Damos as boas vindas ao Outono, tempo em que começa a apetecer aqueles brancos com estágio em madeira e os vinhos tintos mais encorpados bebidos a temperaturas superiores às dos brancos e rosés bebidos durante o Verão. A verdade é que não poderia começar melhor, digo isto porque em prova coloco um novo vinho de uma região que muito aprecio, o Dão, e também porque é de salutar o surgimento de um novo projecto.
Este Terras do Mendo, cujo nome reporta-se a Mendo Pelágio, fidalgo do Rei D. Sancho e senhor da vila de Nogueira do Cravo. Contando o produtor com 12 ha de vinha que apresenta uma cuidada selecção das variedades recomendadas para a região do Dão (não terá muito que pensar). Para a elaboração do lote, foi escolhida a dupla Touriga Nacional e Alfrocheiro.
Terras do Mendo 2007
Castas: Touriga Nacional (50%) e Alfrocheiro (50%) - Estágio: Inox - 13% Vol.
Tonalidade escura como o breu, ou ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz com aromas que reportam a outras memórias, talvez um vinho que nos indica que o Dão ainda é o que era, a fruta fresca e madura com recordações de bagas, cereja, amora... mistura-se com toques vegetais com incidência naquele mato rasteiro, bálsamo vegetal, caruma, esteva, alfazema, violeta. Tudo bem harmonioso, tudo no sítio, um vinho que se mostra aprumado e com um final a mostrar leve mineralidade.
Boca com ligeira austeridade, mostra-se pendular entre a fruta madura e os toques vegetais. A frescura presente abraça todo o conjunto, harmonia que se sente ainda que no final ligeira secura nos diga que alguns taninos ainda por lá saltitam, nada que o tempo não passe. Conjunto composto e bem agradável, com final de boca de boa persistência.
Quantas vezes surge um novo vinho no mercado e ao comprar apenas para provar a novidade, o fascínio pelo desconhecido sempre dominou o ser humano, se revela um valente barrete ?
Claro que nem todos os vinhos são assim, temos aqueles casos em que esboçamos um valente sorriso e pensamos cá para nós, encontrei um que gosto, e este Terras do Mendo faz parte desse lote, primeiro porque me transmite algo que o liga à terra que o viu nascer, tem nos seus aromas, no seu perfil algo que o identifica com a região e ao mesmo tempo tem algo de seu, direi que apresenta um ligeiro toque personalizado. Ainda bem digo eu, custa não mais de 8€ e para consumo imediato liga muito bem com uma chanfana de vitela, que tem frescura e corpo para tal.
15,5
Este Terras do Mendo, cujo nome reporta-se a Mendo Pelágio, fidalgo do Rei D. Sancho e senhor da vila de Nogueira do Cravo. Contando o produtor com 12 ha de vinha que apresenta uma cuidada selecção das variedades recomendadas para a região do Dão (não terá muito que pensar). Para a elaboração do lote, foi escolhida a dupla Touriga Nacional e Alfrocheiro.
Terras do Mendo 2007
Castas: Touriga Nacional (50%) e Alfrocheiro (50%) - Estágio: Inox - 13% Vol.
Tonalidade escura como o breu, ou ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz com aromas que reportam a outras memórias, talvez um vinho que nos indica que o Dão ainda é o que era, a fruta fresca e madura com recordações de bagas, cereja, amora... mistura-se com toques vegetais com incidência naquele mato rasteiro, bálsamo vegetal, caruma, esteva, alfazema, violeta. Tudo bem harmonioso, tudo no sítio, um vinho que se mostra aprumado e com um final a mostrar leve mineralidade.
Boca com ligeira austeridade, mostra-se pendular entre a fruta madura e os toques vegetais. A frescura presente abraça todo o conjunto, harmonia que se sente ainda que no final ligeira secura nos diga que alguns taninos ainda por lá saltitam, nada que o tempo não passe. Conjunto composto e bem agradável, com final de boca de boa persistência.
Quantas vezes surge um novo vinho no mercado e ao comprar apenas para provar a novidade, o fascínio pelo desconhecido sempre dominou o ser humano, se revela um valente barrete ?
Claro que nem todos os vinhos são assim, temos aqueles casos em que esboçamos um valente sorriso e pensamos cá para nós, encontrei um que gosto, e este Terras do Mendo faz parte desse lote, primeiro porque me transmite algo que o liga à terra que o viu nascer, tem nos seus aromas, no seu perfil algo que o identifica com a região e ao mesmo tempo tem algo de seu, direi que apresenta um ligeiro toque personalizado. Ainda bem digo eu, custa não mais de 8€ e para consumo imediato liga muito bem com uma chanfana de vitela, que tem frescura e corpo para tal.
15,5
Sem comentários:
Enviar um comentário