Copo de 3: Crasto 2006

11 dezembro 2007

Crasto 2006

Situada na margem direita do Rio Douro, entre a Régua e o Pinhão, a Quinta do Crasto, é uma propriedade com cerca de 130 hectares, dos quais, 70 são ocupados por vinhas.
Com localização privilegiada na Região Demarcada do Douro, é propriedade da família de Jorge e Leonor Roquette há mais de um século. Tal como as grandes Quintas do Douro, a sua origem remonta a tempos longínquos (o nome CRASTO, deriva do latim castrum, que significa um Forte Romano).
As primeiras referências conhecidas referindo a Quinta do Crasto datam de 1615, tendo sido posteriormente incluída na primeira Feitoria juntamente com as Quintas mais importantes do Douro. Um Marco Pombalino datado de 1758 pode ser visto na Quinta.
Logo no início do século XX, a Quinta do Crasto foi adquirida por Constantino de Almeida, fundador da casa de vinhos Constantino. Em 1923, após a morte de Constantino de Almeida foi o seu filho Fernando de Almeida que se manteve á frente da gestão da Quinta dando continuidade á produção de Vinho do Porto da mais alta qualidade.
Em 1981, Leonor Roquette (filha de Fernando de Almeida) e o seu marido Jorge Roquette assumiram a maioria do capital e a gestão da propriedade e com a ajuda dos seus filhos Miguel e Tomás deram início ao processo de remodelação e ampliação das vinhas bem como ao projecto de produção de vinhos de mesa pelos quais a Quinta do Crasto é hoje amplamente conhecida.
Informação retirada do site da Quinta do Crasto.

Crasto 2006
Castas: Tinta Roriz, Touriga Nacional, Tinta Barroca e Touriga Franca - Sem estágio em madeira - 14% Vol.

Tonalidade granada escuro de média concentração.
Nariz jovem e com a fruta (vermelha) a ter todo o protagonismo em conjunto com notas de especiarias e compota. Mostra veio vegetal em sintonia com aroma que nos remete para fumo e toque mineral de fundo. Sem grande complexidade de conjunto.
Boca de estrutura média, boa frescura com a fruta muito madura a mostrar as suas qualidades, vegetal presente com especiaria, revelando boa sintonia entre a prova de nariz e a prova de boca. No conjunto mostra-se equilibrado, com boa passagem de boca, afinado e fresco, sem grande complexidade, final de boca médio.

É uma belíssima entrada na gama de um dos melhores produtores de vinho em Portugal. O preço ronda os 9-10€ não se mostrando muito acessível para um vinho de consumo a curto/médio prazo.
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4 comentários:

Anónimo disse...

Pessoalmente, acho que este vinho não merece o preço atribuido, pois encontra-se no mercado vinhos muito superiores pelo mesmo preço. Preço/qualidade deixa muito a desejar.
Um apreciador dos Douros.

Luis Prata disse...

Do vinho não teço comentários porque não conheço. Gosto da introdução que o João tem introduzido nos últimos textos, dão um excelente enquadramento e mais visibilidade ao leitor.

1 Abraço

prtbarata disse...

Eu pessoalmente gosto deste vinho e tenho acompanhado a sua evolução ao longo das suas colheitas e também tenho gostado, pois penso que tem sido positiva...

Pingas no Copo disse...

Comparando com o Vallado que pertence ao mesmo campeonato diria, sem qualquer problema, que este Crasto perde por muitos.

 
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