Da casa Campolargo saiu da colheita 2003 um Arinto em formato Magnum, seria um vinho que imediatamente iria deixar os apreciadores com os olhos postos neste branco para colheitas futuras. Agora é altura de provar as duas colheitas que sairam depois o 2003 inaugural.
Temos o 2004 bastante aclamado pelos consumidores, neste momento a contar quase com 3 anos de idade, e que em grande medida se espera que o tempo tenho tratado bem dele, como todos os grandes brancos merecem.
Já o 2005 é uma colheita mais recente no mercado, igualmente promissora e que é com alguma curiosidade que se vai provar.
Campolargo Arinto 2004
Castas: 100% Arinto - Estágio: fermentação em carvalho francês durante 6 meses - 13% Vol.
Tonalidade amarelo citrino de boa concentração com ligeiro toque dourado.
Nariz de boa intensidade, fruta bem madura nas vertentes tropical, citrina abraçada a ramalhete de flores brancas de belo efeito. Alguma calda de fruta escorre pelo copo com ponta vegetal que se une a leve mineral, chá com baunilha e toque sumido de tosta.
Boca de muito bom nível, tudo aqui está correcto e sem desalinhar, confirma-se a boca num vinho que se mostra capaz de agradar ao mais incauto dos provadores, as notas de fruta integram-se com baunilhas e tosta dando um arredondamento e untuosidade final ao conjunto bastante agradável. A frescura não vira costas ao conjunto e guia-nos durante toda a passagem de boca até um final de boa persistência.
Um vinho de grande nível, o tempo apenas acentuou a sua qualidade, refinou e poliu algumas arestas, um Arinto a conhecer sem dúvida.
16,5
Campolargo Arinto 2005
Castas: 100% Arinto - Estágio: fermentação em carvalho francês durante 6 meses - 13,5% Vol.
Tonalidade amarelo de baixa concentração com toque esverdeado
Nariz a sentir-se menos complexo que a colheita anterior, mas de igual perfil, com a fruta (citrinos e tropical) e alguma fruta de caroço (pêssego) mais fresca, envolto em ligeira baunilha com torrado, mineralidade ligeira abraçada por toque floral.
Boca a mostrar um vinho bem estruturado, com bom corpo, entrosamento entre fruta e madeira, com a frescura a cumprir o papel que seria de esperar. Mineral joga com alguma calda de fruta no segundo plano, que se arrasta para um travo vegetal.
Não se mostrando com o mesmo nível, quer de estrutura, quer de complexidade que a colheita de 2004, este Arinto 2005 não deixa de ser um belíssimo exemplar do que a casta Arinto pode proporcionar.
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Temos o 2004 bastante aclamado pelos consumidores, neste momento a contar quase com 3 anos de idade, e que em grande medida se espera que o tempo tenho tratado bem dele, como todos os grandes brancos merecem.
Já o 2005 é uma colheita mais recente no mercado, igualmente promissora e que é com alguma curiosidade que se vai provar.
Campolargo Arinto 2004
Castas: 100% Arinto - Estágio: fermentação em carvalho francês durante 6 meses - 13% Vol.
Tonalidade amarelo citrino de boa concentração com ligeiro toque dourado.
Nariz de boa intensidade, fruta bem madura nas vertentes tropical, citrina abraçada a ramalhete de flores brancas de belo efeito. Alguma calda de fruta escorre pelo copo com ponta vegetal que se une a leve mineral, chá com baunilha e toque sumido de tosta.
Boca de muito bom nível, tudo aqui está correcto e sem desalinhar, confirma-se a boca num vinho que se mostra capaz de agradar ao mais incauto dos provadores, as notas de fruta integram-se com baunilhas e tosta dando um arredondamento e untuosidade final ao conjunto bastante agradável. A frescura não vira costas ao conjunto e guia-nos durante toda a passagem de boca até um final de boa persistência.
Um vinho de grande nível, o tempo apenas acentuou a sua qualidade, refinou e poliu algumas arestas, um Arinto a conhecer sem dúvida.
16,5
Campolargo Arinto 2005
Castas: 100% Arinto - Estágio: fermentação em carvalho francês durante 6 meses - 13,5% Vol.
Tonalidade amarelo de baixa concentração com toque esverdeado
Nariz a sentir-se menos complexo que a colheita anterior, mas de igual perfil, com a fruta (citrinos e tropical) e alguma fruta de caroço (pêssego) mais fresca, envolto em ligeira baunilha com torrado, mineralidade ligeira abraçada por toque floral.
Boca a mostrar um vinho bem estruturado, com bom corpo, entrosamento entre fruta e madeira, com a frescura a cumprir o papel que seria de esperar. Mineral joga com alguma calda de fruta no segundo plano, que se arrasta para um travo vegetal.
Não se mostrando com o mesmo nível, quer de estrutura, quer de complexidade que a colheita de 2004, este Arinto 2005 não deixa de ser um belíssimo exemplar do que a casta Arinto pode proporcionar.
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