O Periquita foi reinventado, surge com novo disfarce, nova roupagem que o transforma noutro vinho mais ao gosto das línguas estrangeiras. Daquele vinho que ganhou nome da "Cova" onde nasceu pouco nos resta, daquele vinho que deu nome à casta por ser feito da mesma... pouco resta, tudo muda e tudo passa. Hoje o que nos cai no copo em jeito de Reserva é um tinto moderno, cheio de tiques massificados pela urbe e tanto que eu gostava de ter encontrado aqui um 100% Castelão de vinhas velhas. Deste Reserva o que salta à vista é um vinho moderno, pleno de equilíbrio e lascivo apontamento adocicado combinado pela fruta e barrica. Na boca replica tudo o encontrado no nariz, boa presença, gordo, redondo e com frescura, tudo muito tentador mas não deixo de pensar como o Periquita Clássico me deixa saudades. 90pts
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