Este ano, as sempre tão esperadas Feiras do Vinho, podem ser consideradas uma desilusão, para não dizer que são mesmo uma grande miséria.
Já se sabe que Portugal se encontra em crise, pelo menos é o que nos dizem, pois ao olhar para certas coisas, parece que a crise será só para alguns, mas isto agora não interessa.
Interessa sim a qualidade que deixa muito a desejar nas Feiras do Vinho este ano em todos os Hiper.
Pelo que consegui apurar, no Pingo Doce vinhos em que a média de nota ronda os 16 valores, e em que Topo de Gama é palavra não encontrada nas ditas prateleiras, na minha zona apenas um simples e pequena prateleira com alguns vinhos, de gama média, modestos e nada de mais, aqueles topo de gama que vão saindo não apareceram, os Raros e Preciosos por terras do Alentejo não os encontro, pelo menos Estremoz não tem direito... mais uma política que faz esquecer o Interior do País.
Temos de nos contentar com os topos de gama Alentejanos, pois a possibilidade de Topo de outras regiõs por cá aparecerem fica colocada de parte com a não presença nos Pingo Doce de algumas zonas.
No Intermarche a questão ainda ficou pior, visto que os vinhos da suposta Feira foram colocados juntamente com os restantes nas prateleiras da zona de vinhos... é um autêntico Descubra você mesmo.
Outra coisa que está fraquinha fraquinha é a questão dos catálogos, em alguns casos não se fizeram, noutros casos são misturados com outros produtos, e os que se encontram são fracos e a dita qualidade do papel enfim... crise.
Posso pensar que das duas uma, ou os Hiper com medo da crise, não apostaram em gamas muito caras com medo a que o vinho não seja vendido, ou então o que está mesmo a dar, são os vinhos de gama média, na volta dos 3-6 €.
Pois parece bem que sim, a moda do paga 4 leva 5 está bem patente nas auto proclamadas Feiras de Vinho, para isso compro o vinho aqui no Alentejo, onde por exemplo o Anta da Serra 2004 Branco na compra de uma garrafa oferta de outra, ficando cada garrafa a 1,20€, nada mal para um Talha de Prata, de bom nível.
Em especial destaque o Quinta dos Grilos 2003 Tinto, com grande relação preço/qualidade a rondar os 2,60€ consegue estar presente em quase todas as Feiras do Vinho, apesar de no contra rótulo dizer que é uma colheita limitada... nem quero pensar em como vai ser uma colheita normal, se é que colheita normal existe.
Enfim, sempre se compram uns vinhitos para o dia a dia, para o petisco com os amigos, e nada de mais... pois os tais vinhos de topo que aparecem com baixo preço e nunca aparecem nas prateleiras... tal como me foi dito por um empregado de um Hiper, «Esses nem chegam a vir para cá, os lá de cima compram logo tudo, por exemplo no ano do Batuta e do Pera Manca, vieram poucas e o patrão ficou com todas.»
E pelo que se pode constatar, este ano no Pingo Doce, que eu sempre considerei como a melhor Feira do Vinho, pode-se ler o seguinte: Grandes Vinhos a menos de 5€... pronto acho que está tudo dito. Os tais Raros e Preciosos só eu sei porque ficaram em casa.
Visitada a Feira do Vinho do Feira Nova, a nível de qualidade pode-se dizer que é das melhores, senão mesmo a melhor. Tem um catálogo bem cuidado e com propostas bem interessantes, algumas novidades e outras que como quase sempre aparecem no catálogo e nunca são presença nas prateleiras, alguém se deve esquecer delas não sei onde...
Para os curiosos o dito vinho Alento, que aparece na Revista dos Vinhos, está nesta Feira como exclusivo e custa coisa de 4€, a nota de prova muito em breve.
Já se sabe que Portugal se encontra em crise, pelo menos é o que nos dizem, pois ao olhar para certas coisas, parece que a crise será só para alguns, mas isto agora não interessa.
Interessa sim a qualidade que deixa muito a desejar nas Feiras do Vinho este ano em todos os Hiper.
Pelo que consegui apurar, no Pingo Doce vinhos em que a média de nota ronda os 16 valores, e em que Topo de Gama é palavra não encontrada nas ditas prateleiras, na minha zona apenas um simples e pequena prateleira com alguns vinhos, de gama média, modestos e nada de mais, aqueles topo de gama que vão saindo não apareceram, os Raros e Preciosos por terras do Alentejo não os encontro, pelo menos Estremoz não tem direito... mais uma política que faz esquecer o Interior do País.
Temos de nos contentar com os topos de gama Alentejanos, pois a possibilidade de Topo de outras regiõs por cá aparecerem fica colocada de parte com a não presença nos Pingo Doce de algumas zonas.
No Intermarche a questão ainda ficou pior, visto que os vinhos da suposta Feira foram colocados juntamente com os restantes nas prateleiras da zona de vinhos... é um autêntico Descubra você mesmo.
Outra coisa que está fraquinha fraquinha é a questão dos catálogos, em alguns casos não se fizeram, noutros casos são misturados com outros produtos, e os que se encontram são fracos e a dita qualidade do papel enfim... crise.
