Considerado como um dos produtores de maior prestígio de Espanha e um dos pioneiros de modernização da viticultura Espanhola, Don Carlos Falcó y Fernández de Córdova, Marquês de Griñón, graduou-se em Engenharia Agronómica na Universidade de Lovaina (Bélgica) e posteriormente também em Davis University (Califórnia).
Foi pioneiro na introdução de castas estrangeiras, sendo que em 1974 introduziu em Espanha as variedades de uva Cabernet Sauvignon e Merlot, que posteriormente estendeu para Chardonnay, Petit Verdot e Syrah. Os primeiros vinhos, realizados debaixo da direcção do Professor Emile Peynaud de Bordéus, foram o Marquês de Griñón Rueda Superior branco 1982 e o Marquês de Griñón Cabernet Sauvignon 1982.
A sua paixão pela enologia, levou a que fosse construída em 1989 uma adega em Malpica de Tajo, onde a sua família é proprietária desde 1270, da Finca Valdepusa, um histórico edifício do Séc. XVIII dentro do histórico domínio com o mesmo nome.
Convém relembrar que o Domínio de Valdepusa, foi reconhecido pelo governo Espanhol como o primeiro ''Vino de Pago'' oficial, e que tem desde 2002, o estatuto de D.O. própria. Por essa mesma razão esta colheita de 1998 ainda era considerada como ''vino de mesa'', que aparece mencionado no contra rótulo.
O Domínio de Valdepusa ocupa uma superfície de 50ha, das quais 42ha destinam-se a vinha, onde a variedade mais cultivada é a Cabernet Sauvignon, com cepas datadas de 1974.
Nos dias que correm os vinhos desde produtor estendem-se para além dos Montes de Toledo, até à Rioja, passando pelo Alto Duero e Argentina.
Focando atenções no Domínio de Valdepusa, onde tal como nos restantes ''Pagos'' o enólogo Michel Rolland dá a devida assessoria, o lote de vinhos produzidos varia entre o topo de gama Emeritvs (produzido desde 1997), aos varietais (Cabernet Sauvignon, Syrah e Petit Verdot) e em 2001 saiu ao mercado o Svmma Varietalis.
Em prova o Cabernet Sauvignon da colheita de 1998 do Domínio de Valdepusa, um vinho que segundo o produtor, pode-se beber quando sai para o mercado, mas que melhora sem dúvida num prazo de 10 anos, e feita a vontade é altura de o provar:
Foi pioneiro na introdução de castas estrangeiras, sendo que em 1974 introduziu em Espanha as variedades de uva Cabernet Sauvignon e Merlot, que posteriormente estendeu para Chardonnay, Petit Verdot e Syrah. Os primeiros vinhos, realizados debaixo da direcção do Professor Emile Peynaud de Bordéus, foram o Marquês de Griñón Rueda Superior branco 1982 e o Marquês de Griñón Cabernet Sauvignon 1982.
A sua paixão pela enologia, levou a que fosse construída em 1989 uma adega em Malpica de Tajo, onde a sua família é proprietária desde 1270, da Finca Valdepusa, um histórico edifício do Séc. XVIII dentro do histórico domínio com o mesmo nome.
Convém relembrar que o Domínio de Valdepusa, foi reconhecido pelo governo Espanhol como o primeiro ''Vino de Pago'' oficial, e que tem desde 2002, o estatuto de D.O. própria. Por essa mesma razão esta colheita de 1998 ainda era considerada como ''vino de mesa'', que aparece mencionado no contra rótulo.
O Domínio de Valdepusa ocupa uma superfície de 50ha, das quais 42ha destinam-se a vinha, onde a variedade mais cultivada é a Cabernet Sauvignon, com cepas datadas de 1974.
Nos dias que correm os vinhos desde produtor estendem-se para além dos Montes de Toledo, até à Rioja, passando pelo Alto Duero e Argentina.
Focando atenções no Domínio de Valdepusa, onde tal como nos restantes ''Pagos'' o enólogo Michel Rolland dá a devida assessoria, o lote de vinhos produzidos varia entre o topo de gama Emeritvs (produzido desde 1997), aos varietais (Cabernet Sauvignon, Syrah e Petit Verdot) e em 2001 saiu ao mercado o Svmma Varietalis.
