O que se pretende ao comprar um vinho para o dia a dia, se não a tentativa de obter a melhor relação/qualidade ao mais baixo preço, e que satisfaça minimamente as nossas pretensões. Mas na outra cara da moeda, olhamos directamente para os topo de gama, como os vinhos a abrir em ocasião mais especial, tentando encontrar neles a melhor qualidade possível.
No meio moram todos aqueles que por uma razão ou por outra, são caros para o dia a dia e não são topos de gama, acabando quase como esquecidos e na maioria dos casos sem que se entenda o porquê. O vinho em prova é o Monte do Castanheiro, produzido pela Quinta do Zambujeiro, um vinho cujo preço a rondar os 9€ não lhe permite, entenda-se um consumo diário, e ao mesmo tempo fica algo na sombra do irmão mais velho Zambujeiro. Este tal como outros, deve ser encarado como aquele vinho em que se pretende um meio termo a nível de qualidade/prazer sendo que neste caso está muito bem e recomenda-se vivamente a sua prova.
No meio moram todos aqueles que por uma razão ou por outra, são caros para o dia a dia e não são topos de gama, acabando quase como esquecidos e na maioria dos casos sem que se entenda o porquê. O vinho em prova é o Monte do Castanheiro, produzido pela Quinta do Zambujeiro, um vinho cujo preço a rondar os 9€ não lhe permite, entenda-se um consumo diário, e ao mesmo tempo fica algo na sombra do irmão mais velho Zambujeiro. Este tal como outros, deve ser encarado como aquele vinho em que se pretende um meio termo a nível de qualidade/prazer sendo que neste caso está muito bem e recomenda-se vivamente a sua prova.
Monte do Castanheiro 2006
Castas: 54% Aragonês, 30% Trincadeira, 12% Castelão, 4% Alicante Bouschet - Estágio: 12 meses barricas carvalho francês (30% novas) - 14% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média.
Nariz a mostrar um vinho cativante com ligeira complexidade, combinando fruta bem madura (morango, framboesa) com toques de compota e baunilha, caramelo de leite, num toque morno que abraça todo o conjunto, e que por vezes lembra uma tarte de frutos do bosque acabada de tirar do forno. No segundo plano apresenta-se com ligeiro floral/vegetal fresco, especiaria e tosta suave.
Boca com entrada frutada e presença de alguma compota, repetindo de certa forma o que se encontrou na prova de nariz, a confirmar os toques de baunilha que lhe conferem uma sensação de leve cremosidade, mostrando-se acompanhado de uma boa dose de frescura que envolve todos os encantos derivados da passagem por madeira. Afinado e harmonioso, termina em persistência média.
São 45.000 garrafas, com um preço que não deve andar longe dos 9€, revelando-se um investimento acertado para todos aqueles que sem gastar muito, querem apresentar um vinho com algum requinte num jantar mais aprumado. A marca da casa está aqui bem patente, com madeiras e fruta em grande harmonia, conjunto envolvente e a mostrar-se de fácil agrado.
15,5
Castas: 54% Aragonês, 30% Trincadeira, 12% Castelão, 4% Alicante Bouschet - Estágio: 12 meses barricas carvalho francês (30% novas) - 14% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média.
Nariz a mostrar um vinho cativante com ligeira complexidade, combinando fruta bem madura (morango, framboesa) com toques de compota e baunilha, caramelo de leite, num toque morno que abraça todo o conjunto, e que por vezes lembra uma tarte de frutos do bosque acabada de tirar do forno. No segundo plano apresenta-se com ligeiro floral/vegetal fresco, especiaria e tosta suave.
Boca com entrada frutada e presença de alguma compota, repetindo de certa forma o que se encontrou na prova de nariz, a confirmar os toques de baunilha que lhe conferem uma sensação de leve cremosidade, mostrando-se acompanhado de uma boa dose de frescura que envolve todos os encantos derivados da passagem por madeira. Afinado e harmonioso, termina em persistência média.
São 45.000 garrafas, com um preço que não deve andar longe dos 9€, revelando-se um investimento acertado para todos aqueles que sem gastar muito, querem apresentar um vinho com algum requinte num jantar mais aprumado. A marca da casa está aqui bem patente, com madeiras e fruta em grande harmonia, conjunto envolvente e a mostrar-se de fácil agrado.
15,5
2 comentários:
Caro Copo de 3
Ai está um vinho muito agradável do nosso Alentejo. Para terceira marca não está nada mal.
O ano passado tive oportunidade de fazer uma prova dos três vinhos da Herdade do Zambujeiro. Para além do sedutor e explosivo Zambujeiro 2004, fiquei muito bem impressionado com a segunda Marca o Terra de Zambujeiro apesar de para o seu posicionamento não ser um vinho muito acessível
Saudações do "Pontão das Vinhas"
Para bem do consumidor, os vinhos do Monte do Zambujeiro estão nivelados por cima, e correspondente preço na dita gama.
Imagino que o Zambujeiro como topo de gama que é, ofusque em larga escala o Terras de Zambujeiro e o que dizer do mais pequeno.
Mas se este Monte do Castanheiro já dá uma bela prova, os seguintes vêm em crescendo.
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