Depois de já aqui ter falado do Esporão Reserva branco 2008 e do Esporão Private Selection branco 2008, é altura do Reserva tinto 2007.
Marca de enorme consistência, surgiu na década de 80 e tem vindo cada vez mais a conquistar um lugar muito próximo junto ao copo do consumidor. Tanto o Reserva tinto como o branco, são vinhos que não deixam indiferente quem a eles se aproxima e prova, são vinhos que gozam de uma das melhores relações preço/qualidade do mercado nacional e que deveria ser olhados por muitos com a devida atenção. Agora com nova roupagem, pode-se dizer que muda por fora mas continua igual por dentro.
Marca de enorme consistência, surgiu na década de 80 e tem vindo cada vez mais a conquistar um lugar muito próximo junto ao copo do consumidor. Tanto o Reserva tinto como o branco, são vinhos que não deixam indiferente quem a eles se aproxima e prova, são vinhos que gozam de uma das melhores relações preço/qualidade do mercado nacional e que deveria ser olhados por muitos com a devida atenção. Agora com nova roupagem, pode-se dizer que muda por fora mas continua igual por dentro.
Esporão Reserva 2007
Castas: Aragonês, Trincadeira, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet - Estágio: 12 meses em barricas de carvalho Americano 70% e Francês 30%. Após o engarrafamento seguiram-se mais 12 meses de estágio em garrafa. - 14,5% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração média/alta.
Nariz com a madeira por onde passou a fazer-se sentir, mas sem exageros, envolvente na baunilha, tosta, fumo, tudo a levar-nos no sentido de uma boa integração com o conjunto. A fruta (framboesa, amora, ameixa) mostra-se bem madura e fresca, alguma geleia e toque floral, vegetal seco, mostrando um conjunto de boa complexidade com uma boa dose de frescura que lhe enche a alma.
Castas: Aragonês, Trincadeira, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet - Estágio: 12 meses em barricas de carvalho Americano 70% e Francês 30%. Após o engarrafamento seguiram-se mais 12 meses de estágio em garrafa. - 14,5% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração média/alta.
Nariz com a madeira por onde passou a fazer-se sentir, mas sem exageros, envolvente na baunilha, tosta, fumo, tudo a levar-nos no sentido de uma boa integração com o conjunto. A fruta (framboesa, amora, ameixa) mostra-se bem madura e fresca, alguma geleia e toque floral, vegetal seco, mostrando um conjunto de boa complexidade com uma boa dose de frescura que lhe enche a alma.
Boca a mostrar um vinho estruturado, com frescura a interligar a fruta e a madeira, sentindo-se ao mesmo tempo aquele aconchego temperado da planície Alentejana. A fruta aparece na forma que mostrou no nariz, compotada, fresca e de grande qualidade, num segundo plano marcado por alguma secura, que irá ao lugar com algum tempo de garrafa, direi mais 1 a 2 anos.
Um Esporão Reserva de encher as medidas a qualquer apreciador de bom vinho, muito bem feito, bastante apelativo, com uma madeira muito bem trabalhada e que apesar de uma piscadela de olho a um perfil mais actual, não deixa de ser uma compra bastante acertada, principalmente quando o Natal está à porta e não se pretende gastar muito dinheiro no vinho da consoada, ronda os 16€ em grande superfície comercial. 16,5 - 91 pts
1 comentário:
Bebi este vinho há pouco tempo (em Dezembro 2009) e não me soube nada bem.
Fiquei mesmo mal disposto, mas talvez fosse alguma coisa que comi a acompanhar.
Há alguns vinhos que me causam este efeito de enjoo: o Alabastro Reserva e os Cabeça de Burro mais recentes, por exemplo.
Se calhar sou alérgico a algum componente químico destes vinhos, que se tornaram demasiado industrializados.
Também me acontece o mesmo quando como comida temperada com ervas muito fortes em excesso.
Enfim, não quero desmerecer o vinho com as minhas reacções gástricas pessoais, mas que há vinhos mais em conta que me sabem melhor, isso há.
Se calhar bebi-o num mau dia, tenho de voltar a prová-lo.
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