É um dos novos clássicos do Alentejo, um vinho nascido na colheita de 1992 pelas mãos de João Portugal Ramos e que até à data soube como poucos conquistar o seu espaço. Mostrou desde sempre uma invejável consistência colheita após colheita aliando uma belíssima capacidade de aguentar a passagem do tempo. Se a tudo isto se juntar um preço que praticamente se manteve o mesmo, ronda os 10€, estamos perante um daqueles exemplares que ano após ano sabemos com o que podemos contar. Enquanto novo mora nele um certo toque de austeridade, aliando a boa frescura com o normal arredondamento dado pela passagem em madeira. É abraçado por notas de cacau e muita fruta vermelha, madura e limpa, especiaria no fundo. Estruturado com boa acidez, coeso, amplo e de boa persistência, cheio de nervo a dizer que ainda vai durar. 91 pts
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