Copo de 3: Pago del Vicário Penta 2004

19 outubro 2007

Pago del Vicário Penta 2004

Em 2000 nasceu das mãos dos irmãos Antonio e Ignacio Barco, o projecto Pago del Vicário. O nome é fruto da fusão entre o nome do embalse situado perto da adega, e também pelo facto que um dos antepassados da família foi vicário de Ciudad Real.

A adega encontra-se a 9km do centro de Ciudad Real, a 600 metros de altitude, flanqueada pelo rio Guadiana e os primeiros afloramentos dos Montes de Toledo. Contando com 130ha de vinha, com sete castas, nas tintas: Tempranillo, Garnacha, Graciano, Merlot, Syrah, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot e para as brancas, Verdejo, Chardonnay e Sauvignon Blanc.

O vinho em prova é um Vino de la Tierra de Castilla, de nome Penta 2004, é a primeira colheita e assenta numa filosofia muito própria, sendo elaborado a partir de 5 castas (Tempranillo, Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Petit Verdot), 5 meses de estágio em carvalho francês e aos 5 sentido que pretende estimular. Processos como vindima nocturna ou estágio em barrica individualizado para cada uma das 5 castas, fazem parte deste Penta 2004 aqui em prova:


Pago del Vicário - Penta 2004

Castas: 48%Tempranillo, 30% Cabernet Sauvignon, 10% Merlot, 10% Syrah e 2% Petit Verdot - Estágio: 5 meses barrica carvalho francês - 14,5% Vol.


Tonalidade ruby escuro com laivos granadas tudo em concentração média.

Nariz a mostrar um vinho de intensidade média, algo fechado e cheio de torrados, caramelo, tabaco com toque de cereal torrado. Faz lembrar pão muito torrado, em que com o tempo liberta-se um pouco mais e dá lugar a fruta negra bem madura e fresca, toque floral com rosmaninho muito interessante em final balsâmico. Um vinho que mostra uma complexidade interessante, apesar de não deslumbrar quem prova consegue de alguma maneira dar o toque da sua graça.

Boca de entrada, bom corpo e estrutura média com toque fresco, fruta negra presente, corresponde em igual modo à prova de nariz, pão muito torrado a marcar a entrada de boca, restando um bom arredondamento, com ligeiro vegetal no final de boca, que se mistura entre especiaria e frutos secos torrados. Final de boca de boa persistência.


Um vinho a destacar-se pela diferença, boa qualidade para o preço e com uma vistosa produção de 52.800 garrafas a rondar os 5-6€ comprado no El Corte Ingles de Badajoz.

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