Uma estreia de um novo produtor oriundo do Douro a partir de duas vinhas velhas, uma perto da Régua e outra no extremo norte da região. Nomes como Touriga Franca, Tinta Amarela, Tinta Franscisca, Tinta Carvalha e Souzão, compõem o lote de um vinho que se afasta da Touriga Nacional e da madeira nova, aliás nem sequer passou por ela. Um vinho com nervo e uma estrutura que teve como brinde 20% de engaço, o resto é a fruta silvestre (amora, groselha, mirtilo) bem madura e ácida a brilhar. Se por um lado os aromas vegetais pareciam estar arredados dos vinhos mais modernos, aqui aparece bem fresco naquele quase travo apimentado. Corpo mediano, sem gorduras e bem seco, musculado e muito fresco de sabores vincados no palato, equilibrado e muito porreiro para com ele se acompanhar de umas presas de porco preto na grelha, o vinho depois faz o resto. O preço ronda os 9€, vale o investimento e até um daqueles autocolantes pirosos do escolha acertada ou recomendação da semana. 90 pts
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1 comentário:
Fiquei curioso, vou tentar encontrar
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