É na Bago de Touriga que Luís Soares Duarte e João Roseira ambicionam fazer vinhos equilibrados, amigos da boa mesa e que expressem os terroirs únicos do mítico Vale do Douro.
Este Gouvyas Reserva Branco 2004 do qual foram engarrafadas 2980 garrafas sendo esta o nº2257, é um fiel exemplo dessa mesma ambição:
Gouvyas Reserva Branco 2004
Castas: Códega do Larinho, Rabigato e Viosinho - Estágio: 20 meses em barricas de carvalho francês com bâtonnage - 13,5% Vol.
Tonalidade amarelo citrino de leve tom dourado de média concentração
Nariz com bom impacto inicial, um pouco fechado inicialmente e a pedir tempo para se poder mostrar. É um vinho cheio, com a fruta bem madura (ananás, limão, pêssego) a ligar com as notas derivadas da madeira. Toque de baunilha em conjunto com amanteigado ligeiro, tudo muito bem estruturado com ligeiro torrado de fundo. Num segundo plano temos a componente floral em ligação com toques de relva fresca, a mostrar-se com boa dose de frescura ligada a um toque mineral, tudo isto num conjunto complexo e com alguma delicadeza.
Boca a revelar um vinho de corpo firme e bem estruturado, mostra entrosamento com a prova de nariz, redondo e a encher a boca, fruta bem presente em conjunto com tosta a baunilha. Sensação de untuosidade em bela harmonia, com acidez a dar boa frescura ao conjunto, fundo mineral com toque vegetal fresco, em persistência média/alta.
Temo então um branco de grande nível, no seguimento do Gouvyas Reserva Branco 2003. Mudando ligeiramente, talvez mais refinado, mais elegante e com a madeira mais interligada com os seus componentes. A revolução na qualidade dos nossos brancos está a mudar para melhor, e este é um grande exemplo. A beber ou guardar, com um preço a rondar os 15€ numa boa garrafeira.
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Este Gouvyas Reserva Branco 2004 do qual foram engarrafadas 2980 garrafas sendo esta o nº2257, é um fiel exemplo dessa mesma ambição:
Gouvyas Reserva Branco 2004
Castas: Códega do Larinho, Rabigato e Viosinho - Estágio: 20 meses em barricas de carvalho francês com bâtonnage - 13,5% Vol.
Tonalidade amarelo citrino de leve tom dourado de média concentração
Nariz com bom impacto inicial, um pouco fechado inicialmente e a pedir tempo para se poder mostrar. É um vinho cheio, com a fruta bem madura (ananás, limão, pêssego) a ligar com as notas derivadas da madeira. Toque de baunilha em conjunto com amanteigado ligeiro, tudo muito bem estruturado com ligeiro torrado de fundo. Num segundo plano temos a componente floral em ligação com toques de relva fresca, a mostrar-se com boa dose de frescura ligada a um toque mineral, tudo isto num conjunto complexo e com alguma delicadeza.
Boca a revelar um vinho de corpo firme e bem estruturado, mostra entrosamento com a prova de nariz, redondo e a encher a boca, fruta bem presente em conjunto com tosta a baunilha. Sensação de untuosidade em bela harmonia, com acidez a dar boa frescura ao conjunto, fundo mineral com toque vegetal fresco, em persistência média/alta.
Temo então um branco de grande nível, no seguimento do Gouvyas Reserva Branco 2003. Mudando ligeiramente, talvez mais refinado, mais elegante e com a madeira mais interligada com os seus componentes. A revolução na qualidade dos nossos brancos está a mudar para melhor, e este é um grande exemplo. A beber ou guardar, com um preço a rondar os 15€ numa boa garrafeira.
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2 comentários:
Também o provei (tenho o texto publicado no Pingas no Copo). Por caso também o achei mais afinado.com a madeira menos presente, menos evidente (mas dou de barato que possa estar enganado).
A nota que me ficou desta prova foi equilibrio, harmonia...
Muito bem feito com um casamento entre as várias componentes muito equilibrado.
Boas provas!
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