Certos vinhos são tão interessantes que dispensam sempre qualquer tipo de apresentação, afinal de contas podemos dispensar escrever algumas palavras que apenas servem para encher e que se podem muito bem ir ler ao site do produtor. Desta maneira quem procura informação fica a conhecer não só o historial do dito produtor como também outros vinhos que ele produz, a história da quinta entre muitas outras coisas. Este é daqueles exemplos que não merece mais palavras que nos possam distrair do que mais interessa, a sua nota de prova:
Ázeo Reserva branco 2008
Castas: Vinhas Velhas e Viosinho - Estágio: passagem por madeira - 13,5% Vol.
Tonalidade amarelo citrino de concentração mediana.
Nariz fresco com toque de leve apetrolado, coeso e a mostrar uma muito boa presença mineral, algum vegetal e floral com fruta (citrino, tropical) bem madura e muita qualidade neste bouquet de delicada complexidade. A madeira aqui novamente muito bem, quase não se dá por ela, faz o papel que tem de fazer e confere aquele bafo que não chega a ser morno em segundo plano, uma leve tosta que lhe confere uma subtil cremosidade. Novamente é a frescura e aquele travo mineralidade que lhe toma as rédeas, com alguma especiaria pelo meio.
Boca de entrada bem fresca e com boa espacialidade, sintonia com a prova de nariz, presença de fruta e tosta num conjunto muito bem afinado e harmonioso no seu todo, com bela profundidade, acidez cítrica com fundo envolto em bela dose de mineralidade, em final longo e com boa persistência. Cheio e vigoroso, num todo muito agarrado à terra, ao terroir, às vinhas velhas que contribuíram para o seu nascimento.
É um Ázeo mais coeso, mais pleno de encantos e delicada harmonia mostrando-se um pouco mais sério dando a noção de que ainda se encontra em fase ascendente. A madeira um pouco mais presente, não muito e a fruta um pouco menos fresca mas mais sumarenta e uma complexidade que se mostra um pouco mais rica. Um belíssimo branco do Douro, muito sério e muito virado para a mesa. A produção não me parece ser muito grande e deve rondar as 2.000 garrafas com um preço que ficará a rondar os 18€.
17 - 93 pts
Castas: Vinhas Velhas e Viosinho - Estágio: passagem por madeira - 13,5% Vol.
Tonalidade amarelo citrino de concentração mediana.
Nariz fresco com toque de leve apetrolado, coeso e a mostrar uma muito boa presença mineral, algum vegetal e floral com fruta (citrino, tropical) bem madura e muita qualidade neste bouquet de delicada complexidade. A madeira aqui novamente muito bem, quase não se dá por ela, faz o papel que tem de fazer e confere aquele bafo que não chega a ser morno em segundo plano, uma leve tosta que lhe confere uma subtil cremosidade. Novamente é a frescura e aquele travo mineralidade que lhe toma as rédeas, com alguma especiaria pelo meio.
Boca de entrada bem fresca e com boa espacialidade, sintonia com a prova de nariz, presença de fruta e tosta num conjunto muito bem afinado e harmonioso no seu todo, com bela profundidade, acidez cítrica com fundo envolto em bela dose de mineralidade, em final longo e com boa persistência. Cheio e vigoroso, num todo muito agarrado à terra, ao terroir, às vinhas velhas que contribuíram para o seu nascimento.
É um Ázeo mais coeso, mais pleno de encantos e delicada harmonia mostrando-se um pouco mais sério dando a noção de que ainda se encontra em fase ascendente. A madeira um pouco mais presente, não muito e a fruta um pouco menos fresca mas mais sumarenta e uma complexidade que se mostra um pouco mais rica. Um belíssimo branco do Douro, muito sério e muito virado para a mesa. A produção não me parece ser muito grande e deve rondar as 2.000 garrafas com um preço que ficará a rondar os 18€.
17 - 93 pts
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