Foi um trabalho de paciência que levou o proprietário a implantar uma rede de canalização de 100 Km, com água proveniente do degelo dos Pirenéus, de seguida constrói uma aldeia para dar alojamento aos seus trabalhadores, plantou cereais e árvores de fruto para dessanilizar o solo e instalou um completo sistema de irrigação. Apenas depois da completa recuperação do solo, o projecto da vinha avançou.
A primeira adega foi construida em 1918 sendo que em 1988 foi alvo de ampliação, contando hoje em dia com 2.245 ha de vinhedo pertencentes à D.O. Costers del Segre.
Raimat Chardonnay 2006
Castas: 100% Chardonnay - Estágio: inox - 14% Vol.
Tonalidade amarelo citrino algo pálido
Nariz de intensidade média/baixa tal como a sua complexidade que não permite o vinho mostrar-se muito. Tem uma frescura suave aliada a fruta (ananás, pêra) bem madura com toque tropical. Em segundo plano tem uma nuance floral muito sumida com leve acompanhamento vegetal, tudo mais que directo e mesmo muito espremido.
Boca em sintonia com o nariz, um vinho parco em qualidades, simples e correcto, corpo mediano em fraca estrutura. Consegue mostrar alguma fruta embrulhada em toque fresco e pouco mais que isto. Final de boca curto com travo entre mineral/vegetal.
Um vinho que pelo que custou, cerca de 5€, foi uma má compra. O vinho não reflecte o melhor que a casta em causa tem para nos oferecer, dá uma imagem pálida e pouco motivadora, apesar de correcto e bem feito. Pelo mesmo preço ou até um pouco menos, temos vinhos Chardonnay muito superiores feitos em Portugal.
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4 comentários:
Sempre olhei para esse chardonnay a pensar que era "alguma coisa de jeito". Ainda bem que não gastei eu o dinheiro.
Abração
É o que eu chamo de serviço ao consumidor :)
Pronto, ora aí está um vinho estrageiro que é diferente... :-D Objectivo cumprido :-))
A única diferença é que é mais caro e com uma qualidade inferior a por exemplo um Quinta de Cidro Chardonnay ou Fiuza Chardonnay, Quinta do Alqueve Chardonnay ou o Casal da Coelheira Chardonnay.
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