Um sonho que se tornou desejo, uma vontade que se tornou realidade, é assim que surge entre a Vidigueira e Cuba, a Herdade do Rocim.
Este novo produtor de vinho do Alentejo, conta com uma propriedade de 100ha, adquirida em 2000 por um empresário de Leiria a pedido de uma das filhas. A herdade foi alvo de trabalhos de reestruturação e qualificação durante 6 longos anos, incluindo a plantação da maior parte da vinha que hoje totaliza 60ha, repartidos por 40ha de castas tintas e 20ha de castas brancas entre as quais consta a Alvarinho.
O projecto teve como ponto alto, a edificação de uma adega onde se destaca claramente o desenho da mesma e a sua capacidade para acolher variadas iniciativas culturais. É uma adega a entrar claramente na nova tendência das adegas de autor, autênticas catedrais do vinho, que a bom tempo se instalou em Portugal.
Um produtor que aposta forte na sua imagem e no que pretende transmitir ao consumidor, de uma maneira muito elegante e onde o bom gosto está presente. Em prova o mais recente vinho lançado para o mercado, o Rocim 2005, num total de 13.000 garrafas que no futuro se pretende que sejam 100.000
Rocim 2005
Castas: Aragonez, Alicante Bouschet e Syrah - Estágio: 6 meses barricas - 13,5% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média/baixa.
Nariz a mostrar um vinho elegante e com alguma delicadeza no trato, fruta presente e ligações de toque vegetal complementando-se com os atributos da passagem por madeira. Toque especiado (pimenta) em fundo de cacau morno, num conjunto que nos mostra um vinho harmonioso, sem cair no esquecimento mas também sem atributos maiores.
Boca de entrada com frescura ligeira, a complementar a prova de nariz, mostra o seu lado mais frutado em companhia de nuance vegetal, e do envolvimento que lhe proporcionou o estágio em barrica. Correcto, polido e muito agradável durante toda a sua prova, mostrando uma persistência final média.
Uma bela estreia num vinho que se mostra bastante agradável e bem feito, uma bela entrada de gama para este novo produtor. Pelo que mostrou durante a prova, mostrou-se um vinho de enorme polivalência no que toca a ligações gastronómicas. O único senão pode ser o preço pedido, que ronda os 9€
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Este novo produtor de vinho do Alentejo, conta com uma propriedade de 100ha, adquirida em 2000 por um empresário de Leiria a pedido de uma das filhas. A herdade foi alvo de trabalhos de reestruturação e qualificação durante 6 longos anos, incluindo a plantação da maior parte da vinha que hoje totaliza 60ha, repartidos por 40ha de castas tintas e 20ha de castas brancas entre as quais consta a Alvarinho.
O projecto teve como ponto alto, a edificação de uma adega onde se destaca claramente o desenho da mesma e a sua capacidade para acolher variadas iniciativas culturais. É uma adega a entrar claramente na nova tendência das adegas de autor, autênticas catedrais do vinho, que a bom tempo se instalou em Portugal.
Um produtor que aposta forte na sua imagem e no que pretende transmitir ao consumidor, de uma maneira muito elegante e onde o bom gosto está presente. Em prova o mais recente vinho lançado para o mercado, o Rocim 2005, num total de 13.000 garrafas que no futuro se pretende que sejam 100.000
Rocim 2005
Castas: Aragonez, Alicante Bouschet e Syrah - Estágio: 6 meses barricas - 13,5% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média/baixa.
Nariz a mostrar um vinho elegante e com alguma delicadeza no trato, fruta presente e ligações de toque vegetal complementando-se com os atributos da passagem por madeira. Toque especiado (pimenta) em fundo de cacau morno, num conjunto que nos mostra um vinho harmonioso, sem cair no esquecimento mas também sem atributos maiores.
Boca de entrada com frescura ligeira, a complementar a prova de nariz, mostra o seu lado mais frutado em companhia de nuance vegetal, e do envolvimento que lhe proporcionou o estágio em barrica. Correcto, polido e muito agradável durante toda a sua prova, mostrando uma persistência final média.
Uma bela estreia num vinho que se mostra bastante agradável e bem feito, uma bela entrada de gama para este novo produtor. Pelo que mostrou durante a prova, mostrou-se um vinho de enorme polivalência no que toca a ligações gastronómicas. O único senão pode ser o preço pedido, que ronda os 9€
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2 comentários:
Tenho uma na minha "pseudo" garrafeira. Achas que está pronta a consumir, ou devo guardar por alguns tempos?
Abraço.
Chega à vontade ao Natal mas para mim está bom para beber nesta altura, depois mete-se o Verão e o tempo mais quente...
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