção de geleia de morango e framboesa. A frescura que tem evita que os danos colaterais ganhem outras proporções, mas o vinho em novo vem embrulhado em madeira, por vezes demasiadamente tostado (direi torrado) em demasia para o meu gosto e uma fruta quase sempre de grande qualidade mas submissa ao restante conjunto. Vem tudo atrelado, toques de licor com chocolate negro, depois leve nota química e bálsamo. A boca vai no mesmo caminho, o vinho nota-se cansado de suportar um conjunto tão "pesado" e de certo modo "cansativo", falta-lhe sustento e o sabor dá notas disso mesmo. Não terá sido vinho que me tenha deixado vontade de voltar a ele, a nota indica um vinho com qualidade que a tem, embora em claro declíneo pelo que se aconselha o seu consumo. 89pts
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