Copo de 3: Brites Aguiar
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10 dezembro 2016

Brites Aguiar 2009


Vem do Douro e dá pelo nome da família, Brites de Aguiar, oriunda da pequena aldeia de Várzea de Trevões do concelho de S. João da Pesqueira . O nome da família exige o melhor vinho e só o melhor lote de algumas colheitas têm direito a essa distinção.O texto do rótulo, que difere de colheita para colheita, é trabalho da matriarca da família, Maria Fernanda Costa Brites, também assinado por Manuel António Pacheco Aguiar. Das uvas Touriga Franca, Tinta Roriz e Touriga Nacional sai o lote que estagia 18 meses em barrica até sair para o mercado a coisa de 30€ a garrafa. O vinho é imponente e carregado de fruta negra bem fresca e madura, a escorrer de sabor pelas paredes do copo. Embalada pelo toque mentolado de fundo, enche o copo de notas de baunilha, pimenta preta, floral e uma ligeira austeridade de fundo. Na boca é carregado de sabor, volumoso e estruturado, convidativo a mais um trago num perfil que pede pratos de bom tempero. 92 pts

07 janeiro 2012

Bafarela Reserva 2009

Vasculha-se por entre garrafas à procura da próxima "vítima" a ser alvo de prova, procuram-se trilhos seguros e evitam-se quase sempre aqueles demasiadamente adornados e repetitivos que enjoam passado algum tempo de por lá andarmos, pessoalmente já os evito mesmo antes de chegar perto. No meio de tudo isto há sempre um saber respeitar aqueles que por lá andam, por lá gostam de passar e todos aqueles que escolheram que era ali que queriam assentar arraial... 
Na vida costuma-se dizer que se muda de casa, de carro, em casos até de mulher mas nunca se muda de clube... no meu caso de mulher estou muito bem servido, de casa também, de clube nem se fala e o que mudava era o carro, de resto o gosto, esse mariola, é aquele que tem vindo a mudar ou direi, a refinar com a idade. 

Afasto-me de vinhos em que apesar da frescura da fruta, ela aparece a pingar doçura acima do que eu entendo como razoável, depois é tudo com peso a mais e em doce, especiaria doce como a canela, um travo fresco evita que o vinho se torne maçudo e pesado com a graciosidade de um toque floral e pinheiro manso a lembrar aquela pomada que se metia no peito quando se tinha 5 anos, a tudo isto somamos uma prova de boca redonda com passagem macia, novamente a fruta é doce apesar de um travo ligeiramente seco com pontas vegetais a cair para o lado com um travo de álcool que estupidamente se mostra no final.
O conjunto em si até resulta, dá prazer para quem gosta de vinho com este perfil, tentei após a prova ligar o vinho com uma grelhada mista e acabou por ficar na mesa que em 5 apenas 1 pessoa lhe pegou. Não é este o Douro que procuro. Já me esquecia, o preço deste Bafarela Reserva 2009 do produtor Brites Aguiar ronda os 6€ e mostrou-se ligeiramente inferior a este. 87 pts

21 janeiro 2011

Bafarela Grande Reserva 2008

A Casa Brites Aguiar é uma Sociedade Agrícola familiar de três irmãos (Lúcia, Paulo e Tomy) após doação do património por parte dos seus pais, Fernanda Brites e Manuel Aguiar. Situada no Douro/Cima Corgo, nas encostas do Rio Torto e de um dos seus afluentes, a Ribeira de Galegos, em Várzea de Trevões, pequena aldeia do concelho de S. João da Pesqueira. Conta com 45ha instalados no local onde nasce o Vinho do Porto numa faixa de altitude entre os 230 e os 450m, são cultivadas variedades autóctones segundo práticas que respeitam o meio ambiente. Vinhas com 20 anos de idade com as castas: 17ha Touriga Franca, 15ha Tinta Roriz, 7ha Touriga Nacional, 3ha Tinta Amarela e 1ha Tinta Francisca. A enologia fica a cargo de Pedro Sequeira e António Rosas que dão forma à firma Duplo PR.

Aroma com fruta madurona, tosta da madeira com notas achocolatadas, sente-se um perfil com alguma doçura da fruta e da barrica, notas a lembrar a bombom de ginja, especiaria em fundo com moderada complexidade.

Boca com entrada a saber a fruta madura, boa frescura, novamente leve doçura da fruta em plano negro, moderno em tudo aquilo que mostra, bom corpo com amplitude média, algum chá preto a meio valado, secura de taninos por acalmar (poucos), em final de boa persistência.

São 14,5% Vol. neste Bafarela Grande Reserva da colheita 2008, o preço que pedem varia conforme o gosto de quem o vende, varia entre os 10 a 13€ o que convém escolher muito bem antes de comprar. O perfil é o da moda, apelativo, guloso, daquele estilo do dá cá um beijinho... ora dá cá outro e toma lá mais um que eu gosto tanto. A fruta em plano adocicado não me traz grandes alegrias nem vontades de o querer guardar, o perfil dele também não, até me costumo afastar deste tipo de vinho, pouco Douro, podia ser daqui dali ou de outro sítio que ninguém notava. Para acabar, designativo do estilo Grande Reserva não cola em nada no que o vinho tem para nos oferecer... o rótulo merecia melhor interior. 16 - 90 pts
 
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