Inserido na visita ao Festival do Vinho do Douro Superior, tive a oportunidade de conhecer mais de perto o projecto Mapa, cujo proprietário é o jornalista Pedro Garcias. O seu projecto nasceu vai para uma década, em 1999, com a compra das primeiras terras perto da aldeia de Muxagata (Vila Nova de Foz Côa), sendo que nos dias de hoje a exploração agrícola conta com duas quintas e cerca de 30 hectares. São vinhos ligados à terra como Pedro Garcias ia explicando à medida que se ia caminhando pelo vinhedo, dominado pelo xisto e com uma fantástica paisagem a servir de cenário. As primeiras colheitas vieram a público em 2009 com o tinto e 2010 com o branco onde predomina a casta Rabigato.
No total foram provados três vinhos, os brancos 2012 e 2013 e o tinto 2012, mostrando todos eles muita frescura com uma rusticidade muito própria que lhes assenta lindamente, nunca impedindo por sua vez uma muito boa prova nas duas versões. O branco cujo preço ronda os 8€, assenta num blend com destaque para a casta "local" Rabigato, sem passagem por madeira apenas com direito a battonnage. Já o tinto com preço a saltar para próximo dos 17€ mostra-se como Reserva, tem passagem durante 12 meses por carvalho francês. Todos eles a mostrarem ser uma aposta séria na qualidade e identidade, com boa margem de evolução em cave.
No total foram provados três vinhos, os brancos 2012 e 2013 e o tinto 2012, mostrando todos eles muita frescura com uma rusticidade muito própria que lhes assenta lindamente, nunca impedindo por sua vez uma muito boa prova nas duas versões. O branco cujo preço ronda os 8€, assenta num blend com destaque para a casta "local" Rabigato, sem passagem por madeira apenas com direito a battonnage. Já o tinto com preço a saltar para próximo dos 17€ mostra-se como Reserva, tem passagem durante 12 meses por carvalho francês. Todos eles a mostrarem ser uma aposta séria na qualidade e identidade, com boa margem de evolução em cave.
Mapa branco 2012
Com menos exuberância que o 2013, menos complexo e mais espaçado no que mostra, evidentes notas vegetais, perfume floral de flores de limoeiro, fruto tropical com invocações minerais em fundo. Boca com boa frescura, preenche o palato com presença de corpo mediano cheio de sabor com uma ligeira quebra no final. 90 pts
Mapa branco 2013
Melhor definição de aromas em relação ao 2012, mais sério e afinado com toques minerais acompanhados de aromas citrinos, tropicais envoltos num toque de calda, com folhas de limoeiro cheio de frescura. Boca a condizer, num vinho cheio de frescura, com nervo, ligeira austeridade no palato, a battonnage a que teve direito arredondou-lhe ligeiramente os cantos, fresco, harmonioso e em grande forma. 91 pts
Mapa Reserva 2012
Feliz surpresa este novo Reserva, cheio de fruta silvestre madura e fresca, raça com complexidade e aquele toque mais agreste a combinarem muito bem com uma harmonia e frescura que o envolve por completo. Boa profundidade de aromas, a barrica fez o seu trabalho sem deixar rasto, dando lugar para que a fruta brilhe como deve ser. Na boca replica o prazer da prova de nariz, fresco, arredondado mas com muita e generosa fruta a combinar com pimenta preta, toque mineral mais rude. Uma bela surpresa que acompanhou uma perna de cabrito no forno. 92 pts
Feliz surpresa este novo Reserva, cheio de fruta silvestre madura e fresca, raça com complexidade e aquele toque mais agreste a combinarem muito bem com uma harmonia e frescura que o envolve por completo. Boa profundidade de aromas, a barrica fez o seu trabalho sem deixar rasto, dando lugar para que a fruta brilhe como deve ser. Na boca replica o prazer da prova de nariz, fresco, arredondado mas com muita e generosa fruta a combinar com pimenta preta, toque mineral mais rude. Uma bela surpresa que acompanhou uma perna de cabrito no forno. 92 pts
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