Procuramos, procuramos e volta e meia tornamos a procurar, curiosamente o resultado de tanta procura por vezes resume-se a pouco mais que um nada resumido numa singela fotografia que o tempo se encarrega de fazer esquecer. A repetição torna-se enfadonha e monótona, tudo tão clichê que necessitamos de olhar para outro lado, respirar fundo e procurar pela diferença. E quando se procura a diferença damos com vinhos assim, como este Roquevale Reserva branco criado com base nas castas Fernão Pires/Roupeiro/Arinto que passam por barrica e por lá ficam, o engarrafamento apenas foi feito em Janeiro deste ano e foram engarrafadas 3.408 garrafas, com preço a rondar os 8-10€ a unidade. Um vinho sem grandes exuberâncias, embora com boa frescura onde a fruta surge em harmonia com as notas de barrica, ligeira tosta e sensação de untuosidade que lhe dão algum peso. Boa frescura de conjunto com um ligeiro toque de evolução dado pela passagem do tempo que lhe assenta lindamente. Um vinho de meia estação e longe das frescuras das outras paragens mais próprias para tempo quente, por aqui temos um branco que acompanha lindamente peixe no forno, uma e duas ou mais garrafas com mesa cheia de familiares e amigos, é daqueles que sabe bem e quando assim é estamos todos conversados. 91 pts
09 abril 2016
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