Entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico, a 25km a Noroeste de Lisboa, situa-se uma pequena zona vitícola muito antiga com produção a remontar ao ano de 1255, aquela que é a Região Demarcada (desde 1908) mais ocidental da Europa continental e a mais pequena região produtora de vinhos tranquilos do pais.
Colares foi ganhando fama com os seus vinhos já lá vai o tempo, a nomeada dos vinhos de Colares foi reforçada quando da violenta invasão da filoxera, que em 1865 iniciou a devastação de uma grande parte das regiões vinícolas de Portugal, não haver atacado as vinhas de Colares, para o que muito contribuíram as condições dos seus terrenos arenosos, em que o daninho insecto não conseguiu penetrar.
No entanto, sabe-se que quando, em 1255, D. Afonso III fez a doação do Reguengo de Colares a Pedro Miguel e a sua mulher Maria Estêvão os obrigou a plantar as videiras que ele mandara vir de França. Vê-se, assim, que desde o século XIII, o vinho de Colares tem carta de nobreza, sendo levado frequentemente às mesas reais.
O exemplar em prova é produzido pela Adega Regional de Colares que foi fundada em 1931, reunindo mais de 50% da produção da região e mais de 90% dos produtores da mesma, merecendo a sua adega uma visita atenta e os seus vinhos uma prova dedicada, pois fazem parte de um património que não se pode nem deve esquecer, os Vinhos de Colares.
Arenae Malvasia 2006
Castas: Malvasia de Colares - Estágio: breve estágio em madeiras exóticas - 11,5% Vol.
Tonalidade amarelo dourado de recorte esverdeado.
Nariz de intensidade média, airoso e fresco, com fruta madura de boa percepção onde o tropical se junta com toque de citrinos e maçã. Conjuga a fruta com ligeiro torrado derivado da madeira, em mistura com floral suave de flor de limoeiro, e um toque de mel à mistura. Tem sensação de iodo, o mesmo aroma que encontramos nas algas do mar, tudo isto em complexidade média.
Boca de entrada fresca e estruturada, corpo presente dentro do limite imposto pela sua graduação, mesmo assim o vinho comporta-se muito bem durante a passagem de boca, integro com toque de fruta (citrinos), mineral e um toque a pirolito oceânico, que colmata o final de boca de boa frescura e persistência.
Aposta mais na delicadeza e aprumo de aromas, sem as grandes exuberâncias encontradas noutras paragens, aqui temos um vinho de personalidade muito própria onde quem fala será o terroir que lhe deu origem. Um branco diferente que vale a pena conhecer, pois as modas aqui passam ao lado. O preço ronda os 8-9€ para as cerca de 4500 garrafas produzidas. Uma nota para a graduação deste vinho, quando nos dias que correm já encontramos brancos com 14% Vol. e até mais, este Malvasia tem apenas e só 11,5% Vol.
15,5
Colares foi ganhando fama com os seus vinhos já lá vai o tempo, a nomeada dos vinhos de Colares foi reforçada quando da violenta invasão da filoxera, que em 1865 iniciou a devastação de uma grande parte das regiões vinícolas de Portugal, não haver atacado as vinhas de Colares, para o que muito contribuíram as condições dos seus terrenos arenosos, em que o daninho insecto não conseguiu penetrar.
No entanto, sabe-se que quando, em 1255, D. Afonso III fez a doação do Reguengo de Colares a Pedro Miguel e a sua mulher Maria Estêvão os obrigou a plantar as videiras que ele mandara vir de França. Vê-se, assim, que desde o século XIII, o vinho de Colares tem carta de nobreza, sendo levado frequentemente às mesas reais.
O exemplar em prova é produzido pela Adega Regional de Colares que foi fundada em 1931, reunindo mais de 50% da produção da região e mais de 90% dos produtores da mesma, merecendo a sua adega uma visita atenta e os seus vinhos uma prova dedicada, pois fazem parte de um património que não se pode nem deve esquecer, os Vinhos de Colares.
Arenae Malvasia 2006
Castas: Malvasia de Colares - Estágio: breve estágio em madeiras exóticas - 11,5% Vol.
Tonalidade amarelo dourado de recorte esverdeado.
Nariz de intensidade média, airoso e fresco, com fruta madura de boa percepção onde o tropical se junta com toque de citrinos e maçã. Conjuga a fruta com ligeiro torrado derivado da madeira, em mistura com floral suave de flor de limoeiro, e um toque de mel à mistura. Tem sensação de iodo, o mesmo aroma que encontramos nas algas do mar, tudo isto em complexidade média.
Boca de entrada fresca e estruturada, corpo presente dentro do limite imposto pela sua graduação, mesmo assim o vinho comporta-se muito bem durante a passagem de boca, integro com toque de fruta (citrinos), mineral e um toque a pirolito oceânico, que colmata o final de boca de boa frescura e persistência.
Aposta mais na delicadeza e aprumo de aromas, sem as grandes exuberâncias encontradas noutras paragens, aqui temos um vinho de personalidade muito própria onde quem fala será o terroir que lhe deu origem. Um branco diferente que vale a pena conhecer, pois as modas aqui passam ao lado. O preço ronda os 8-9€ para as cerca de 4500 garrafas produzidas. Uma nota para a graduação deste vinho, quando nos dias que correm já encontramos brancos com 14% Vol. e até mais, este Malvasia tem apenas e só 11,5% Vol.
15,5
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