A Herdade das Servas situada bem perto de Estremoz, é o resultado de um sonho tornado realidade pelos dois irmãos Luís e Carlos Mira, que são a geração mais nova da família Serrano Mira, que desde 1667, ano atestado pela existência de duas talhas, se dedica à arte da vitivinicultura. A família Serrano Mira zela por um património vitícola de 200 hectares de vinhas, com idades compreendidas entre os 15 e os 55 anos, implantadas por talhões através das melhores técnicas de cultivo. Nas castas tintas contam com a Touriga Nacional, Syrah, Alicante Bouschet, Aragonês, Trincadeira, entre outras, e nas castas brancas com o Roupeiro, Antão Vaz, Rabo-de-Ovelha e Arinto.
Foi na colheita de 2004 que um lote de Aragonês se destacou com uma qualidade acima da média, um lote que por si só merecia ser colocado de parte e dado a conhecer aos apreciadores de bons vinhos. É esta a casta que brilha no seu máximo esplendor na vizinha Espanha, a Tempranillo ou Tinta de Toro entre tantos outros nomes que tem, sendo que por cá os nomes mais conhecidos são Tinta Roriz no Dão e no Douro, e no Alentejo como Aragonês.
O certo é que os vinhos extremes desta casta, dificilmente adquirem um estatuto de estrela por terras lusas, e o certo brilho que poderiam ter é rapidamente ofuscado pelos inúmeros varietais de Touriga Nacional que inundam o mercado. Ao contrário dos exemplares Espanhóis, raramente um extreme de Aragonês/Tinta Roriz consegue chegar a surpreender, ficando sempre aquém das possibilidades da casta. Por vezes encontramos exemplares que se destacam da média, vinhos onde a casta desperta mais interesse, este é um desses exemplos:
Herdade das Servas Aragonês 2004
Castas: 100% Aragonês - Estágio: 12 meses em carvalho francês (70%) e americano(30%) - 14,5% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração média/alta
Nariz a revelar um vinho com alguma extracção resultando um conjunto forte e coeso, com fruta bem madura em ligeira compota, com destaque para ameixa, especiarias a sobressairem de imediato (canela, baunilha e pimenta preto). Marca a posição certa margem de caramelo que se apresenta, fruto da boa dosagem de madeira e da qualidade da mesma. A tosta, o cacau morno com fundo herbáceo/balsâmico complementam o perfil deste vinho, bastante agradável e prazenteiro.
Boca a revelar um vinho bem balanceado entre fruta e madeira, boa frescura presente com alguns taninos ainda por sentar, mas que no final de boca se torna fresco e especiado, com uma bela persistência. Sem ser muito encorpado, é de estrutura firme e com média espacialidade na boca.
Um vinho que se mostra bem melhor agora do que quando provado da primeira vez no seu lançamento. A tendência será refinar e afinar ainda mais, no que toca ao entendimento entre madeira e fruta. Está aqui um belo exemplar de Aragonês ainda que numa versão mais concentrada do que normalmente se costuma encontrar. Preço a rondar os 15€ no Enoturismo do produtor.
16,5
Foi na colheita de 2004 que um lote de Aragonês se destacou com uma qualidade acima da média, um lote que por si só merecia ser colocado de parte e dado a conhecer aos apreciadores de bons vinhos. É esta a casta que brilha no seu máximo esplendor na vizinha Espanha, a Tempranillo ou Tinta de Toro entre tantos outros nomes que tem, sendo que por cá os nomes mais conhecidos são Tinta Roriz no Dão e no Douro, e no Alentejo como Aragonês.
O certo é que os vinhos extremes desta casta, dificilmente adquirem um estatuto de estrela por terras lusas, e o certo brilho que poderiam ter é rapidamente ofuscado pelos inúmeros varietais de Touriga Nacional que inundam o mercado. Ao contrário dos exemplares Espanhóis, raramente um extreme de Aragonês/Tinta Roriz consegue chegar a surpreender, ficando sempre aquém das possibilidades da casta. Por vezes encontramos exemplares que se destacam da média, vinhos onde a casta desperta mais interesse, este é um desses exemplos:
Herdade das Servas Aragonês 2004
Castas: 100% Aragonês - Estágio: 12 meses em carvalho francês (70%) e americano(30%) - 14,5% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração média/alta
Nariz a revelar um vinho com alguma extracção resultando um conjunto forte e coeso, com fruta bem madura em ligeira compota, com destaque para ameixa, especiarias a sobressairem de imediato (canela, baunilha e pimenta preto). Marca a posição certa margem de caramelo que se apresenta, fruto da boa dosagem de madeira e da qualidade da mesma. A tosta, o cacau morno com fundo herbáceo/balsâmico complementam o perfil deste vinho, bastante agradável e prazenteiro.
Boca a revelar um vinho bem balanceado entre fruta e madeira, boa frescura presente com alguns taninos ainda por sentar, mas que no final de boca se torna fresco e especiado, com uma bela persistência. Sem ser muito encorpado, é de estrutura firme e com média espacialidade na boca.
Um vinho que se mostra bem melhor agora do que quando provado da primeira vez no seu lançamento. A tendência será refinar e afinar ainda mais, no que toca ao entendimento entre madeira e fruta. Está aqui um belo exemplar de Aragonês ainda que numa versão mais concentrada do que normalmente se costuma encontrar. Preço a rondar os 15€ no Enoturismo do produtor.
16,5
Sem comentários:
Enviar um comentário