Nascido e criado pela mão de sábios na Quinta das Bágeiras (Bairrada), onde Mário Sérgio Alves Nuno à muito elevado a produtor de culto, sediado em Fogueira e que desde 1989 nos fascina com vinhos fora de modas, com um perfil vincado por uma tradição que não é esquecida dentro daquelas paredes.
O Garrafeira branco estreou-se em 2001 e é daqueles vinhos que implora por tempo de garrafa, apesar do tempo que já esperou ele pede sempre mais, porque é com o tempo que ganha complexidade e requinte, é no tempo que se torna grandioso e único, adquire toda uma decadência Outonal que tão bem liga com grandes e nobres peixes assados no forno.
Faz a festa em copo largo este 2011 (garrafa 2891 de 3213), transpira Bairrada desde que nos cai no copo, muito citrino e algum alperce, com leve rezina, flores, ervas aromáticas com nota fumada da madeira por onde passou contribui com sensação de arredondamento, serenou-lhe o espírito. Boca a condizer com nariz, suculento com acidez presente onde se nota boa secura final, vinho que vai em crescendo. A revisitar daqui por um par de anos e que por coisa de 12€ a garrafa merece estar na garrafeira de todos aqueles que gostam de um grande vinho branco. 92 pts
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