Dando um ligeiro salto pelo Douro, falamos de um vinho que resultou de um desafio lançado pela UVA a dois enólogos, Anselmo Mendes e João Silva e Sousa.
A ideia era simples, estabelecido um patamar de preço, era preciso arranjar um lote que nos surpreendesse, e assim surge o Andreza 2003 produzido pelas Caves do Salgueiral.
Proveniente da zona do Cima Corgo, vinhas com uma média de 20 anos, Touriga Franca e Tinta Roriz com estágio de 12 meses em barricas novas de carvalho americano.
Andreza 2003
Castas: Touriga Franca e Tinta Roriz - Estágio: 12 meses em barricas novas de carvalho americano - 13,5% Vol.
Tonalidade ruby escuro de média concentração.
Nariz de mediana complexidade, fruta (amora, ameixa, framboesa) com ligeira compota presente, cruzamento entre floral e balsâmico num segundo plano. Pelo meio as notas de baunilha, leve torrado, especiaria e chocolate de leite mostram-se bem afinadas e integradas no conjunto, convém destacar que temos um conjunto que prima pela elegância e finesse e não pela força dos seus componentes. É com o tempo que o vinho vai mostrando tudo o que tem, não deixa de lado o toque de vegetal seco, do mato e do toque de esteva, sempre banhado por uma brisa de suave frescura.
Boca com entrada macia, a mostrar frescura e boa dose de fruta, redondo e bem equilibrado. Tem um ligeiro traço vegetal no final, com toque muito subtil de balsâmico acompanhado de especiaria, tudo isto em final de persistência média.
Temos um vinho mais no lado de mostrar alguma elegância e finesse do que pela força de aromas, está muito equilibrado e a precisar de atenção. Um Douro em momento alto de forma, a dizer que não o deixem dormir mais, que é agora que ele quer ser conhecido.
O desafio sempre foi cumprido, com um preço que rondou os 4€ numa grande superfície, revela-se uma aposta muito acertada.
15,5
A ideia era simples, estabelecido um patamar de preço, era preciso arranjar um lote que nos surpreendesse, e assim surge o Andreza 2003 produzido pelas Caves do Salgueiral.
Proveniente da zona do Cima Corgo, vinhas com uma média de 20 anos, Touriga Franca e Tinta Roriz com estágio de 12 meses em barricas novas de carvalho americano.
Andreza 2003
Castas: Touriga Franca e Tinta Roriz - Estágio: 12 meses em barricas novas de carvalho americano - 13,5% Vol.
Tonalidade ruby escuro de média concentração.
Nariz de mediana complexidade, fruta (amora, ameixa, framboesa) com ligeira compota presente, cruzamento entre floral e balsâmico num segundo plano. Pelo meio as notas de baunilha, leve torrado, especiaria e chocolate de leite mostram-se bem afinadas e integradas no conjunto, convém destacar que temos um conjunto que prima pela elegância e finesse e não pela força dos seus componentes. É com o tempo que o vinho vai mostrando tudo o que tem, não deixa de lado o toque de vegetal seco, do mato e do toque de esteva, sempre banhado por uma brisa de suave frescura.
Boca com entrada macia, a mostrar frescura e boa dose de fruta, redondo e bem equilibrado. Tem um ligeiro traço vegetal no final, com toque muito subtil de balsâmico acompanhado de especiaria, tudo isto em final de persistência média.
Temos um vinho mais no lado de mostrar alguma elegância e finesse do que pela força de aromas, está muito equilibrado e a precisar de atenção. Um Douro em momento alto de forma, a dizer que não o deixem dormir mais, que é agora que ele quer ser conhecido.
O desafio sempre foi cumprido, com um preço que rondou os 4€ numa grande superfície, revela-se uma aposta muito acertada.
15,5
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