Nascido na Quinta da Pigarça, em Cuba (Alentejo), criado com mestria em ancestrais talhas de barro, devidamente pesgadas. Na alma leva as castas Roupeiro, Antão Vaz, Arinto e Rabo de Ovelha, sendo neste caso um branco de 2017 onde a bonita tonalidade alaranjada invoca no imediato memórias de outros tempos. Complexidade e frescura notáveis num branco que debita muitos aromas da boa evolução, cêra de abelha, resinas, tons de fruta de caroço (alperce) e citrinos maturados, a envolvente é quase que rodeada de ervas de cheiro, flores de esteva, num conjunto com uma acidez que lhe dá uma vivacidade e vertente gastronómica tipica dos vinhos de talha. Novos tempos em que em vez de o vinho ser servido em jarro vindo da talha, vem em garrafa e ronda os 10€. A qualidade e a memória está toda bem presente, tal como o cariz gastronómico. Sirva a acompanhar uns rins com miolos e faça a festa. 92 pts
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