Voando até Lanzarote (Canárias), vamos ao encontro da Paisagem Protegida de La Geria (5.255 hectares), em pleno Parque Natural de La Geria.
Coberto com um espectacular manto negro de cinza vulcânica que se estende por todo o vale, pode-se admirar a beleza de uma paisagem inóspita, resultante das erupções vulcânicas (1730-1736) e adaptada no tempo, pela mão do homem que foi capaz de seguir o seu instinto de sobrevivência e adaptação ao meio que o rodeava.
Desta adaptação surge o cultivo de vinhas, em buracos escavados nas cinzas vulcânicas, chegando estes aos 3 metros de profundidade e mais de 8 metros de diâmetro cada um. Cada cova ou buraco, como se lhe queira chamar, está rodeado de um pequeno muro semicircular de pedra vulcânica para proteger a vinha dos ventos Alísios e da entrada de areia.
É nesta peculiar paisagem, e em pleno coração da principal zona vitivinícola de Lanzarote, que fica situada a bodega La Geria (uma das principais de Lanzarote e Canárias).
A adega foi construída nos finais do séc. XIX pela família Rijo e desde 1993 é dirigida pelos actuais proprietários, sofrendo desde então, importantes mudanças a nível tecnológico com vista a melhorar a qualidade dos vinhos ali produzidos.
A variedade de uva predominante é a Malvasía e outras como a Listán Negra e a Moscatel, onde o clima por sua vez afecta a produção devido à escassa precipitação registada, a subsistência da planta está relacionada com a tipologia do solo, onde a areia bastante porosa, permite uma passagem rápida do orvalho até à terra vegetal, impedindo desta forma que o calor do dia faça evaporar essa água, fazendo com que a planta subsista em anos de pouca precipitação.
A vindima ocorre a princípios de Agosto, a primeira em toda a Europa, causada por um maior número de horas de sol no que toca ao continente e pelas suaves temperaturas durante todo o ano (16º-28º). A vindima é realizada de forma manual, face à impossibilidade da entrada de maquinaria no terreno, realçando o facto de o transporte das uvas em alguns momentos ser feito por camelos.
Informação retirada do site do produtor La Geria.
Coberto com um espectacular manto negro de cinza vulcânica que se estende por todo o vale, pode-se admirar a beleza de uma paisagem inóspita, resultante das erupções vulcânicas (1730-1736) e adaptada no tempo, pela mão do homem que foi capaz de seguir o seu instinto de sobrevivência e adaptação ao meio que o rodeava.
Desta adaptação surge o cultivo de vinhas, em buracos escavados nas cinzas vulcânicas, chegando estes aos 3 metros de profundidade e mais de 8 metros de diâmetro cada um. Cada cova ou buraco, como se lhe queira chamar, está rodeado de um pequeno muro semicircular de pedra vulcânica para proteger a vinha dos ventos Alísios e da entrada de areia.
É nesta peculiar paisagem, e em pleno coração da principal zona vitivinícola de Lanzarote, que fica situada a bodega La Geria (uma das principais de Lanzarote e Canárias).
A adega foi construída nos finais do séc. XIX pela família Rijo e desde 1993 é dirigida pelos actuais proprietários, sofrendo desde então, importantes mudanças a nível tecnológico com vista a melhorar a qualidade dos vinhos ali produzidos.
A variedade de uva predominante é a Malvasía e outras como a Listán Negra e a Moscatel, onde o clima por sua vez afecta a produção devido à escassa precipitação registada, a subsistência da planta está relacionada com a tipologia do solo, onde a areia bastante porosa, permite uma passagem rápida do orvalho até à terra vegetal, impedindo desta forma que o calor do dia faça evaporar essa água, fazendo com que a planta subsista em anos de pouca precipitação.
A vindima ocorre a princípios de Agosto, a primeira em toda a Europa, causada por um maior número de horas de sol no que toca ao continente e pelas suaves temperaturas durante todo o ano (16º-28º). A vindima é realizada de forma manual, face à impossibilidade da entrada de maquinaria no terreno, realçando o facto de o transporte das uvas em alguns momentos ser feito por camelos.
Informação retirada do site do produtor La Geria.
La Geria Malvasía Dulce - Lanzarote
Castas: 100% Malvasía - 12,5% Vol.
Tonalidade amarelo palha com laivo dourado e ligeiramente glicérico.
Nariz a não se mostrar muito expressivo, fruta madura e fresca (pêssego, maçã, diospiro, laranja) presente com bastante calda de açúcar, floral muito ligeiro e um fundo de suave mineralidade.
Boca de entrada a combinar de forma elegante a boa dose de frescura com a doçura bem presente durante toda a passagem de boca. Sensações de fruta em calda, novamente nas sensações que deu em nariz, mostrando-se um pouco mais expressivo na prova de boca. De concentração moderada, sente-se em fundo um ligeiro toque salgado de refinamento com certa mineralidade, em final de persistência média.
Pode ser encarado como uma curiosidade resultante de um conjunto bem amparado por uma natureza bastante peculiar, dando uma prova prazenteira. É um vinho que se mostra fino e delicado, encerrando dentro de si uma boa dose de singularidade.
15
Castas: 100% Malvasía - 12,5% Vol.
Tonalidade amarelo palha com laivo dourado e ligeiramente glicérico.
Nariz a não se mostrar muito expressivo, fruta madura e fresca (pêssego, maçã, diospiro, laranja) presente com bastante calda de açúcar, floral muito ligeiro e um fundo de suave mineralidade.
Boca de entrada a combinar de forma elegante a boa dose de frescura com a doçura bem presente durante toda a passagem de boca. Sensações de fruta em calda, novamente nas sensações que deu em nariz, mostrando-se um pouco mais expressivo na prova de boca. De concentração moderada, sente-se em fundo um ligeiro toque salgado de refinamento com certa mineralidade, em final de persistência média.
Pode ser encarado como uma curiosidade resultante de um conjunto bem amparado por uma natureza bastante peculiar, dando uma prova prazenteira. É um vinho que se mostra fino e delicado, encerrando dentro de si uma boa dose de singularidade.
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2 comentários:
O lugar parece maravilhoso. Parabéns pelo post.
Um abraço
Paulo Queiroz
Paulo Queiroz, tomei a liberdade de cortar 2 dos seus comentários, por serem iguais ao primeiro.
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