No concelho de Vila Nova de Foz Côa situa-se a vila de Muxagata, nome este que resulta da junção dos elementos do brasão da mesma, (O Mocho e a Gata), nome que evoluiu para Muxagata.
Foi este o local escolhido por Mateus Nicolau de Almeida para fazer os vinhos Muxagat.
Aqui em prova a sua versão branco e os tintos 2003 e o recente 2004:
Muxagat Branco 2005
Castas: Rabigato entre outras - Estágio: parte em barrica nova de carvalho francês - 13% Vol.
Tonalidade amarelo citrino de leve dourado e mediana concentração.
Nariz de boa intensidade a revelar frescura logo de início, a fruta madura marca presença com toques citrinos, maçã verde e ligeiro fruto tropical, boa ligação com baunilha e torrado da barrica, floral de segundo plano com recordação herbácea, de destacar toque mineral bem presente no conjunto.
Boca a mostrar-se bem estruturada, acidez marcante durante toda a prova mas sem ser mordente, boa frescura de conjunto, fruto presente em boa dose, mineralidade em bom destaque com final médio/longo de boa recordação.
Um vinho que ganha claramente em nariz e perde algo na boca, a destacar uma bela acidez em conjunto com uma mineralidade que invoca o Vale do Côa.
Com um preço a rondar os 8€ é um vinho bastante bem feito e a dar prazer durante a sua prova, uma aposta a conhecer.
15,5
Muxagat 2003
Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinto Cão e Tinta Roriz - Estágio: carvalho francês - 13% Vol.
Tonalidade ruby escuro de boa intensidade e concentração média.
Nariz de boa intensidade e complexidade, químico e vegetal de início com fruta mais escondida, com o tempo liberta-se a fruta vermelha e negra com boas notas de maturação e frescura, conjunto de torrado leve com fumo, caramelo de leite, uma mão de especiarias apesar de o suave vegetal se passear no copo durante toda a prova, o lado balsâmico ainda se mostra mas em plano discreto com um resultado final de boa harmonia entre madeira e fruta.
Boca com estrutura bem presente, sólido e consistente naquilo que nos apresenta, frescura presente de braço dado com a fruta bem madura, entrada macia, suave na passagem de boca que termina com uma ligeira secura vegetal que em nada incomoda, torrado e cacau fazem as honras finais com persistência final de bom ligeiro recorte balsâmico.
Um vinho muito afinado, com tudo no seu sítio e em grande forma, foge dos exageros de outros vinhos do Douro, com um preço a rondar os 11€ é um vinho que dá uma prova bastante agradável.
16
Muxagat 2004
Castas: Touriga Nacional, Tinta Cão, Tinta roriz e Touriga Franca - Estágio: 1 ano de barrica de carvalho francês - 13% Vol.
Tonalidade ruby escuro de boa tonalidade e concentração média/alta.
Nariz a mostrar boa intensidade, com mais fruta em destaque que na versão anterior, surge ligeiro floral com balsâmico em destaque de 2º plano, harmonia com notas de barrica, destaque para baunilha e fumo, com uma frescura a dominar o conjunto, sendo o resultado bastante apelativo.
Boca bem estruturada, o conjunto não se mostra tão sólido como o anterior, macio na entrada e na passagem de boca, a frescura está mais uma vez bem integrada no vinho, a acidez marca a sua presença em muito bom nível, algum toque herbáceo no final com final de persistência média/alta acompanhado de algum balsâmico de bom tom.
O resultado deste conjunto é um pouco diferente do 2003, apesar de se conseguir encontrar um fio condutor no perfil dos dois vinhos, este segue o bom nível da colheita anterior, o preço ronda os 15€.
16
Foi este o local escolhido por Mateus Nicolau de Almeida para fazer os vinhos Muxagat.
Aqui em prova a sua versão branco e os tintos 2003 e o recente 2004:
Muxagat Branco 2005
Castas: Rabigato entre outras - Estágio: parte em barrica nova de carvalho francês - 13% Vol.
Tonalidade amarelo citrino de leve dourado e mediana concentração.
Nariz de boa intensidade a revelar frescura logo de início, a fruta madura marca presença com toques citrinos, maçã verde e ligeiro fruto tropical, boa ligação com baunilha e torrado da barrica, floral de segundo plano com recordação herbácea, de destacar toque mineral bem presente no conjunto.
Boca a mostrar-se bem estruturada, acidez marcante durante toda a prova mas sem ser mordente, boa frescura de conjunto, fruto presente em boa dose, mineralidade em bom destaque com final médio/longo de boa recordação.
Um vinho que ganha claramente em nariz e perde algo na boca, a destacar uma bela acidez em conjunto com uma mineralidade que invoca o Vale do Côa.
Com um preço a rondar os 8€ é um vinho bastante bem feito e a dar prazer durante a sua prova, uma aposta a conhecer.
15,5
Muxagat 2003
Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinto Cão e Tinta Roriz - Estágio: carvalho francês - 13% Vol.
Tonalidade ruby escuro de boa intensidade e concentração média.
Nariz de boa intensidade e complexidade, químico e vegetal de início com fruta mais escondida, com o tempo liberta-se a fruta vermelha e negra com boas notas de maturação e frescura, conjunto de torrado leve com fumo, caramelo de leite, uma mão de especiarias apesar de o suave vegetal se passear no copo durante toda a prova, o lado balsâmico ainda se mostra mas em plano discreto com um resultado final de boa harmonia entre madeira e fruta.
Boca com estrutura bem presente, sólido e consistente naquilo que nos apresenta, frescura presente de braço dado com a fruta bem madura, entrada macia, suave na passagem de boca que termina com uma ligeira secura vegetal que em nada incomoda, torrado e cacau fazem as honras finais com persistência final de bom ligeiro recorte balsâmico.
Um vinho muito afinado, com tudo no seu sítio e em grande forma, foge dos exageros de outros vinhos do Douro, com um preço a rondar os 11€ é um vinho que dá uma prova bastante agradável.
16
Muxagat 2004
Castas: Touriga Nacional, Tinta Cão, Tinta roriz e Touriga Franca - Estágio: 1 ano de barrica de carvalho francês - 13% Vol.
Tonalidade ruby escuro de boa tonalidade e concentração média/alta.
Nariz a mostrar boa intensidade, com mais fruta em destaque que na versão anterior, surge ligeiro floral com balsâmico em destaque de 2º plano, harmonia com notas de barrica, destaque para baunilha e fumo, com uma frescura a dominar o conjunto, sendo o resultado bastante apelativo.
Boca bem estruturada, o conjunto não se mostra tão sólido como o anterior, macio na entrada e na passagem de boca, a frescura está mais uma vez bem integrada no vinho, a acidez marca a sua presença em muito bom nível, algum toque herbáceo no final com final de persistência média/alta acompanhado de algum balsâmico de bom tom.
O resultado deste conjunto é um pouco diferente do 2003, apesar de se conseguir encontrar um fio condutor no perfil dos dois vinhos, este segue o bom nível da colheita anterior, o preço ronda os 15€.
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3 comentários:
Belo branco! Vindo de um dos vales mais bonitos deste país! Elegante e mineral! Boas provas!!
Vinhos que nunca provei.
Hola Joao, xa te contestei as tuas preguntas no meu blog. Poñote entre os meus links de cabeceira.
Enhoraboa polo blog.
Obrigado pola tua visita
Carlos, Roco&Wines
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