Depois de uma breve pausa retoma-se o leme e enfrentam-se as ondas de um tempo mais atribulado que nunca, matreiro para quem por esta altura desespera por poder sair para o campo e vindimar o fruto de 2014. Enquanto isto abro um Marquês de Borba branco 2013, vinho correcto e simpático, menos nervoso e muito mais afinado se o comparar com as primeiras colheitas. Na altura não havia o Loios nem o Vila Santa formato branco, havia um saudoso Antão Vaz e o branco mais sonante e que metia respeito era o tal Marquês de Borba.
Esse estatuto continua no dia de hoje, a solidez da marca resiste às ligeiras e naturais flutuações das colheitas, o preço sem grande oscilação a rondar os 5€ com uns 12,5%Vol. torna o Marquês de Borba um daqueles que não falha e cumpre todos os requisitos que leva os consumidores a apostarem nele. Do lote de Arinto, Antão Vaz e Viognier, assenta num aroma frutado (tropical e citrino) com leve floral envolto em boa frescura que o acompanha por todo o palato, marcado pela boa e sumarenta presença da fruta, delicado e muito equilibrado com boa secura no final de boca. 89 pts
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