Em prova o Cabernet Sauvignon da colheita de 1998 do Domínio de Valdepusa, um vinho que segundo o produtor, pode-se beber quando sai para o mercado, mas que melhora sem dúvida num prazo de 10 anos, e feita a vontade é altura de o provar:
Marqués de Griñón - Dominio de Valdepusa - Cabernet Sauvignon 1998
Castas: Cabernet Sauvignon (90%), Merlot (10%) - Estágio: barrica de carvalho francês Allier e Nièvre durante 18/24 meses - 14% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz essencialmente fino e dono de uma boa complexidade, a denotar fruta do bosque de muito boa qualidade, destacando groselha preta, amoras e um ligeiro toque de ameixa (alguma compota presente). A passagem por madeira conferiu-lhe uma maior complexidade, tornou-o mais interessante e mais envolvente, invocando ligeira tosta e baunilha que dão seguimento a toque especiado (mais no campo das pimentas) bem patente durante a prova. A complementar surge a componente vegetal, mas um vegetal seco que opta por se acomodar ao que já se conhece, mostrando-se ligeiro e permitindo divagar ao lado de folhas de tabaco, algum mato rasteiro, e no final aquele bálsamo vegetal que remata a frescura sentida durante toda a prova.
Boca a mostrar um vinho de nobre estrutura e fino trato, com a fruta (amora, groselha negra e ameixa bem mais presente) a sentir-se bem fresca e a marcar presença de imediato, estando a barrica muito bem integrada, ao nível da prova de nariz. A delicada complexidade que mostra, vagueia entre o seu toque especiado e o vegetal, permitindo uma boa envolvência a todo o conjunto, em final de boca de boa persistência.
Desta colheita foram engarrafas 62.530 garrafas cabendo a esta o nº 031047, com um preço que rondou na altura de compra os 14€. Como alguém disse durante a prova, é um vinho feito e que ainda tem pernas para durar mais alguns anos em garrafa. Os 10 anos de vida que já leva, em nada o prejudicaram, antes pelo contrário, o vinho apresentou-se muito elegante, fresco e assente numa bela dose de complexidade. Foi servido a 14ºC atingindo o ponto ideal de consumo aos 18ºC.
17
Castas: Cabernet Sauvignon (90%), Merlot (10%) - Estágio: barrica de carvalho francês Allier e Nièvre durante 18/24 meses - 14% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz essencialmente fino e dono de uma boa complexidade, a denotar fruta do bosque de muito boa qualidade, destacando groselha preta, amoras e um ligeiro toque de ameixa (alguma compota presente). A passagem por madeira conferiu-lhe uma maior complexidade, tornou-o mais interessante e mais envolvente, invocando ligeira tosta e baunilha que dão seguimento a toque especiado (mais no campo das pimentas) bem patente durante a prova. A complementar surge a componente vegetal, mas um vegetal seco que opta por se acomodar ao que já se conhece, mostrando-se ligeiro e permitindo divagar ao lado de folhas de tabaco, algum mato rasteiro, e no final aquele bálsamo vegetal que remata a frescura sentida durante toda a prova.
Boca a mostrar um vinho de nobre estrutura e fino trato, com a fruta (amora, groselha negra e ameixa bem mais presente) a sentir-se bem fresca e a marcar presença de imediato, estando a barrica muito bem integrada, ao nível da prova de nariz. A delicada complexidade que mostra, vagueia entre o seu toque especiado e o vegetal, permitindo uma boa envolvência a todo o conjunto, em final de boca de boa persistência.
Desta colheita foram engarrafas 62.530 garrafas cabendo a esta o nº 031047, com um preço que rondou na altura de compra os 14€. Como alguém disse durante a prova, é um vinho feito e que ainda tem pernas para durar mais alguns anos em garrafa. Os 10 anos de vida que já leva, em nada o prejudicaram, antes pelo contrário, o vinho apresentou-se muito elegante, fresco e assente numa bela dose de complexidade. Foi servido a 14ºC atingindo o ponto ideal de consumo aos 18ºC.
17
3 comentários:
Hola Joao, o Marqués pra min é un dos mellores viticultores da Espanha. Este cabernet é un dos mellores exemplos desta variedade no noso pais. O seu Petit Verdot, creo que é o mellor exemplo de esta variedade sin xenero de duda na Espanha.
O Emeritus é un grandisimo vinho.
Saudos
Carlos
Olá João,
antes de mais parabéns pelo blog de que sou leitor atento e regular.
Queria informar que o último post que acedo é o de 31 de Dezembro e admito que já haja outros mais recentes.
Estes últimos de Dezembro só apareceram no meu computador (em casa e no trabalho) muito recentemente.
Não sei se alguém reportou este problema de delay na publicação/disponibilização de posts - se é que existe - mas a mim está-me a acontecer!
Um abraço,
Duarte Freitas
Caro Duarte
Por uma razão que ainda estou por entender, os posts que tinha agendados para irem entrando durante a altura do Natal, e fim de ano, não entraram na altura devida... dei por isto na altura mas quando tentei remediar o problema tal não me foi permitido, o resultado foi apagar o que tinha feito e recomeçar de novo no que toca a estes últimos posts entenda-se.
Assim desta maneira prevejo que durante esta semana fique tudo em ordem.
Abraço
Enviar um comentário