Desta vez optei por recorrer ao meu baú das recordações, foi lá que encontrei este vinho do Dão, um vinho de um ano (1996) que deu origem a belíssimos vinhos em Portugal.
Chama a atenção o rótulo, um desenho que nos remete para outros tempos, consegue transmitir um ar de classicismo se é que o podemos dizer, diria mesmo um vinho que já não é destes nossos dias.
Proveniente de Santa Comba de Seia, bem perto de Tazem, vem este Quinta da Bica 1996.
Quinta da Bica 1996
Castas: tradicionais - Estágio: n/indicado - 13% Vol.
Tonalidade granada com ligeiro rebordo atijolado
Nariz de inicio a revelar um toque animal que se espanta com pouco tempo de espera. Revela depois aromas frutados bem maduros com suave compota (ameixa, bagas e amoras), tosta muito ligeira com couro presente, cacau e tabaco (caixa de charutos). Todo o conjunto remete para um perfil fino e aprumado, com notas de móvel antigo, tudo sem grandes complexidades. Com o tempo vai abrindo suavemente, como que fosse contando um conto e liberta musgo, mato seco, caruma de pinheiro e ligeiro mineral de fundo.
Boca com uma entrada fresca e ligeiramente frutada, torrado presente muito leve com toque de frescura e sedosidade, ainda que mostre ligeiro travo vegetal mostra uma interessante harmonia e equilíbrio na passagem de boca, não morrendo de imediato ou deixando muito a desejar.
Temos um vinho delicado e muito polido, certamente um vinho muito bem educado e cortês. Respira-se Dão, um perfil algo perdido no tempo e que não se encontra muito famoso nos dias de hoje, é o perfil a mudar ligeiramente a pedido dos novos consumidores.
Um vinho que custou 4,50€ e que se mostrou bastante interessante, capaz de evoluir bem no copo dentro das suas capacidades obviamente.
15,5
Chama a atenção o rótulo, um desenho que nos remete para outros tempos, consegue transmitir um ar de classicismo se é que o podemos dizer, diria mesmo um vinho que já não é destes nossos dias.
Proveniente de Santa Comba de Seia, bem perto de Tazem, vem este Quinta da Bica 1996.
Quinta da Bica 1996
Castas: tradicionais - Estágio: n/indicado - 13% Vol.
Tonalidade granada com ligeiro rebordo atijolado
Nariz de inicio a revelar um toque animal que se espanta com pouco tempo de espera. Revela depois aromas frutados bem maduros com suave compota (ameixa, bagas e amoras), tosta muito ligeira com couro presente, cacau e tabaco (caixa de charutos). Todo o conjunto remete para um perfil fino e aprumado, com notas de móvel antigo, tudo sem grandes complexidades. Com o tempo vai abrindo suavemente, como que fosse contando um conto e liberta musgo, mato seco, caruma de pinheiro e ligeiro mineral de fundo.
Boca com uma entrada fresca e ligeiramente frutada, torrado presente muito leve com toque de frescura e sedosidade, ainda que mostre ligeiro travo vegetal mostra uma interessante harmonia e equilíbrio na passagem de boca, não morrendo de imediato ou deixando muito a desejar.
Temos um vinho delicado e muito polido, certamente um vinho muito bem educado e cortês. Respira-se Dão, um perfil algo perdido no tempo e que não se encontra muito famoso nos dias de hoje, é o perfil a mudar ligeiramente a pedido dos novos consumidores.
Um vinho que custou 4,50€ e que se mostrou bastante interessante, capaz de evoluir bem no copo dentro das suas capacidades obviamente.
15,5
2 comentários:
Como não avançaste com a proposta, avancei eu. Próximo desafio colocado nas Krónikas Vinícolas.
Sem qualquer problema meu caro, the show must go on... o que interessa é não parar.
Enviar um comentário