Posso pensar que das duas uma, ou os Hiper com medo da crise, não apostaram em gamas muito caras com medo a que o vinho não seja vendido, ou então o que está mesmo a dar, são os vinhos de gama média, na volta dos 3-6 €.
Pois parece bem que sim, a moda do paga 4 leva 5 está bem patente nas auto proclamadas Feiras de Vinho, para isso compro o vinho aqui no Alentejo, onde por exemplo o Anta da Serra 2004 Branco na compra de uma garrafa oferta de outra, ficando cada garrafa a 1,20€, nada mal para um Talha de Prata, de bom nível.
Em especial destaque o Quinta dos Grilos 2003 Tinto, com grande relação preço/qualidade a rondar os 2,60€ consegue estar presente em quase todas as Feiras do Vinho, apesar de no contra rótulo dizer que é uma colheita limitada... nem quero pensar em como vai ser uma colheita normal, se é que colheita normal existe.
Enfim, sempre se compram uns vinhitos para o dia a dia, para o petisco com os amigos, e nada de mais... pois os tais vinhos de topo que aparecem com baixo preço e nunca aparecem nas prateleiras... tal como me foi dito por um empregado de um Hiper, «Esses nem chegam a vir para cá, os lá de cima compram logo tudo, por exemplo no ano do Batuta e do Pera Manca, vieram poucas e o patrão ficou com todas.»
E pelo que se pode constatar, este ano no Pingo Doce, que eu sempre considerei como a melhor Feira do Vinho, pode-se ler o seguinte: Grandes Vinhos a menos de 5€... pronto acho que está tudo dito. Os tais Raros e Preciosos só eu sei porque ficaram em casa.
Visitada a Feira do Vinho do Feira Nova, a nível de qualidade pode-se dizer que é das melhores, senão mesmo a melhor. Tem um catálogo bem cuidado e com propostas bem interessantes, algumas novidades e outras que como quase sempre aparecem no catálogo e nunca são presença nas prateleiras, alguém se deve esquecer delas não sei onde...
Para os curiosos o dito vinho Alento, que aparece na Revista dos Vinhos, está nesta Feira como exclusivo e custa coisa de 4€, a nota de prova muito em breve.
8 comentários:
Do Dão, penso que será tb de apostar na Quinta do Cabriz, o preço deve andar por aí, creio, na minha modestíssima opinião, naturalmente! Não sei como está posicionado nestas desastrozas feiras, mas se estiver bem, comprarei.
Embora não aprecie e desconheça na verdade a generalidade dos vinhos desta zona, há um vinho tinto do qual gosto imenso, chama-se: dão, Álvaro Castro, produzido pela Quinta da Pellada, Pinhanços, Seia, 2002. Muito bom!
Quinta de Cabriz consegue ter um bom preço aliado a uma boa qualidade, penso que a versão branco também é uma aposta simpática.
Sobre esse Dão do Álvaro Castro ainda nunca vi à venda, é vinho para que preço ? Aprecio bastante os vinhos elaborados por este Mestre do Dão.
Pois eu penso que este Dão do Álvaro de Castro é uma coisa rara. Comprou-o o meu marido em Oliveira de Azeméis numa garrafeira onde trabalha um familiar meu que o recomendou e disse logo que não se encontraria por aí com facilidade. Não me lembro exactamente do preço, mas apontaria para uns 9/10 euros. Tentarei saber com precisão, até porque quero ver se ainda consigo mais umas garrafas. É uma supresa muito boa, ou pelo menos é-o para mim, que não aprecio muito os vinhos da zona.
Provei hoje ao almoço o Quinta dos Grilos 2003 Tinto e confesso-lhe que há ali qualquer coisa que não me sabe bem. Poderá ser uma das castas que nem sei quais são. Inicialmente pareceu-me bem, mas há medida que ia bebendo, ficava com "o sabor muito preso na boca, na língua", entende? O Quinta do Cabriz pessoalmente parece-me melhor.
Creio que depois disto, poderá ficar a pensar que eu percebo de vinhos. Se assim é, engana-se. Gosto de beber, mas não percebo nada. Gosto de vinho, mas não me dedico. Quando falo dos vinhos, tenho de fazer um esforço para me lembrar dos nomes, etc. Mas quando vejo os que gosto, reconheço-os de imediato. Daí que a minha opinião é modestíssima e com base numa apreciação estritamente pessoal e sem qualquer avaliação mais profissional. Fica o ressalvo.
A sua opinião é sempre valiosa.
Para o Quinta dos Grilos 2003 fica o link para a nota de prova:
http://copod3.blogspot.com/2005/07/prova-quinta-dos-grilos-2003.html
Sobre o Dão do Álvaro Castro vou tentar arranjar em Lisboa.
Pode comprar o Dão do Álvaro Castro a €7,50 n'Os Goliardos em Lisboa, junto à Praça da Alegria, na Rua da Mãe d'Água, nº9.
http://joiedevivre.blogs.sapo.pt/
O mesmo vinho encontrava-se na feira do Vinho do Continente.
Em breve colocarei a nota de prova.
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