É até ao dia de hoje, em que escrevo, o primeiro vinho com a chancela Niepoort que após a sua prova não me deu vontade de ter mais umas garrafas por perto. O Diálogo branco colheita de 2011 é e continua a ser um branco que não me conseguiu despertar grandes emoções, não me conseguiu proporcionar algo que nasce ou deveria nascer com todos os vinhos, saber e poder proporcionar... prazer. Não lhe achei piada, não gostei da maneira algo vaga e sem grande definição como se tentou apresentar, não gostei da sensação do parece que tem mas não tem, da tentativa forçada e do amontoado de coisas (fruta, flores) que torna a prova complicada e sem graça, porque a sensação de volume até está presente, supostamente proporcionada por uma madeira onde terá andado. Mas é pouco definido, sente-se que tem alguma fruta que da delicada e parca consistência se perde no meio do palato, caindo nalgum buraco imaginário, em mediana persistência. Esperava algo mais deste vinho até pelos 5/6€ que custa, quem sabe pelo peso da marca, no final de tudo é um Diálogo que não apetece ter... 87pts
20 setembro 2012
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6 comentários:
Não consigo perceber o sistema de pontuação.
Diz bastante mal do vinho e pontua com 87 pts?
A escala começa em 0 ou em 80!?
Se tivesse gostado dava 92pts?
5% de diferença...
Realmente é verdade...
Depende das empresas...
Esclarecendo: A escala que se encontra disponível ali ao lado, começa nos 75 pontos inseridos no intervalo 75-84 : vinho simples e sem grandes pretensões. No seguinte patamar 85-89 : bom vinho, correcto e bem feito, mostra um pouco de carácter.
Se tivesse gostado tinha dito e não precisava de dar 92 pontos. Não disse mal do vinho, apenas disse as razões pelas quais não gostei, e não gostar não é dizer mal. Dito isto nada implica por sua vez que o vinho não tenha as suas qualidades.
Sobre a nota e tendo em conta outros vinhos provados, como não o achei pior que o Fiuza 3 Castas branco 2011 que dei 86 pontos ou mesmo o Sauvignon Blanc 2011 que teve 84 pontos, acabei por dar 87 pontos.
Anónimo 2
Depende sim se faz sol ou chuva, se o vizinho deixou queimar as torradas, depende do copo se estava cheio ou vazio, depende da temperatura de serviço, depende também do meu gosto pessoal, depende até se antes de provar o vinho o primeiro ministro discursou na TV.
Este tipo de escala faz-me lembrar os professores que até podiam ser maus a ensinar, mas davam 16 aos fracos, 17 aos razoáveis e por aí em diante.
Em resumo, os alunos gostavam deles.
PS.: costumo acompanhar o blog e continuarei a fazê-lo, mas na minha opinião a pontuação deveria ser mais estendida pela escala.
Obrigado e tomarei nota para reflexão futura.
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