Altas Quintas, um projecto com a sua localização no Parque Natural da Serra de São Mamede, bem perto de Portalegre, com duas quintas situadas a uma altitude que varia entre os 496 e o 770 metros, com um total de 256 hectares onde apenas 48 são de vinha (22 em produção).
A colheita de 2004 ditou o aparecimento dos primeiros vinhos deste produtor, o sucesso seria imediato e em pouco tempo veríamos o surgimento de uma nova gama, os Altas Quintas Crescendo, que funcionam como a entrada de gama para o mundo Altas Quintas.
Tudo isto segue fielmente uma linha bastante cuidada e uma imagem forte e apelativa, são vinhos com brilho próprio e que não deixam ninguém indiferente.
Recentemente o produtor lançou as novas colheitas, surge como novidade uma versão branca na gama Crescendo e o primeiro varietal da casa, que viria em jeito de Mensagem e será apresentado no Copo de 3 a seu devido tempo.
Com o Garrafeira Altas Quintas ainda adormecido, fala-se do seu lançamento para finais do ano, é altura de entrar em cena a nova colheita do Altas Quintas Reserva, colheita 2005, que vem firmar os pergaminhos mostrados pela Reserva 2004, que tão boas indicações deu a quando da sua prova aqui no Copo de 3.
A colheita de 2004 ditou o aparecimento dos primeiros vinhos deste produtor, o sucesso seria imediato e em pouco tempo veríamos o surgimento de uma nova gama, os Altas Quintas Crescendo, que funcionam como a entrada de gama para o mundo Altas Quintas.
Tudo isto segue fielmente uma linha bastante cuidada e uma imagem forte e apelativa, são vinhos com brilho próprio e que não deixam ninguém indiferente.
Recentemente o produtor lançou as novas colheitas, surge como novidade uma versão branca na gama Crescendo e o primeiro varietal da casa, que viria em jeito de Mensagem e será apresentado no Copo de 3 a seu devido tempo.
Com o Garrafeira Altas Quintas ainda adormecido, fala-se do seu lançamento para finais do ano, é altura de entrar em cena a nova colheita do Altas Quintas Reserva, colheita 2005, que vem firmar os pergaminhos mostrados pela Reserva 2004, que tão boas indicações deu a quando da sua prova aqui no Copo de 3.
Altas Quintas Reserva 2005
Castas: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet - Estágio: 16 meses barricas novas carvalho francês e americano - 14,5% Vol.
Tonalidade granada escuro e bem concentrado.
Nariz revelador de conjunto compacto e com complexidade bem acima da média. Inicialmente somos presenteados com aromas que nos remetem para uma vertente mais vegetal, predominando a sensação de mato (esteva). A fruta madura e bem presente, de bela qualidade mostra-se logo de seguida com notas de ameixa, amora e framboesa, onde a colherada de compota não passa despercebida. A passagem pela madeira apesar de ainda estar um pouco presente mostra já sinais de uma belíssima integração com o restante conjunto, apanágio desta casa que se confirma mais uma vez. As notas de chocolate preto, baunilha, tosta suave, café, complementa-se com vento especiado (canela, pimenta) e ligeiro balsâmico em fundo, sempre gozando de uma elegância muito própria.
Boca a remeter para uma prova que vem complementar as sensações proporcionadas no nariz. Aqui a sensação de frescura é inicial e parceira de um corpo firme e bem assente numa estrutura muito bem definida e de certa forma possante com todo o seu devido esplendor. Com uma espacialidade a fazer-se sentir com a fruta bem madura e bem perceptível, especiaria, tosta, cacau e café ao lado de vegetal agreste e toque de balsâmico ligeiro que desponta no final ao lado de uma frieza mineral, em final de boca de persistência média/alta.
Conhecer a Serra de São Mamede pode em certa maneira ajudar a entender este vinho, por entre a enormidade e respeito óbvio que se tem perante tal cenário, a serenidade que transmite é algo que sabe bem e que deverá ser motivo de procura por aqueles que a procuram. Caminhar por entre um montado, os solos de xisto e toda aquela vegetação tão característica são meio caminho para encontrar a confirmação de um sonho que certo dia alguém teve. O preço ronda os 30€ em garrafeira, e é vinho que certamente será beneficiado com algum tempo de guarda.
17,5
Castas: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet - Estágio: 16 meses barricas novas carvalho francês e americano - 14,5% Vol.
Tonalidade granada escuro e bem concentrado.
Nariz revelador de conjunto compacto e com complexidade bem acima da média. Inicialmente somos presenteados com aromas que nos remetem para uma vertente mais vegetal, predominando a sensação de mato (esteva). A fruta madura e bem presente, de bela qualidade mostra-se logo de seguida com notas de ameixa, amora e framboesa, onde a colherada de compota não passa despercebida. A passagem pela madeira apesar de ainda estar um pouco presente mostra já sinais de uma belíssima integração com o restante conjunto, apanágio desta casa que se confirma mais uma vez. As notas de chocolate preto, baunilha, tosta suave, café, complementa-se com vento especiado (canela, pimenta) e ligeiro balsâmico em fundo, sempre gozando de uma elegância muito própria.
Boca a remeter para uma prova que vem complementar as sensações proporcionadas no nariz. Aqui a sensação de frescura é inicial e parceira de um corpo firme e bem assente numa estrutura muito bem definida e de certa forma possante com todo o seu devido esplendor. Com uma espacialidade a fazer-se sentir com a fruta bem madura e bem perceptível, especiaria, tosta, cacau e café ao lado de vegetal agreste e toque de balsâmico ligeiro que desponta no final ao lado de uma frieza mineral, em final de boca de persistência média/alta.
Conhecer a Serra de São Mamede pode em certa maneira ajudar a entender este vinho, por entre a enormidade e respeito óbvio que se tem perante tal cenário, a serenidade que transmite é algo que sabe bem e que deverá ser motivo de procura por aqueles que a procuram. Caminhar por entre um montado, os solos de xisto e toda aquela vegetação tão característica são meio caminho para encontrar a confirmação de um sonho que certo dia alguém teve. O preço ronda os 30€ em garrafeira, e é vinho que certamente será beneficiado com algum tempo de guarda.
17,5
3 comentários:
Provei este vinho em prova cega e depois no Vinum Callipole, e achei que, neste momento, o vinho está inferior ao 2004.
A ver vamos com o tempo...
Talvez essa diferença que foi sentida se deva ao ano e aos condicionantes respectivos a cada colheita.
Pessoalmente achei o 2004 mais pronto a beber, mais pleno de harmonia, enquanto o 2005 está um pouco mais condensado e mais fechado. É com tempo que se vai mostrar mas não deixa de ser desde já um grande vinho.
Esta semana acompanhei um coelho é caçador com uma garrafa de altas quintas reserva 2005 e achei um vinho com muito boa estrutura, com a boca a ficar amanteigada num aroma de baunilha e café.
De facto a fazer jus ao que tinha ouvido "olha é um dos grandes vinhos do Alentejo"
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