Lembro-me dos vinhos Fiuza como sendo dos primeiros vinhos do Ribatejo que bebi e gostei, quem é que não se lembra do fantástico Reserva 1996. Depois o tempo foi passando e fui conhecendo mais do que se fazia por aquela região, hoje denominada como Tejo. A realidade é que voltando aos vinhos da Fiuza parece que a emoção já não é a mesma, poderei ser eu que esperava algo a mais onde não se encontra. O certo é que quando vejo Alicante Bouschet no rótulo associado a Reserva, algo em mim desperta a curiosidade e a vontade de ter e encontrar ali mais um belo vinho da casta. O resultado é mais um vinho feito para cumprir os mínimos de agradar ao consumidor, para aquele que tanto se dá ser Cabernet ou Syrah, bebe e sabe-lhe bem. E o vinho em causa é isso mesmo, bebe-se e sabe bem, mas podia dizer outra coisa qualquer que continuava a beber-se e a saber bem. 90 pts
04 outubro 2018
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3 comentários:
Faz honra à casta ou é apenas mediano e fácil de agradar?
É um tinto fácil de agradar, não encontrei nele a pujança e a garra que procuro nos vinhos da casta produzidos no Alentejo por exemplo.
Qual é o ano ideal para abrir esta garrafa? Obrigado.
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