Este não foi a primeira colheita do Vadio, mas não impede de associar o nome de Luís Patrão ao produtor de vinhos sediado no Alentejo de nome Herdade do Esporão onde também é enólogo. Porque razão vem isto à conversa ? Porque durante a prova deste belíssimo vinho que se encontra num grande momento da sua vida, se vislumbra um fio condutor que se sente tanto num lado como no outro. Será quase como que a assinatura do enólogo, ou seja, nota-se que a mão que os faz é a mesma embora neste caso o vinho respira Bairrada por todo o lado. Um Bairradino com toques de clássico e aqui a mostrar que o tempo apenas lhe fez bem. Quanto ao vinho, muito vivo e limpo, fruta carnuda com os silvestre e alguma cereja à cabeça, muita frescura, barrica (tabaco, café) perfeitamente integrada no conjunto com uma ponta de balsâmico com algum terroso/mineral lá ao fundo. Dito isto, dá um prazer tremendo a beber, aquela vontade de encher o copo para acompanhar com galhardia um óculo da aba (novilho) grelhado no carvão servido com batata a murro. 92 pts
08 agosto 2015
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário