É dito e sabido que da casa Niepoort não sai mau vinho, qual Rei Midas, tudo o que sai é bem feito, o consumidor só tem de agradecer e elogiar.
Ora se já se tinham tintos de grande nível, chegaram a seu tempo os brancos com os Redoma, mas a determinada altura faltava um branco diferente, de perfil mais fresco e com mais acidez.
Foi assim que aparece na colheita de 2004 o Tiara, um vinho de perfil diferente ao Redoma, sem passagem por barrica, mais jovem e mais irreverente, proveniente de vinhas velhas plantadas acima dos 600 metros.
Tiara 2005
Castas: Codega, Rabigato, Donzelinho, Viosinho, Arinto e outras - Estágio: 6 meses Inox - 13% Vol.
Tonalidade amarelo citrino muito pálido com rebordo esverdeado.
Nariz a revelar um vinho fino de aromas, mostrando ligeira complexidade, fruta madura bem presente (pêra, ananás, pêssego, maçã e leves citrinos) aliada a boa dose de frescura, hortelã com mineral de segundo plano.
Boca a revelar uma entrada suave apoiada numa boa estrutura, fruta bem presente, bom na passagem de boca, acidez a deixar bela dose de frescura durante toda a prova, equilibrado e de boa harmonia, final mineral de belo efeito e com boa persistência final.
Um vinho que se veio afirmar nesta segunda colheita, bem mais afinado e equilibrado. Neste momento mostra-se um pouco menos exuberante que na altura do seu lançamento, está menos irrequieto, mas nem por isso perdeu o encanto. Por cerca de 15€ acompanha em grande estilo uns camarões grelhados na chapa.
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2 comentários:
Provei o 2004 e achei um vinho demasiado caro para o meu gosto.
Por metado do preço bebia-o mais vezes.
Também estou como o Pingamor.
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