De uma selecção de uvas da casta Aragonez a que se adicionaram pequenas percentagens de Trincadeira, Alfrocheiro e Alicante Bouschet, obteve-se este vinho que fermentou em balseiro de carvalho francês Seguin Moreau com temperatura controlada e ligeira maceração. Após 6 meses em barrica de carvalho francês e americano e uma filtração grosseira foi colocado em garrafa. Uma maturação em garrafa nas caves da adega, garantiu um vinho mais equilibrado e atractivo, que se apresenta com 14% Vol.
Altas Quintas Crescendo tinto 2007
Nariz de fácil agrado e de bom aconchego, centrado na fruta madura (frutos silvestres e ameixas ) fresca e com alguma geleia, com aquela sensação de arredondamento derivado da passagem por madeira que pouco se nota, sem grandes desvarios, porta-se bastante bem e está bem integrada no perfil com notas fumadas, que se complementam com especiarias, ligeiro vegetal e cacau. Tudo muito bem embrulhado e pronto a beber num perfil "Novo" Alentejo muito bem feito e apelativo.
Boca com entrada fresca e saborosa, boa envergadura mostrando empatia com a prova de nariz, fruta madura e bem fresca, novamente o toque de geleia se faz notar com o amparo da barrica. O vinho tem muito boa presença durante toda a prova, mostrando-se bem delineado num todo muito prazenteiro, especiado, cacau e ligeira secura vegetal no final que mostra uma boa persistência final.
Este produtor é um caso muito sério de sucesso na empatia que os seus vinhos conseguem ter junto do consumidor, não é fácil ficar indiferente aos vinhos Altas Quintas e os Crescendo são um bom exemplo disso. O preço situa-se perto dos 8,5€ mostrando-se de igual modo como o branco... nem caro nem barato, fica no limbo, agora a qualidade e o prazer que dá isso é mais que certo. 16 - 90 pts
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