Não há desculpa nos dias de hoje para que um vinho vendido a baixo preço não tenha a capacidade de agradar ou mesmo de mostrar dentro da sua simplicidade algo muito importante, qualidade. Neste caso e tal como no branco, o tinto bem melhor, o conjunto que se apresenta é confuso e pouco ou nada esclarecido. Mostra-se no entanto com uma melhor vontade de querer agradar, a custo lá o consegue, mas no final não fica vontade alguma de voltar a ele nem mesmo porque o preço é baixo, recordo os 2,50€. Resta-me questionar o que leva uma marca do calibre da Cartuxa a colocar um produto destes no mercado ? Mas talvez as respostas sejam o motivo pelo qual virei costas aos seus vinhos. 84 pts
3 comentários:
até me assusto... tenho um cartuxa reserva de 2010 em casa, que me ofereceram... ah, e novamente: este rótulo é de fazer virar o barco.
Depois da mudança de paradigma nos vinhos da Cartuxa/FEA a qualidade caiu a pique... basta ver que tudo mudou para o lado oposto ao que sempre vinha sendo acostumado.Até o Pera Manca branco foi violado com estágio em barrica quando antes apenas conhecia o inox. Depois vieram os Cerca Nova, os EA partiram o elo com o passado.
Este tinto mostra-se sem alma, verdasco, um amontoado de coisas sem saber bem o que são, falta aquele aconchego dos vinhos do Alentejo. Tudo muito espigado e sem capacidade de agradar.
Curiosamente, foi por ter adquirido algumas garrafas de vinho marca Vinea, que me deparei com o seu blog. Como já provo e bebo vinhos (alguns bons e outros nem tanto) há mais de 50 anos, (o que não me torna um profissional) e por não defender nenhuma marca ou causa, é que me dei ao prazer de escrever para dizer: O vinho é como tudo na vida, uns gostam outros não. A mim agradou-me e vou continuar a comprar. Não noto que seja de qualidade inferior ao Borba, Reguengos, Redondo, loios, etc. na mesma gama de preços em que se posiciona.
Pode não ser vinho para garrafeira, mas para consumo diário, fico satisfeito. Para terminar, comprei a €1,50.
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